sexta-feira, 30 de maio de 2008

O forrozão com a banda West Brasileiro

No Celeiro, neste sábado,

31.05.2008, das 23:00 às 04:00 horas da madrugada,

a empolgação de todos estará por conta da banda


West Brasileiro


No intervalo, o DJ Brown Jr. cuidará para que a moçada
não perca o pique e saia do compasso da música.


Com a sua parafernália eletrônica,
parecendo uma parte da sala de lançamento de foguetes da NASA,
Brown Jr. regula tudo pro rebu não deixar de rolar.


Preços para o forrozão do Celeiro:


Cavaleiros R$ 10,00, Damas R$ 6,00


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Mês de Junho: Grandes festas juninas no Celeiro! Aguardem a programação!


- I bibida prus músicus!

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Esperança para diabéticos

A medicina avança e traz esperança para quem tem diabetes tipo 2. Cientistas desenvolveram um aparelho que estimula o aumento de insulina pelo pâncreas, controlando assim a doença.

A nova técnica foi apresentada nesta quinta-feira, em São Paulo, para especialistas da América Latina.

Emílio Ramalho de Abreu emagreceu dez quilos. O colesterol voltou ao normal. E o mais importante: a taxa de glicemia - que indicava que ele era um diabético - voltou à normalidade. "Na época, eu estava com uma glicemia um pouco alta, uma obesidade abdominal", lembra o universitário.

Ele não tomou remédios, nem parou de comer massa e açúcar; simplesmente se submeteu ao procedimento médico que durou 30 minutos. Através de uma endoscopia, foi colocado no duodeno dele um tubo de plástico de 60 cm fazendo uma ligação direta entre o final do estômago e o meio do intestino delgado.

Os especialistas descobriram que o mais importante é evitar o contato do alimento com o início do intestino delgado. “O alimento sai do estômago e entra no tubo, na primeira parte do intestino delgado. Então, ele está dentro do tubo; ou seja, não há contato; mais rapidamente ele chega à parte final do intestino e isso tem um efeito positivo na produção de insulina no pâncreas”, afirma o gastroenterologista Almino Cardoso Ramos.

Repórter: Sempre se pensou que era o pâncreas unicamente o responsável pelo diabetes. Não é bem assim?

Dr. Almino: Não é bem assim. São teorias novas, mas são teorias muito consistentes, que estão embasadas em estudos feitos em animais. Agora nós chegamos ao uso do produto no homem.

O método está sendo apresentado num simpósio internacional com uma endoscopia transmitida ao vivo do Chile. O método foi desenvolvido nos EUA com experiências em animais, oito anos atrás. E a equipe do doutor Almino Ramos fez as primeiras experiências em humanos no Brasil. Ele coordenou os 100 procedimentos feitos até agora no Brasil, Chile, Holanda e EUA.

“Os resultados são que 80% aonde colocamos o dispositivo têm uma melhora total do diabetes. Total. Não precisa nem tomar remédio e nem fazer regime; eles têm uma vida normal depois de colocar o dispositivo”, garante o gastroenterologista.

Este método funciona apenas para pacientes com diabetes tipo dois, o diabetes adquirido. Ele ainda não está disponível no mercado, por enquanto, mas os médicos estão selecionando 20 pacientes do Hospital das Clínicas, em São Paulo, que vão receber esse tratamento nos próximos meses.

Os médicos acreditam que até o fim do ano a nova técnica estará no mercado.


- Matéria transmitida pelo Jornal Hoje, da Rede Globo, em 15.05.2008 (veja o vídeo) e publicada aqui.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Governo aperta cerco contra ONGs

Com esse título, o Jornal do Brasil de ontem, domingo, publica na página A14 matéria de seu redator Vasconcelos Quadros, de Brasília, cujo texto é uma denúncia oficial clara do governo às atividades de certas “suspeitíssimas ONGs estrangeiras, que estão fazendo surgir no Brasil um inédito sentimento de preconceito racial contra os índios", conforme alertava Sandra Cavanlcanti, ex-deputada e atual Secretária Municipal de Projetos Especiais do Rio de Janeiro, em artigo originalmente publicado no Jornal do Brasil em 21 de abril de 2000 e que também publiquei no meu blog em 21/abril pp, tudo em comemoração aos aniversários da data do descobrimento do Brasil em seus devidos tempos.

Quem não teve oportunidade de ver e ler a matéria no JB, aqui vai:

- Clica nas imagens para ampliá-las.










































- Se precisarem de mais um borduneiro, contem comigo!

sábado, 24 de maio de 2008

As três últimas sobre o petróleo na Bacia de Santos

Petrobrás confirma mais uma descoberta na Bacia de Santos

AE - Por meio de nota, a Petrobrás confirmou na noite de 21/05 que foram encontrados indícios de petróleo na área do pré-sal no bloco BM-S-8, que vem sendo chamado de Bem-Te-Vi. A área, localizada na Bacia de Santos, é operada pela Petrobras (66%) em parceria com a americana Shell (20%) e a portuguesa Galp Energia (14%).

Segundo a nota, o poço pioneiro teve a sua perfuração concluída no dia 18, na profundidade de 6.773 metros , está localizado a cerca de 250 quilômetros da costa do Estado de São Paulo, em águas onde a profundidade é de 2.139 metros.

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Nova descoberta pode elevar Brasil a potência petrolífera, segundo o The Wall Street Journal

BBC Brasil - O jornal americano The Wall Street Journal publicou em sua edição de ontem que a nova descoberta de petróleo na Bacia de Santos, anunciada na quarta-feira, "esquenta especulações" sobre a ascensão do Brasil ao grupo dos grandes exportadores globais e de que o país tem reservas suficientes para "aliviar a pressão sobre os crescentes preços do petróleo".

Segundo a reportagem, "a descoberta é a última em uma série de ações bem sucedidas da empresa, aumentando as esperanças de que o Brasil será a nova grande novidade em petróleo global".

"Com o preço do petróleo batendo novos recordes, grandes descobertas no Brasil iriam aumentar o otimismo da indústria energética de que o país poderia suprir petróleo suficiente para manter o ritmo da crescente demanda", diz o jornal.

"Nas negociações na quinta-feira, na Bolsa de Nova York, o preço do barril caiu US$ 2,36, ou 1,8%, para US$ 130,81 o barril, em parte diante da perspectiva de maior suprimento vindo do Brasil", afirma o The Wall Street Journal.

Segundo o jornal, as descobertas seriam especialmente bem-vindas nos Estados Unidos, garantindo uma nova fonte de petróleo em seu hemisfério.

"O foco de atenção é a Bacia de Santos, uma série de campos de petróleo potenciais enterrados sob milhas de águas ocêanicas, terra e uma teimosa camada de sal. A perfuração exploratória em diferentes campos produziu petróleo bastante similar, alimentando uma excitante nova teoria: de que a bacia pode ser um contínuo mega-depósito de petróleo."

A matéria do jornal afirmou, no entanto, que apesar do otimismo, observadores dizem que há boas razões para ceticismo.

"A exploração e a extração de petróleo em águas super-profundas são uma empreitada cara e arriscada. O sal que fica sobre os potenciais campos soma desafios técnicos porque muda de lugar e é propenso a mudanças bruscas de pressão. E apesar dos avanços na tecnologia de imagens geológicas, é impossível saber a quantidade e a qualidade do petróleo escondido em um depósito até que ele comece a jorrar - um processo que leva anos."

Mas, segundo o jornal, os investidores não estão esperando para apostar neste potencial. A fatia da Petrobras negociada publicamente aumentou tanto este ano que o valor de mercado da companhia ultrapassou o de empresas de nomes conhecidos, como a General Electric e a Microsoft.

Segundo a reportagem, só com as reservas já encontradas o Brasil, provavelmente, chegaria ao topo dos exportadores latino-americanos.

"Para um país que começa a abandonar seu passado como país em desenvolvimento volátil, tanta bonança pode ser bom ou ruim. O dinheiro do petróleo vai encher os cofres do governo, mas também pode deixar o Brasil tentado a adotar hábitos esbanjadores de outros grandes exportadores de petróleo", conclui o The Wall Street Journal.

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"Não há limite para os preços do petróleo", diz Chávez

EFE - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmou ontem em Brasília que a economia mundial deve se acostumar aos altos preços do petróleo, que se mantêm acima dos US$ 130 no mercado internacional, porque "não se pode falar em limites".

"Poderíamos falar de limites quando a Venezuela propôs aquele conjunto de preços - mínimo de US$ 22 por barril e máximo de US$ 28 - que esteve funcionando bem até a invasão do Iraque, que o pulverizou", disse Chávez à Agência Efe.

