sexta-feira, 7 de março de 2008

De olho na cunhadinha

- Autor desconhecido

Minha namorada e eu estávamos juntos há mais de um ano, por isso decidimos nos casar. Só havia uma coisa que me chateava: era a irmã mais nova dela. A minha futura cunhada tinha 20 aninhos e só usava mini-saias que deixavam à mostra um par de coxas que me deixavam louco. O bum-bum? Puta-que-pariu! Durinho, redondinho, arrebitado, outra tesão! E os seios, então? Como duas maçãs nacionais, firmes, do tamanho certo! A diabinha tinha a mania de sempre vir se abaixar na minha frente quanto eu estava sentado e ficar me olhando, bem de frente, ora mordendo a ponta da língua, ora molhando os lábios com ela, olhando-me desafiadoramente, com um ar atrevido emoldurado por um sorriso maroto que mal deixava ver seus dentes cerrados e deixando antever, por sob a camiseta decotada, os prazeres da sua macieira.

Um belo dia saí mais cedo do trabalho, passei na gráfica e retirei os convites de meu casamento. Fiquei ansioso para mostrar à minha noiva, daí que fui à casa dela, só que ela e seus pais haviam saído e deveriam demorar ainda umas duas horas para voltar, disse-me a minha cunhadinha, que me atendera, convidando-me, em seguida, para entrar e esperar por eles enquanto via com ela o filme que passava na TV.

Estávamos os dois assim, lado a lado, vendo um filme qualquer na tv, quando, de repente, para meu espanto, virou-se para mim, segurou a minha cabeça pelas faces e a virou na sua direção. Ficamos olho-no-olho. Suas mãos fervilhavam de tão quentes que estavam, o que também me fez fervilhar imediatamente, ainda mais intensamente do que ela. Então, alisando suavemente o meu rosto, enfiando os seus dedos por entre os cabelos das minhas têmporas e prolongando essa carícia até às minhas orelhas e nuca, me disse, candidamente, de uma forma que quase parecia um rogo, uma imploração: “- Em breve você estará casado e eu sempre o admirei muito. E sinto algo por você que é mais do que uma curiosidade íntima, pessoal. É um desejo represado e amordaçado de abraçá-lo, de acariciá-lo, de beijá-lo; desejo também ser abraçada, acariciada e beijada por você. E isso tem de se feito antes de você se casar, tem de ser feito agora, que estamos sozinhos! Porém, tudo numa boa, sem sexo, mas... pelados!”.

Fiquei estatelado! Minha cabeça rodou! E nós dois sozinhos naquela casa... Não consegui pronunciar uma única palavra!

“- Vou subir para o meu quarto. Venha comigo!”

Fiquei parado onde estava enquanto ela subiu a escada e lá no alto parou, virou-se para mim, tirou a camiseta, a mini-saia, a calcinha e atirou tudo na minha direção.

Fiquei onde estava por um momento, petrificado, com as pernas tremendo, com uma tremenda sensação de que ia bancar o Zé Mané se não atendesse o pedido dela, mas completamente perdido na dúvida de saber realmente o que fazer. Meu rosto queimava, meu coração parecia que ia explodir e eu tinha a nítida sensação de que ouvia as suas batidas. Minha respiração tornou-se ofegante. Na verdade, eu arfava como um corredor de 10.000 metros no final da prova. Então, olhei para teto, respirei profundamente, virei-me e fui em direção à porta da frente da casa. Abri-a, saí e caminhei em direção ao meu carro.

Qual não foi a minha surpresa ao dar de cara com o meu sogro encostado nele e que não teve tempo de disfarçar que chorava pois começou a esfregar os olhos numa cena algo patética.

E enxugando ainda algumas lágrimas que vertiam, me disse: "- Severino! Estamos muito contentes que tenha conseguido passar no nosso pequeno teste com a sua cunhada! Não podíamos pedir um melhor homem, sério e respeitador para nossa filha. Bem-vindo à família”.

E eu? Ora! Cunhei para a humanidade uma frase que se tornará imortal: - GUARDE SEMPRE OS PRESERVATIVOS NO CARRO!

- I bibida prus músicus!

Um comentário:

Bruna Garcia disse...

Nossaa...hahah....muuuito bom este texto!!...Parabens!!...ri litros aki!! ;)