"Agora não há limite", ratificou o governante, cujo país possui as maiores reservas de petróleo do mundo ocidental.

Ao ser questionado sobre as preocupações de especialistas que temem que o alto preço do petróleo provoque sérios impactos na economia internacional, como aconteceu na década de 1970, Chávez disse que os países desenvolvidos já assimilaram o impacto.

"A economia mundial tem de assimilar esse preço, assim como nós, nossas economias, temos de assimilar os altos preços das maquinarias agrícolas, dos equipamentos médicos e dos remédios", comentou.

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Compro foguetes ou fico com a barba de molho?

sexta-feira, 23 de maio de 2008

O arrasta-pé do Forró G3

No Celeiro, neste sábado, 24.05.2008, das 23:00 às 04:00 horas da madrugada, a empolgação de todos estará por conta da banda

Forro G3

Formado pelos irmãos Giovane, Gilcimar e Giva, grupo acaba de colocar no mercado o CD “Forró G3 Ao Vivo - Volume 1”

Preços para o arrasta-pé do Celeiro:
Cavaleiros R$ 10,00, Damas R$ 6,00

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Próximo forrozão no Celeiro,
pra você não deixar de marcar na sua agenda:

31.05, Sábado – West Brasileiro

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Programe-se! Reúna a sua turma e prepare-se para armar o maior barraco de alegria nos forrozões do Celeiro!

- I bibida prus músicus!

Requiem in pacem, Jefferson Péres!

iG - O senador Jefferson Péres (PDT - AM), de 76 anos, morreu às 6h30 desta sexta-feira, em Brasília, vítima de um ataque cardíaco fulminante em sua casa, em Manaus, cidade onde seu corpo está sendo velado, no Palácio do Governo.

Na última quarta-feira, Jefferson Péres fez seu último pronunciamento em Plenário, quando afirmou que o debate sobre a internacionalização da Amazônia deve ser enfrentado com bom humor e que os brasileiros não devem reagir de modo enraivecido a menções a respeito do tema .

O presidente do Senado, Garibaldi Alves, tão logo soube da morte de Jefferson Peres, dirigiu-se ao Congresso onde disse que "Péres será sempre lembrado por sua atuação como um combatente em defesa da democracia e da Amazônia. Perdemos um grande senador, um grande homem público, um homem dedicado à defesa da nossa democracia. Era um dos sustentáculos da coluna vertebral do Senado. Um grande pregador, um grande peregrino em defesa da ética. Será sempre lembrado pela maneira como defendia a prevalência dos valores éticos na cena política".

Já o ministro do Trabalho Carlos Luppi disse que "o PDT perde um homem que tinha coerência muito forte, ético, leal, um grande dirigente. Perde alguém que nunca vamos conseguir substituir. Frágil na estrutura física, mas forte nas convicções".

Filiado ao PDT desde 1999, Jefferson Péres era o atual líder do partido no Senado. Ele foi candidato à vice-presidência nas eleições de 2006, na chapa do também senador pedetista Cristovam Buarque, do Distrito Federal.

- Opiniões e palavras com as quais concordo inteiramente.

- Me sinto órfão, outra vez neste mês, pela perda de mais uma esperança e de um exemplo de que um dia a dignidade reine neste país.

A frescura da DOVE!

Não! Não é nenhuma gozação minha! É a tradução do título do post em inglês (The Freshness of a Dove!), onde a DOVE (leia-se UNILEVER) apresentou a sua nova linha de produtos reais para mulheres reais (nada de manequins magras e conhecidas, nojentas, subnutridas, algumas realmente gostosas).

Para isso, exibiu em seus comerciais uma meia dúzia de gatonas enjoaaaaadas, quando as mesmas passaram por momentos inesquecíveis, verdadeiros auês de esnobismo de suas vidas. Dêem só uma olhadinha nelas!




(Esta dondoquinha aqui embaixo, com essa carinha de Chapeuzinho Vermelho, ou da Branca de Neve, deve ser de outra coleção da DOVE – talves da Play-Boy, vai saber!)

Enfim, pra quem gosta de mulheres com garantia de funcionamento duradouro, como as mostradas aqui, com suas carinhas instigantes e desafiantes, cada uma parecendo mais sapeca do que a outra, mas que na verdade devem ser tratadas como genuínas bombas nucleares, basta ir nos steites e trazer de lá alguns pacotes daquelas alquimias para presentear os motivos das suas insônias.

Outra coisa espetacular que a DOVE fez recentemente para promover outra linha de seus produtos é o comercial onde se realiza uma verdadeira transformação - evolução, melhor dizendo – de uma gata para uma pantera. Nem Darwin contou com tal fenômeno, em apenas alguns minutos! Tenho certeza de que todo mundo irá gostar desse vídeo!

- I bibida prus músicus!

- Brigadu, Francine!

- Matéria publicada originalmente por mim no meu blog Opaquió, em 10.03.2007, e que não poderia deixar de o ser também aqui no Norrival, porque o acho bacana, porque o acho legal, e porque quero sempre ter um acesso mais rápido com todas as matérias que publiquei lá. Devagar, devagar, devagarinho, transfiro tudo de lá pra cá! Saravá, minha irmã!

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Feijoada Papagoiaba

















Não é à toa que a feijoada é um dos pratos preferidos pelos brasileiros, senão o mais popular de todos, e comigo não tem aquela dela ser servida apenas aos sábados, em restaurantes, tampouco somente aos domingos, em nossas casas. Para comer uma feijoada, qualquer dia da semana pode se tornar um dia ideal, realmente especial, dentro ou fora do meu calendário.

Também pudera! Não existe, no mundo inteiro, visão mais bela do que aquela de uma bela mesa toda arrumadinha, que cheira longe, ostentando um monte de tigelas de barro, onde a maioria dos seus conteúdos fica borbulhando sobre o calor de alguma chama que teimosamente as sapeca pelos seus fundilhos. É um mosaico de tonalidades distintas e contrastantes, próprio, inimitável e de identificação imediata, onde as cores preta, do feijão, a vermelha ou marrom, das próprias tigelas, a verde, da couve, a amarela, da farofa e da laranja e a branca, do arroz, se aglutinam numa das harmonias mais espetaculares de combinação de tons que nem a imaginação de Van Gogh teve a capacidade, a audácia ou a ousadia de misturar. Uma mesa assim representa, indubitavelmente, a plena garantia de um repasto honesto, homérico e sempre farto - o cobiçado troféu de qualquer mortal que pensa no paraíso e que dá mais satisfação do que encontrar a arca perdida do Indiana Jones.

Para mim e para alguns parentes e amigos, é fato consumado que participar de uma delas se constitui numa experiência tão marcante e emocionante que a ocasião – podem ser dezenas, centenas delas - entra na nossa memória e ali fica arquivada eternamente. Fica o acesso a elas, entretanto, de maneira total e com a maior facilidade, disponível a qualquer tempo para trazer à tona um baú de recordações, de conotações saudosas e agradáveis, de outros momentos semelhantes, de outras feijoadas saboreadas. “- Lembra daquela feijoada?” é uma pergunta que uma vez realizada, sempre fornece sustentação para o início e o prolongamento de um descontraído bate-papo, que pode se prolongar por horas a fio, cheio de lembranças, de conversas, de risos e de sorrisos e até, por incrível que pareça, de recordações de gostos e de cheiros, como “...os daquela farofinha com ovos estraçalhados e bacon que a Luísa fez, lembra-se?”.

Participar de uma delas, com a família, com os amigos, na nossa casa ou na casa deles, ou até mesmo com os colegas de trabalho em algum restaurante, é sempre uma experiência nova, nunca repetida, apesar do batuque no estômago ser o mesmo, porque cada uma cria personalidade própria, um fato tão importante que passa mesmo a fazer parte da nossa história e podendo vir a se constituir num dos mais significativos momentos de nossas vidas, quiçá possuidores de uma tal relevância que poderão tranqüilamente constar de alguma biografia em algum lugar no futuro.

Também, pudera, outra vez! Não há como resistir ao sabor de uns feijãozinhos pretinhos, bem temperados, rodeados de tudo quanto é lado por ingredientes de origem animal, tudo cozido junto, na maior intimidade e irmandade, podendo se dizer, até, numa relação do mais puro amor, unindo, sob a mesma causa e bandeira, orelha, pé, costela, focinho, rabo, lombo salgado, toucinho defumado, toucinho de barriga, paio, lingüiça calabresa, lingüiça de pernil fininha, tudo isso proveniente de alguns simpáticos porquinhos, criados e desenvolvidos alegremente em algum lugar do Brasil para, num belo e inesquecível dia, serem sacrificados e se transformarem em momentos dos mais significativos e profundos da nossa vã existência: matar a nossa gula! E bota alho, cebola, óleo, sal, pimenta e louro! Mais: carne-seca de boi, ou de vaca, ou de touro ou de bezerro mesmo (Coitadinho!), dos seus dianteiros ou dos seus traseiros, tanto faz, porque dá tudo na mesma coisa, no mesmo sabor gostoso, inolvidável, característico. Tem uns caras que ainda acrescentam mocotó – Que é pra feijoada ficar mais encorpada, ter mais sustância! – que é coisa que não faço, mesmo porque o mocotó tem o seu lugar de imponência próprio, emparelhado com a dobradinha, tão importantes como a feijoada nas minhas opções gastronômicas.

Para acompanhar o nosso feijãozinho com tudo aquilo que citei e para que esse cozidão se transforme numa feijoada verdadeira, com nome e sobrenome, temos que adicionar as tijelas de outras comidas na mesa, como o arroz branco soltinho, soltinho, farofinha nos trinques, laranja pera e muita couve refogada! Melhor que seja a da espécie manteiga, lisinha e da cor verde mostarda, cor essa também chamada de verde bosta de neném. Mas aquela da espécie portuguesa, com a beirada das folhas toda enrugada, bem verdona, também serve. E tudo isso regado a caipirinha, outro ícone da gastronomia brasileira e que não pode faltar em ocasião tão importante das nossas vidas!

Mas de onde veio essa delícia, quem foi o desgraçado abençoado que inventou essa massarocada – injuriosa, para uns - e gostosa de alimentos e que transformou tudo num prato que só de se ver enche a boca da gente de água? Existe uma unanimidade praticamente conclusiva sobre isso, todos dizendo que a feijoada é uma herança dos escravos quando, na senzala, aproveitavam as sobras dos alimentos desprezados pelos senhores da casa-grande: os restos do porco.

Pode ser aquela chamada de Carioca, seu berço de origem, para nós fluminenses; pode ser a Paulista, seu berço de origem 2, para os paulistas; pode ser a Mineira, seu berço de origem 3, para os mineiros; e por aí segue a ladainha com os outros 23 estados, devendo-se incluir Brasília, para não dizer que sou preconceituoso. Cada um revoga para si a autoria da sua criação, o que só a torna mais diversificada e, por conseguinte, mais atraente e desejada, seja lá em que canto do Brasil estivermos.

Uma minoria acredita que a sua origem tem a ver com receitas portuguesas, das regiões da Estremaduram di Alto Douro e Trás-os-Montes, que misturam feijão de vários tipos - menos feijão preto - lingüiças, orelhas e pés de porco. E ainda há outro grupo não identificado que afirma ser a feijoada um prato inspirado em outros pratos europeus, como o cassuoulet francês, que também leva feijão no seu preparo. Tudo invencionice de meia dúzia de Zés Manés papos-furados que se negam em reconhecer a supremacia dos brasileiros também neste terreno e que permite que afirmemos em alto e bom som, na ONU, ou sob a sacada do Big Ben, ou sob a Torre Eiffel ou sob o Arco de Brandengurg, pra quem quiser ouvir: “Yeeees, the feijoada gehört uns, mes amis!" .

E digo que é invencionice porque sei que os europeus (refiro-me aos suíços nativos da parte alemã da Suíça, com os quais convivi e que conheci in loco) raramente comem feijão, por ser o causador da produção de traques de maneira excessiva. É o contrário do que fazemos na nossa terra, onde sempre comemos nosso feijãozinho com muita satisfação, com uma constância e uma fidelidade dignas de um escoteiro, no almoço e na janta, e se o desgraçado falta, é briga na mesa, com toda a certeza. Só para exemplificar: a coisa é tão séria, que se ele sumir das prateleiras dos supermercados da cidade do Rio de Janeiro e da Baixada Fluminense, pode ocasionar uma revolução que não partirá dos traficantes e outros bandidos, mas das donas de casa e dos trabalhadores honestos, que, aí sim, serão apoiados pelos traficantes e outros bandidos, e também por todas as polícias do município e do estado sediadas lá, numa comunhão generalizada pela defesa de um interesse comum e que levará tudo quanto é carioca e que escondeu o seu trabuco a sair dando tiros pra tudo quanto é lado, pois, para eles, o feijão preto, e unicamente o dessa cor, é quase tão importante quanto o ar que eles respiram. Se isso ocorrer, ninguém conseguirá segurar a barra: cai Serginho, cai Cézinha e vira tudo um chapéu velho.

E nós, brasileiros, sabemos, quando queremos, como ninguém, em quaisquer situações ou plagas, disfarçar nossos traques, flactos, futuns ou peidos, liberando-os com alguma dose de cerimônia - outras vezes com a cerimônia indo pro escambau, junto com os perfumes ou fedores próprios dessa necessidade biológica e até, às vezes, com ares profundamente filosofais. E, se bobear, alguém inventa um pão de feijão para o nosso café da manhã! Não é à toa que muita gente adora macarrão com feijão! Imagina só: um belo prato de Spaghetti Bolognese al quattro formaggi com uma generosa conchada de um feijãozinho bem cremoso despejada sobre ele, tanto fazendo se do preto, do vermelho ou do carioquinha.

Após esses traillers, é bom que voltemos à nossa receita da feijoada papagoiaba, caso contrário a gente não acaba essa matéria nunca!

Muito que bem! A feijoada é um prato tão significativo da nossa identidade nacional que toda vez que uma delas fosse ser devorada, tal circunstância deveria ser antecedida por uma cerimônia cívica, com hasteamento da bandeira e todos cantando o “Ouviram do...”

E enquanto não se chega a uma conclusão sobre a sua origem, o máximo que podemos fazer é ir apreciando o seu sabor e aprendendo passo a passo a fazer essa delícia.

Antes, devo esclarecer três coisas: a primeira, é que este artigo estava na cartucheira de meus pensamentos e fazia parte das minhas intenções de um dia transformá-los num escrito, tendo a sua realização se tornado premente no exato momento em que resolvi fazer aquela pesquisa de mercado de todos os preços dos ingredientes para a Feijoada Papagoiaba e que publiquei no meu blog em 10 pp, que você acessa clicando aqui.

A segunda, é que ao publicar aquela matéria e denominá-la de “Lista de compras pra feijoada papagoiaba”, lancei como novidade um nome diferente para esse prato, que é uma fresca (nos dois sentidos) criação minha e que nada mais é do que uma feijoada ligth, mas que, uma vez lançado no ar, necessita de uma explicação para perguntas do tipo “- Mas que treco papagoiabense é esse?”.

E a terceira, finalmente, é que tomei como fonte de inspiração a matéria com uma receita de feijoada - que pouco tem a ver com a que publico neste post (Juro que chego lá!) - publicada lá pelo ano de 2005 num post do site da terra.com, do qual copiei as fotos (Que já não estão todas lá!) e algumas linhas da introdução da matéria apresentada pela Andresa Berger, grande redatora daquelas paradas. A relação de materiais e as quantidades de cada um de seus itens é que são resultados de profundos cálculos científicos, matemáticos, aritiméticos, metafísicos e mediúnicos de minha exclusiva autoria. E neste ponto devo humildemente confessar que terminado um rega-bofe na minha casa e os convidados terem se mandado, guardo tudo o que restou e ainda sobram cozidos para uns dois ou três dias na minha casa.

I vamu qui vamu pra receita da minha feijoada papagoiaba, que tem como característica principal a acrescência de generosa quantidade de carne seca e a quase eliminação de produtos suínos.

Mais uma observação pré-receita: Estou considerando 18 adultos comedores. No caso de crianças, considero 6 delas como um adulto.

Ingredientes:

1 cabeça média de alho

1,5 cebolas grandes

3 kg de carne seca, dessalgada e picada em cubos de 2 cm

600 g de lingüiça fininha de perni,l cortada em gomos de 2 cm

600 g de lingüiça paio, calabresa ou portuguesa, cortadas em rodelas de 1 cm

600 g de lombo/pernil, picados em cubos de 2 cm

600 g de toucinho defumado, picado em cubinhos de 1 (aqui é um mesmo) cm

1,5 kg de feijão preto

4 folhas de louro

Modo como eu faço:

Se a feijoada estiver programada para um domingo, sempre começo a sua preparação na quinta-feira, à noite, ou na sexta, de manhã. Nessa ocasião, lavo todas as carnes, as lingüiças e o bacon, e deixo tudo de molho em bastante água fria (Não preciso levar para a geladeira!), trocando toda a água a cada 6 horas, por umas 24 horas, no mínimo.

Na sexta-feira, à noite, escolho e lavo o feijão, colocando-o numa panela de pressão de 7,5 litros e cobrindo-o com bastante água. Deixo assim até o outro dia.

Pra mim, esse dia seguinte, véspera da festa, é o famigerado dia D, quando a feijoada deverá estar pronta e descansar até o dia seguinte para iniciar a apuração de todos os seus sabores.

Então, procedo à limpeza das carnes, retirando todas as gorduras do lombo/pernil de porco e retirando igualmente as gorduras e os sebos da carne-seca. Depois, pico ambas em cubos de 2 cm.

Escorro um pouco a água do feijão e adiciono a carne-seca (O lombo/pernil de porco, agora não!) e as folhas de louro. Cubro tudo com água, deixando um excesso dela de uns três dedos.

Tampo a panela e coloco-a em fogo alto. Quando começar a saçaricar, transfiro-a para uma das bocas traseiras do meu fogão, que são mais econômicas, e, ainda por cima, regulo para o fogo baixo. Nesse momento, ajeito o timer do fogão, que me avisará para desligar o fogo decorridos 20 (vinte) minutos.

Aproveito a folga e pico as lingüiças e o bacon, deixando-os reservados.

Avisado pelo timer, desligo o fogo e aguardo a pressão da panela ser descarregada, naturalmente ou forçada por mim, abro-a e acrescento todos os outros ingredientes, MENOS O BACON. Cubro com água e conservo novamente uns três dedos de excesso da mesma sobre o conteúdo. Levo a panela de volta pro fogo alto e, como na vez anterior, quando começar o saçarico, mudo-a para aquela boca traseira do fogão, na mesma posição de fogo baixo. Ligo o timer, agora para 25 (vinte e cinco) minutos, quando essa crucial etapa estará concluída.

Antes que isso aconteça, volto a aproveitar o tempo e descasco os dentes de alho e a cebola. Corto aqueles em fatias bem fininhas e esta em quadradinhos de 1 cm ou menos.

Como o bacon já está cortado em cubinhos de 1 cm, coloco-o numa frigideira e frito-os em fogo baixo até ficarem moreninhos, revirando sempre. Nessa operação, não saio da beira do fogão até que os cubinhos estejam no ponto desejado. Se ocorrer uma bobeira minha e deixar de realizar imediatamente a próxima operação, os cubinhos “queimarão” e ficarão empretejados. Assim, chegado o momento certo, numa ação relativamente rápida, retiro o excesso de gordura, deixando só um pouquinho para fritar o alho e a cebola picados, faço uma misturada com eles e mantendo tudo sempre no fogo baixo. Dou umas mexidas pra cá, outras pra lá, ainda outras pra acolá, com uma colher de pau, e quando a cebola estiver querendo amorenar, despejo tudo na panela de feijoada. Quando me apetece, adiciono um pouco ou toda a gordura derretida do bacon (Sabe como é, né?), só pra ficar mais cheirozinho!

Agora, com certo cuidado, mexo tudo com a costa da colher de pau, que é para não desmanchar os cubos de carne e os pedaços de lingüiça, revolvendo tudo, desde o fundo da panela.

Momento crucial, que é quando peço arrego: chamo minha esposa para provar o sal e completá-lo, coisa que sempre ocorre!

Deixo ferver até ficar bem quentinha (Faça o favor de não deixar borbulhar!), por uns quinze ou vinte minutos, apenas para que todos os sabores se combinem definitivamente.

Pronto! Bom apetite!

Pulo do gato, que pouco ou nenhum cozinheiro de Resende ou da região sabe, ou poucos do Brasil sabem, que eu sei, ensinado que fui pelo Maître Epaminondas Herculano do Bom Jesus de Pirapora Rosa, quando freqüentava o restaurante dele em São Paulo, nos Jardins:

- Com o cozimento, o feijão preto perde um pouco da sua cor original, absorvida pelas carnes e lingüiças, ficando num tom esmaecido, parecido com um marrom cocô. Para reverter isso, coloco um corante preto quando daquela misturação da cebola, alho e bacon com o feijão. Mas cuidado: retire o corante do seu frasquinho com a ponta de uma colherinha de cafezinho e misture bem, porém sempre devagarzinho. Verifique o resultado. Se quiser, adicione mais um pouquinho, misture e torne a verificar. Mas vá adicionando sempre aos pouquinhos, senão fica tudo muito preto!

- Esse corante é fabricado pela Coralim, tradicional fabricante nacional desses belengos, tem o nome de “corante artificial para fins alimentícios”, cor preto ameixa, e vem num frasquinho plástico com 5 g. Pela quantidade, dá pra desconfiar que ele é capaz de empretejar a coisa, mesmo!

- Fotos: Rogério Lorenzoni/Terra

- I bibida prus músicus!

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Presidente não aprovará nova "Refolma Torpográfica"

Isso foi o que vazou de seus assessores diretos, após o último churrasco na Granja do Enviezado, salientando ainda:

-“Ceis presta muita atenção no que eu vou falar! Só boto o meu chamegão na tal lei se incruirem a palavra “menas” e escruirem “este”, “deste” e “neste”. Tô de saco cheio com as piadas que fazem sempre quando falo “esse país”, ou “desse país” ou, ainda, “nesse país”! Além disso, os cara que vivem me gozando porque não terminei o ginásio, agora vão ter que ler e escrever de acordo com o que eu aprovar. Vão ter que beber mingau na minha colherinha!


I vamu qui vamu!

Balas Toffees chuchu belezas

Minha mulher comprou no Máximo Supermercados um pacotinho com umas 200 gramas dessas balas toffees, verdadeiras tentações.

Amanteigadas, recheadas com creme de coco e - Putaquipariu! Por que não fizeram isso antes? – macias!

Pra quem gosta de balas, se provar dessas e não gostar, mando cortar o almoxarifado de Norivalzinhos.

I vamu qui vamu, moçada. Que tal uma dobradinha na quarta? Sinto que depois de amanhã vai me dar uma vontade enorme de encarar uma!

domingo, 18 de maio de 2008

As aparências enganam


Piada muita da legal contada por um amigo meu, caolho, e que usa óculo daquele tipo parecido com fundo de garrafa:

- O que um cego diz quando pega num ralador?

- ???????

- Mas qual foi o filho-da-puta que escreveu esta merda?

~.~.~.~.~.

- Encontrei, copiei e adaptei essa piada pro meu distinto púbrico no blog do meu amigo Peri, que por sua vez a encontrou no blog português Terapia Metatísica,

No original, Filigraana (é assim que a dona do lote português assina no final de suas postagens) intitula o seu post de “Magnífica piada que me foi contada por um grande amblíope”. Já o Peri resolveu batizar a sua postagem de “As aparências enganam”, título tombém mais chegado pro meu distinto púbrico. Finalmente, copiei ainda a fotim da página em Braile que foi, iscrusive, acrescentada pelo Peri.

- Puta-merda! Tem menas piada do que explicações! E como tem palavras em itálico! Será que estou ficando influenciado pela nova topografia da Língua Portuguesa?

sábado, 17 de maio de 2008

Lógica canina

O cachorro comum é mais agradável que a pessoa comum. Andy Rooney

A pessoa que não conhece o gosto do sabão, nunca lavou um cachorro. Franklin P. Jones

Se você apanha um cachorro faminto e o alimenta, ele não o morderá. Essa é a principal diferença entre um cachorro e um homem. Mark Twain

Se você pensa que cachorro não sabe contar, coloque três biscoitos de cachorro em seu bolso e lhe dê apenas dois para ver. Phil Pastoret

A razão de um cachorro ter tantos amigos é que ele só abana o rabo em vez da língua.

Um cachorro é a única coisa na terra que o ama mais que a ele mesmo.

Se seu cachorro estiver gordo é porque você não anda brincando com ele.

Cachorros não são eternos na nossa vida, mas eles fazem nossas vidas eternas.

A razão de você estar recebendo isto é porque os cachorros podem cheirar uma pessoa boa de longe!

- I au, au, au, au!

- Da coleção da Célia Borges.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Minha mãe como minha professora

Homenagem a várias gerações de verdadeiras e heróicas educadoras

- Que falta que elas fazem!

Aprendi muitas coisas com a minha mãe e noto que a educação hoje em dia é bem diferente. Me recordo, entretanto, que não houve nada de errado com as surras e broncas que levei. (E acrescento: doíam menos que a indiferença...)

Minha mãe me ensinou a valorizar o sorriso...

“- Me responde de novo e eu arrebento os seus dentes!”

Minha mãe me ensinou a retidão...

“- Eu ajeito você nem que seja na pancada!"

Minha mãe me ensinou a dar valor ao trabalho dos outros...

"- Se você e seu irmão querem se matar, vão pra fora. Acabei de limpar a casa!

Minha mãe me ensinou lógica e hierarquia...

"- Porque eu digo que é assim! Ponto final! Quem é que manda aqui?"

Minha mãe me ensinou o que é motivação...

"- Continua chorando que eu vou lhe dar uma razão verdadeira pra você chorar!”

Minha mãe me ensinou a contradição...

“- Fecha a boca e come!"

Minha mãe me ensinou sobre antecipação...

"- Espera só até seu pai chegar em casa!"

Minha mãe me ensinou sobre paciência...

“- Quando chegarmos em casa você vai ver só!”

Minha mãe me ensinou a enfrentar desafios...

"- Olhe para mim! Me responda quando eu lhe fizer uma pergunta!"

Minha mãe me ensinou sobre raciocínio lógico...

"- Se você cair dessa árvore vai quebrar o pescoço e eu vou lhe dar uma surra!"

Minha mãe me ensinou medicina...

"- Para de ficar vesgo, menino! Pode bater um vento e você vai ficar assim para sempre."

Minha mãe me ensinou sobre o reino animal...

“- Se você não comer essas verduras, os bichos da sua barriga vão comer você!”

Minha mãe me ensinou sobre sexo...

"– E como você acha que você nasceu?”

Minha mãe me ensinou sobre genética...

"- Você é igualzinho ao seu pai!"

Minha mãe me ensinou sobre minhas raízes...

"- Tá pensando que nasceu de família rica, é?"

Minha mãe me ensinou sobre a sabedoria da idade...

"- Quando você tiver a minha idade, você vai entender!"

Minha mãe me ensinou sobre justiça...

"- Um dia você terá seus filhos, e eu espero que eles façam pra você o mesmo que você faz pra mim. Aí você vai ver o que é bom!"

Minha mãe me ensinou religião...

"- Melhor rezar para essa mancha sair do tapete!”

Minha mãe me ensinou o beijo do esquimó...

"- Se rabiscar de novo, eu esfrego seu nariz na parede!"

Minha mãe me ensinou contorcionismo...

"- Olha só essa orelha! Que nojo!

Minha mãe me ensinou determinação...

"- Vai ficar ficar aí sentado até comer toda a comida!"

Minha mãe me ensinou refinamento gastronômico...

"- Se não comer a couve, não ganha mais ovo frito!"

Minha mãe me ensinou habilidades como ventrílogo...

"- Não resmungue! Cala essa boca e me diga por que é que você fez isso?"

Minha mãe me ensinou a ser objetivo...

"- Eu ajeito você numa pancada só!"

Minha mãe me ensinou a escutar...

“- Se você não abaixar o volume, eu vou aí e quebro esse rádio!"

Minha mãe me ensinou a ter gosto pelos estudos...

“- Se eu for aí e você não tiver terminado essa lição, você já sabe...”

Minha mãe me ajudou na coordenação motora...

"- Ajunta agora esses brinquedos! Pega um por um!"

Minha mãe me ensinou os números...

"- Vou contar até dez. Se esse vaso não aparecer, você leva uma surra!"

Brigadão, Mãe... Deus lhe pague!

Seu filho, Norival.

- Lembranças trazidas à tona pela minha amiga Célia Borges.

Os Milionários - Neste sábado, no Celeiro

Outro forrozão de arrepiar no Manejo!

No Celeiro, neste sábado, 17.05.2008,
das 23:00 às 04:00 horas da madrugada,
a empolgação de todos estará por conta da banda

OS MILIONÁRIOS,

com sua nova música de trabalho e os talentos somados de
Marcos, Márcio, Sandro, Walace, Silvio e Valdenir,
- que garantem o sucesso nas noites do Sul do Estado,
- que já arrepiaram a parada de outras vezes
- e que prometem repetir a dose da sua costumeira agitação.

Tem que ter bastante fôlego pra agüentar
as 5 horas do maior fuzuê dançante da noitada resendense.

Será o tempo todo dançando, rodopiando e se agitando.

Preços: Cavaleiros R$ 10,00, Damas R$ 6,00

~.~.~.~.~.

Próximos forrozões no Celeiro,
pra você não deixar de marcar na sua agenda:

21.05, quarta-feita, véspera de
feriadão

Jô & Samuel

Olha aêêê, moçada! Baita feriadão no meio da semana pra
dançar à noite no Celeiro, também das 23:00 às 04:00 horas,
com a banda dos nossos amigos Jô & Samuel!

Ninguém pode perder a mais esse forrozão,
inda mais que o próximo feriadão só em 29 de Setembro,
o dia do aniversário de Resende!

É mole? Você não pode deixar de dar bobeira!

~.~.~.

24.05, Sábado – Forró G3

~.~.~.

31.05, Sábado – West Brasileiro

~.~.~.
Programe-se! Reúna a sua turma e prepare-se para armar o maior
barraco de alegria nos forrozões do Celeiro!

- I bibida prus músicus!

terça-feira, 13 de maio de 2008

Ensaio pornográphico


Estou reproduzindo esta foto pros meus visitantes ficarem sabendo, de uma vez por todas, que apesar de lutar sempre contra a demonstração escandalosa da minha sensibilidade muito da capenga pras artes, de um modo geral, que consigo me ater, como no caso do presente foco, a ver tão somente a arte representada nesta bela tomada do E. P. L..

Reboquei a foto do blog do mesmo E. P. L., iniciais do nome do meu amigo virtual Eduardo P. Lunardelli, destemido capitão do site Varal de Idéias, que considero uma das maravilhas da Internet e que faz parte de uma coletânea selecionada de blogs que não deixo de visitar quase todo santo dia.

Aproveitei o carreto e trouxe o título da matéria dele também!

- E os cara lá no botequim ainda ficam fazendo fofoca de mim, dizendo que só penso em sacanagem (palavra liberada por Elle)! Ora, vejam só!

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Recrutamento

A CIA resolveu recrutar um novo agente para os seus quadros. Após uma série de seleções, entrevistas e testes, escolheram três candidatos: um francês, um inglês e um brasileiro.

Para a prova final, num galpão ultra-secreto no deserto de Mojave, os agentes da CIA colocaram os candidatos diante de uma porta metálica e entregaram-lhes uma pistola, dizendo-lhes:

- Queremos ter a certeza absoluta de que vocês são capazes de seguir ordens, quaisquer que sejam as circunstâncias.

Aí, disseram pro francês:

- Atrás dessa porta você encontrará a sua sogra sentada numa cadeira, amarrada e amordaçada. Nós a seqüestramos para este teste final e agora você terá que matá-la!

- Estão falando sério? – Perguntou o francês. - Eu jamais mataria a minha sogra!

- Então você não serve! - Responde um dos agentes. – Está eliminado, pode cair fora!

Aí, deram ao inglês as mesmas instruções.

Aí, o inglês pegou a arma, entrou na sala e, após cinco minutos, regressou com lágrimas nos olhos, balbuciando:

- Bem que eu tentei, mas não posso matar a minha sogrinha!

- Então você também não está preparado para trabalhar nesta agência. Pegue a sua sogrinha e vá embora!

Aí, chegou, enfim, a vez do brasileiro.

Deram-lhe as mesmas instruções.

O brasileiro abre a porta, passa por ela, fecha-a, e aí, então, ouvem-se tiros, um estrondo, e depois outro e mais outro; a seguir, ouvem-se gritos, barulhos de móveis quebrando, tudo sempre entremeado de muita gritaria.

Após alguns minutos duma barulheira desgraçada, silêncio total. Os agentes se olham curiosos. Aí, então, a porta se abre lentamente, o brasileiro sai todo suado e diz:

- Sacanagem de vocês, cacete! Poderiam ter me avisado de que os tiros eram de festim! Tive que matar a velha a cadeiradas!

- Contada pela amiga Célia.

sábado, 10 de maio de 2008

Requiem in pacem, Artur da Távola!


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A notícia da morte do ex-senador, advogado, jornalista e escritor, também blogueiro contumaz, Artur da Távola, pseudônimo de Paulo Alberto Monteiro de Barros, enterrado hoje no Rio de Janeiro, me deixou muito triste, já que sempre nutri por ele uma grande admiração, aumentada a cada vez que o via ou o ouvia em programas de TV, ou quando lia, embevecido, suas crônicas maravilhosas em jornais ou mais diretamente em seu site na Internet.

Foram oportunidades esplêndidas para o conhecimento de alguns de seus pontos de vista, da sua filosofia de vida e, mais esplêndidas ainda, sob a minha consideração, porque conseguiu, através de suas palavras, incutir na cabeça vazia deste seu fã alguns princípios éticos e morais que de outra forma não teriam chegado ao meu conhecimento nem deveriam apontar para as minhas virtudes mais significativas. Podem não ser perfeitas, mas foram profundamente refinadas por ele.

Ficam, para todos, como herança intelectual, seus livros e suas crônicas, além de seus exemplos como cidadão e político.

Por ora, resta-me o consolo de reavivar a sua lembrança a qualquer momento e a qualquer tempo, quando perscrutar e encontrar em seu site algo da sua sabedoria nas entrelinhas de suas crônicas e pelo qual a minha admiração por ele não tenha se tornado maior.

Estou, sem saber usar outras palavras, como um órfão do seu intelecto.

Lista de compras pra feijoada papagoiaba

Observações:

a) Quando os produtos estiverem marcados com ~.~ significa que 1) não existiam nas prateleiras, ou 2) estavam em falta, ou 3) não foram encontrados, ou 4) o apontador passou batido e não os viu.

b) Alguns produtos estavam em promoção, significando que poderão não estar mais.

c) * A melhor pedida nesse item: nos pacotes, vêem apenas as orelhas e o focinho. Nada daquela gordurada das bochechas do porco.

d) Pesquisa feita em 09.05.2008, entre 11:00 e 21:00 horas.

Conclusão:

Pra mim, está muito difícil de se fazer uma feijoada no meu esconderijo, pela falta de vários itens nos balcões de salgados dos supermercados localizados no território das minhas caminhadas.

- Em todo caso, vou preparar as caipirinhas. Prus músicus também!
.
Update em 10.05.08: Desconsiderem a minha observação do item c) porque voltei lá hoje e está tudo igualzinho às dos concorrentes, com todas as bochechas gordurosas embrulhadas junto.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

De volta a Resende, banda RASGA O FÓLE

A banda RASGA O FÓLE volta
com todo o fôlego a Resende,
promovendo outro forrozão no Celeiro,
no Manejo, neste sábado, 10.05.2008,
das 23:00 às 04:00 horas da madrugada.

Quem estiver presente irá dançar,
cantar e se agitar, como de tantas outras vezes,
com todos os badalos e balanços
desta sensacional banda
que não deixa o clima esfriar.

Quem já viu, conhece!

E quem voltar, reviverá momentos da mais
pura alegria experimentados em outras ocasiões.

Preços: Cavaleiros R$ 10,00, Damas R$ 6,00

Próximos forrozões no Celeiro, pra você
não deixar de marcar na sua agenda:

17.05, Sábado – Os Milionários

21.05, Quarta, véspera de feriadão – Jô & Samuel

24.05, Sábado – Forró G3

31.05, Sábado – West Brasileiro

Programe-se! Reúna a sua turma e prepare-se
para armar o maior barraco de alegria no Celeiro!

- I bibida prus músicus!

quarta-feira, 7 de maio de 2008

No funeral do Lula

Lula morreu.

Aí, fizeram uma reunião numa sala à parte de onde o seu corpo estava sendo velado, na Granja do Torto, em Brasília, onde o churrasco e a cachaça corriam soltos - Aquela beleza! -, pra decidir onde ele seria enterrado. Um sem-terra sugeriu:

- Vamu interrá eli im Garanhuns.

Aí, então, um bêbado, bem mamado, que não se sabe como entrou na reunião, ou no funeral, ou na cachaçada, disse com aquela entonação típica dos bebuns:

- Em Garanhuns pode! Só não pode em Jerusalém!

Um petista então falou:

- O companhêro deve ser enterrado em São Bernardo. Foi lá, junto com a gente, que ele viveu e fez as sua carrêra sindical e política.

O bêbado mais uma vez interveio:

- Em São Bernardo pode! Só não pode em Jerusalém!

Novamente, ninguém lhe deu ouvidos.

- Nem em Garanhuns, nem em São Bernardo! - Interveio um pemedebista. - Deve ser enterrado em Brasília, pois era Presidente da República e todos os presidentes devem ser enterrados na Capital Federal.

E o bêbado, novamente:

- Em Brasília pode! Só não pode em Jerusalém!

Aí, perderam a paciência e resolveram dar um acoxo no bebum:

- Por que esse medo de que o Lula seja enterrado em Jerusalém?

E o bêbado, de pronto, respondeu:

- Porque uma vez enterraram um cara lá, e ele RESSUSCITOU!

- I bibida prus músicus!

- Quem me contou essa foi minha amiga Célia Borges.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Meu blog no Site Nacional


- Clique na imagem para ampliá-la! -

A matéria que antecede este post, neste mesmo blog, denominada “O Alambari”, foi publicada também no Site Nacional, cuja homepage (detalhe) está apresentada acima, sendo o mesmo a última criação do Analista de Sistemas, o jovem empreendedor Pedro Luz.

É, para mim, motivo de grande orgulho, não unicamente pelo privilégio de fazer parte de seu time de editores, mas também porque uma matéria minha, escrita de próprio punho, foi a primeira a constar da lista de apresentações desse site.

Estou, assim, isto é, o meu blog está, assim, desde ontem, ligado on-line com o Site Oficial de Resende e com o Site Nacional, significando que o que publico no meu blog Norrival será publicado no primeiro ou no segundo endereço, dependendo da minha opção, anotada nos meus marcadores como SOR ou como BRASIL, respectivamente.

Não deverei anotar, ao final das minhas matérias publicadas no Norrival, os dois marcadores – SOR e BRASIL – conjuntamente, a fim de que os visitantes desses dois sites não repassem sobre a mesma matéria, até porque, em primeiro lugar, ela estará apresentada completa no meu blog.

Apesar da mesma origem e mesmo criador, o meu amigo Pedro Luz, o Site Nacional difere do Site Oficial de Resende, quando este deveria ser limitado às notícias oriundas de Resende e região, mas não consegue deixar de ser contaminado com as informações vindas de fora e que interferem com o nosso cotidiano, nas nossas conversas e discussões (caso das mortes pela dengue no Rio de Janeiro, lançamento de um filme nacional, eleição americana, futebol brasileiro, avanços da medicina em todo o mundo, etc).

Já o Site Nacional (SNAC) será o repositório de notícias importantes oriundas não apenas daqui, de Resende e da região em que estamos inseridos - desde que tenham cunho e interesse nacional - mas também o destino principal de todas as fontes de informações possíveis, escolhidas de acordo com os critérios e opções de cada editor, numa coleção de artigos variados dentro do site que o tornará conhecido pela sua linha editorial de âmbito universal, mesclando em suas páginas matérias de próprio punho de nossos editores com aquelas indicadas por eles e que enriquecerão, como conseqüência, as suas próprias apresentações, para o deleite de seus leitores...”

Podemos resumir tudo o que foi dito de outra forma, não estritamente rígida, mas objetiva: “Vale lembrar: assuntos referentes a Resende, SOR; outros assuntos, BRASIL (SNAC).” Palavras do Pedro Luz, indicativas dos objetivos desses dois sites, das suas metas, e que nossos nossos blogs, os dos editores, deverão ter anotado no momento de terem o marcador neles inserido e que permitirá a transmissão on-line das nossas matérias para eles.

É de minha opinião que o Site Oficial de Resende (SOR) possui dois tipos de visitantes com relação às escolhas de suas fontes de informação dentro do seu conteúdo. No presente caso, como agora, que você está lendo esta matéria, há os que visitam apenas o SOR, declinando de visitar os blogs de origem dos editores que a produziram e que foi ou é que do seu interesse. Existem outros, entretanto, que fazem questão de visitar, além do SOR, também o blog do editor, mesmo porque neste último são postados artigos que não são publicadas nele. Pessoalmente, utilizo muito esta opção, o que me dá, ocasionalmente, maior liberdade no meu emporcalhado uso ou nas minhas deturpações de palavras ou expressões da nossa língua.

O procedimento do visitante em relação ao SNAC poderá ser igual àquele realizado com o SOR, e de uma forma ainda mais radical, já que a maioria das matérias publicadas neste segundo site, pela escolha e filtragem do editor, deixarão de ser editadas no SNAC.

Então, você, ilustre visitante do Site Oficial de Resende, que já tem o seu endereço guardado entre os seus favoritos e acompanha a criação de determinado ou determinados editores, ou mesmo todas as postagens, independentemente de quem as produziu, anote também o endereço do Site Nacional, capitulado na coluna lateral do meu blog ou clicando neste link.

Tenho absoluta convicção de que você se dará por satisfeito com essa nova criação do Pedro Luz, bem como das matérias que ele e nós, editores e colaboradores, remadores do mesmo barco, colocaremos à sua apreciação. Estamos em alerta permanente e dispostos a corresponder com tudo o que nos for possível para compensar as suas honrosas atenções dedicadas ao nosso trabalho, ao nos visitar e tomar conhecimento das nossas criações. Estamos, do mesmo jeito - e ansiosos também - aguardando os seus comentários e as suas críticas para esclarecimentos de quaisquer dúvidas, até mesmo a tomada de uma correção de rumo ou a sustentação de nossos humores e opiniões, quando couber!

- I çarve, çarve a liberdadi di izpreççao!

sábado, 3 de maio de 2008

O Alambari

- Clique na imagem para ampliá-la!

Esse é o mais antigo informativo de Resende, em circulação ininterrupta desde quando foi fundado em 12.05.53 pelo Cap Rubens J. Portugal. Sua publicação ocorre às 2ªs, 4ªs e 6ªs-feiras e é editado no interior das instalações da AMAN – Academia Militar das Agulhas Negras. Sua distribuição é gratuita, começando pela AMAN, e depois chegando até nós, aqui fora dos quartéis, normalmente pelas mãos de centenas de pessoas que lá prestam os seus serviços, entre civis e militares.

Tenho à minha frente o exemplar identificado como “Ano LV - Número 44 – 30/04/08, quarta-feira”, o qual apanhei de uma pequena pilha que estava sobre um balcão do Royal Center Supermercado, no Bairro Manejo, ali colocado inteiramente à disposição de quem o desejasse, numa modalidade nova de distribuição até então desconhecida para mim.

O nome de O Alambari é seguramente uma homenagem ao bairro de Resende do mesmo nome, vizinho da área pertencente à AMAN e que fica ali do lado direito da Rodovia Presidente Dutra, no sentido de quem vai para São Paulo, na saída da passarela sobre os trilhos da linha férrea e da própria Dutra e que liga o Campos Elíseos a esse bairro.

Conheço o O Alambari desde criança, pois, nascido e criado em Resende, quando ele surgiu eu tinha, lá longe, os meus nove anos de idade, já lia os meus gibis e começava a me aventurar em jornais.

Normalmente impresso em quatro páginas, o atual exemplar se constitui de 6, cujo tamanho não se alterou em todos esses anos: cada uma mede 15,0 x 21,5 cm, constituindo-se num veículo de comunicação extremamente prático, que pode ser dobrado em quatro e guardado tranqüilamente em quase qualquer um dos nossos bolsos, ocupando menos espaço do que um telefone celular.

No geral, apresenta-se, inegavelmente, como um importante meio de divulgação de notícias – aparentemente curtas, sintéticas, mas que atingem plenamente aos seus objetivos - de interesse público e que não ficam restritas no interior dos limites geográficos do setor militar. É muito significativo o fato de que elas atravessam os portões da Academia Militar e chegam até à população civil que trabalha e habita fora da sua jurisdição, que é especial, trazendo-nos informações sobre eventos ali ocorridos ou que ocorrerão e que, de uma forma absolutamente coerente e simpática, porta-se como um baluarte da união entre civis e militares.

Fazia algum tempo que não me apossava de um Alambari, como simplificadamente o chamamos, e o que existe de alterado nele - e que não era do meu conhecimento - é que agora são publicados anúncios, para os quais são reservadas duas páginas completas, onde são oferecidos imóveis, veículos e os mais diversos produtos e serviços.

As páginas restantes estão ocupadas com diversas notícias, destacando-se uma pequena biografia do Marechal Floriano Peixoto, que ocupa toda a primeira página, numa comemoração ao aniversário de nascimento desse grande herói nacional e que pode ser lida clicando-se a sua reprodução na entrada deste post.

Seguindo a sua linha de edição, que visualiza sempre a área acadêmica, apresenta, nas páginas centrais, informações sobre muitas atividades que ocorrerão nos próximos dias, com o Bairro Monte Castelo incluído, ele, que também faz parte da jurisdição da AMAN, como em operações instrutivas à população local para a prevenção e o combate à dengue, aqui em cooperação com a Prefeitura Municipal de Resende; em alertas sobre exercícios com tiros reais em áreas reservadas para esse fim, cujos estrondos são ouvidos em toda Resende. Também pudera! Nos próximos exercícios, entre outros, o Curso de Artilharia vai atirar com tiro real utilizando um tal de Obuseiro de 105 mm. Não sei o que isso representa, verdadeiramente, mas perto dele deve fazer um barulho apavorante.

Tem mais: Instruções de segurança para as casas quando seus moradores delas se ausentarem, todas as informações sobre o show do Oswaldo Montenegro no dia 14 de maio, em comemoração aos 90 anos da Sociedade Acadêmica Militar (vendas de ingressos na sala da SAM, Tel. 3358-4666), a Capelania Militar convidando para uma missa especial no dia 30, e no final da página 3 existe uma notícia que me deixou deveras curioso, encucado mesmo, e que reproduzo integralmente, agora:

“Confraria dos Pernetas (tem um símbolo do brasão da AMAN do lado desse título)

O Comandante do Curso de Engenharia convida a todos os integrantes e amigos da Arma de Engenharia para participarem da “CONFRARIA DOS PERNETAS”.

Reuniões todas as sextas-feiras, às 10h30m, no CABRITÃO.

Após a reunião: EMPEZINHO (por adesão).”

Não entendi bulufas, mas soltei a imaginação e calculei o seguinte: os militares da engenharia que perderam uma perna - e somente uma, porque se perdeu as duas não é perneta, não estando, conseqüentemente, convidado a participar da Confraria dos Pernetas - quando pisaram em alguma mina terrestre (é bem possível, pois eles vivem cavucando em tudo quando é lugar), vão se reunir num lugar onde um baita cabritão foi atingido por um tiro de canhão, morrendo, naturalmente. Nesse lugar, batizado com esse nome em homenagem ao bode abatido, eles armam uma barraca de lona para uns cinqüenta beliches de campanha em 01’13’’ e 20 centésimos de segundo (É, meu! Os caras lá são fogo! Rápidos e precisos!). Após um bate-papo legal, todos têm que ficar de pé por um tempinho (pra rimar com EMPEZINHO, ou, como dizemos de forma mais clara aqui fora dos portões da AMAN, de pé), não valendo apoio de muleta, bengala, encosto de cadeira ou ficar abraçado com outro perneta.

Se não for assim, solicito um comentário da 2ª Ten Adriana Dabés, revisora de O Alambari, ao final desta mesma matéria, a fim de que eu e os visitantes do meu blog e do Site Nacional, com o qual o meu PC é ligado on-line, possamos entender a linguagem utilizada pelo Comandante do Curso de Engenharia.

Contatos com O Alambari:

Impressão: Editora Acadêmica
Distribuição: BCSv
Telefones: (24) 3358-4574/ 4575, inclusive para anúncios
http://www.aman.ensino.eb.br
E-mail: academiamilitar@ig.com.br

Update em 06.08.2008:

O nome de o O Alambari é uma referência ao Rio Alambari, que nasce nos contrafortes da Serra da Mantiqueira e atravessa, no seu trajeto, entre outras, toda a área da AMAN, até entregar as suas águas ao Rio Paraíba do Sul, na sua margem esquerda, ali perto do GESSAN, de um lado, e do SAMER, do outro.

O Bairro Alambari, vizinho dos terrenos da AMAN, tem o seu nome também originado desse rio.

Informações fornecidas pelo meu filho Ni, que não se esquece dos seus tempos de escoteiro no Grupo Escoteiro Guia Lopes. do agrupamento aqui de Resende, o mesmo em que o outro filho meu, o Gu, foi lobinho.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Jô & Samuel no Celeiro, no Manejo, neste sábado, 03.05.2008


Olha aê, gente! Jô & Samuel agitando novamente no Celeiro, no Manejo,
neste sábado, 03.05.2008, das 23:00 às 04:00 hs!

Vejam e dancem com o magnífico som da dupla que empolga a todos em suas apresentações.

Preços: Cavaleiros R$ 10,00, Damas R$ 6,00

Atrações do Celeiro nos próximos sábados:

10.05– Rasga o Fole

17.05 – Os Milionários

21.05 – Jô & Samuel

24.05 – Forró G3

31.05 – West Brasileiro

- I bibida prus músicus!

Deu hoje no poste

- I bibida prus músicus!

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Comprinhas no Manejo para sexta-feira, 02.05.2008

Clique na tabela para ampliá-la!

Meu filho Gu e família vêm passar o próximo domingo conosco. Disse-nos, a mim e à minha mulher, com muita convicção, que é uma coisa própria dele, que acha que estará com vontade de comer uma dobradinha.

Pode parecer esquisito esse papo de se ter uma vontade de comer alguma coisa com alguns dias de antecedência, porém, antes disso ser um mal de família, é algo que considero de bom que ele herdou de mim, e, no meu caso, essa vontade pode se manifestar com semanas ou meses de antecedência. Por exemplo: no próximo dia 11, Dia das Mães, um baita de um domingão, tenho certeza absoluta de que estarei com uma vontade medonha de comer uma feijoada muita da legal, mesmo que seja algo light. Só de pensar nela, acompanhada daquela couvinha levemente refogadinha, daquele arroizinho soltinho, mais uma farofafá caprichadinha, ah!, gente! já estou com água na boca, sem brincadeira!

Então, dei um passeada pelos supermercados e similares aqui da periferia do Manejo e anotei preços de alguns ingredientes indispensáveis para se fazer uma dobradinha no capricho. Aproveitei e peguei outros preços interessantes, tudo constando da tabela acima. Realizarei a compra amanhã, sexta, dia dois, porque hoje, conforme relatei em meu penúltimo post, está tudo fechado.

Observações:

PRESTEM ATENÇÃO!

Segundo o meu gosto e o meu ponto de vista, todos os produtos confrontados na mesma linha da tabela têm qualidade de “BOM”, sendo que alguns podem ser classificados de “ÓTIMO”.

ISSO É UMA OPINIÃO MINHA, DE CONSUMIDOR!

Então, minhas escolhas deverão recair sobre o menor preço, não sendo, entretanto, uma regra absoluta.

É óbvio que existem produtos com marcas diferentes daquelas apresentadas na tabela e com preços inferiores aos escolhidos por mim. Não os incluí na comparação porque simplesmente não foram ou não são do meu interesse.

É obvio também que existem dezenas de promoções de produtos dos mais variados tipos em todos os estabelecimentos visitados. Fixei minhas anotações, no entanto, naqueles que despertaram o meu vivo interesse no momento.

Arrozes
Não comprarei o arroz Palmares, meu preferido. Desta vez partirei pro Boa Dica, do Royal Manejo, que é um velho conhecido meu e não fica a dever nada ao outro.

Feijões
Pelo meu teste de aperto de unha, mesmo por fora do saquinho de plástico, todos os anotados são de safra nova.

Alhos
Os do Royal Manejo e do Máximo são daqueles roxos, embalados, com peso de 200 gr ou de 500 gr. Pra mim, não diferem nada daqueles branquelos do Nikkey e do Muito Mais, de procedência Argentina, acredito. Vou saborear os branquelos mesmo, sem nenhuma culpa na consciência, como tenho feito há muito tempo.

Costelinha defumada
Serei obrigado a ir até ao Supermercado Floresta e comprar lá, dada a sua falta em todas as casas aqui da periferia do Manejo. Sei que lá tem uma mesa de defumados e salgados que um dia considerei como a melhor de Resende. Confiro amanhã.

Aproveito e dou um chegadinha no Royal de Campos Elíseos.

- E palmas pros trabalhadores de todo o Brasil! E do resto do mundo também!

Ouvindo Dona Adriana

A matéria que publiquei aqui no meu blog em 24 pp e intitulada Comprinhas no Manejo nesta sexta-feira, que também foi publicada no Site Oficial de Resende, rendeu uns comentários entre uma ilustre visitante deste site, de nome Adriana, e este escriba que aqui rabisca, obrigando-me, ao responder o último post dela, a tecer um texto que extrapola a nossa relação ou posição de meros coadjuvantes da minha matéria, meio que escondidos naquelas páginas destinadas a essas manifestações, posicionamentos, opiniões, ou criticas.

Dessa maneira, resolvi transformar o que seria um simples comentário dirigido a ela e inserido naquele site em um post capitulado neste blog, que também será publicado no Site Oficial de Resende, a fim de que todos os visitantes deles - que não têm o hábito de ler comentários – fiquem a par de determinadas decisões e mudanças de rumo nas minhas proposituras aqui descritas anteriormente, que de certa forma atingiram indiscriminadamente todos os que me visitam e não apenas a ela. Aqui e lá!

Então, considerem que o que se segue é dirigido a todos os meus queridos leitores, e não apenas à Dona Adriana.

I vamu qui vamu!

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Prezada Dona Adriana!

A senhora vem de fora, chega em Resende esbravejando contra tudo e contra todos, inclusive botando bronca com o coitadinho deste editor do site Oficial de Resende, e pensa que tudo fica assim do jeito que a senhora diz e quer, sem receber um contra-ataque correspondente? Pensa que também não pode levar umas cipoadas?

A senhora pensa que, sozinha, conseguirá mudar as coisas e o modo como elas funcionam e sempre funcionaram na nossa querida Vila de Nossa Senhora da Conceição do Campo Alegre da Paraíba Nova?

A senhora está muuuuuuito enganada!

A senhora já reclamou do nosso prefeito, do trânsito da nossa cidade, do horário de funcionamento dos nossos supermercados, da falta de um hipermercado do tipo Carrefour ou Pão-de-Açúcar na nossa cidade, e até do coitadinho deste editor! Porque a senhora não cutuca os outros editores do Site Oficial de Resende também? Acha que a sua vara é curta demais para eles? Tem medo deles? Olha que eles são melhores do que eu no trato das réplicas aos comentários sobre as suas matérias! A senhora está me perseguindo? Por acaso bati com o meu carro no seu? Deixei de atender a algum telefonema seu, ou teria deixado de responder a alguma carta, telegrama ou email? Teria sido eu quem pisou no seu pé em alguma missa na fila da comunhão, procissão ou fila de banco? Ou é só porque sou um tricolor temporariamente desiludido?

Porque a senhora não posta comentários nas matérias minhas existentes neste mesmo site e que tratam, por exemplo, das extensões dos metrôs do Rio e de São Paulo até a nossa cidade? E da minha sugestão para que se fizesse a estação deles aqui no Manejo? E cuja estação poderia também servir como o ponto de parada para o trem-bala?

Ah! Já sei! Isso são coisas materiais, a senhora poderá me responder. É ou não é? A senhora só quer tratar de coisas espirituais, de seus desejos, como, por exemplo, que os supermercados abram de madrugada nas segundas-feiras, que o Carrefour ou o Pão-de-Açúcar abram filiais em Resende, e outras vontades suas mais. Tudo coisas do espírito, da alma.

Hê-hêêêêê! Cansei! Pausa para matutar sobre como devo continuar escrevendo pra Dona Adriana...

Bem! Tudo o que escrevi até agora parece um desabafo, um momento de catarse pessoal de mágoas reprimidas e que, neste momento inesperado, resolvo eliminar, da mesma forma como se tira o carnegão de um tumor. Não é mesmo, Adriana? Não é nada disso, porém, minha adorada visitante e reclamante!

O que acontece é que andei pensando sobre aquela frescurada minha de Nug A, B, C e D. Eu tinha os meus motivos: cagaço, medo de incorrer em algum crime de violação de direitos das empresas correspondentes ou coisa parecida.

E na minha resposta ao seu comentário anterior naquela matéria, no Site Oficial de Resende, considerei seriamente a sua sugestão de dar nomes aos burros, mas não me senti, ainda então, com atrevimento suficiente para gritar “- Independência ou morte!”.

E naquela mesma resposta, eu forneço, a mim mesmo e a todos os que me acompanham nessa empreitada, a opção de proceder da forma como você, e seguramente todos os meus visitantes, desejariam que eu procedesse, declinando claramente os nomes dos estabelecimentos que eu, intencionalmente, omiti, escondi, quando isso era completamente desnecessário. O meu procedimento chegou às raias do ridículo - o que procuro fazer que não seja do meu estilo, ou do meu feitio, tampouco do meu caráter - quando fiz com todos um jogo idiota de esconde-esconde, como se fosse aquela brincadeira de criança, quando se esconde alguma coisa para uma delas procurar e quando vai chegando perto do esconderijo, a gente fica falando “- Tá quente!”, “- Tá esquentando!”, numa verdadeira molecagem que, me desculpem todos, não era absolutamente a minha intenção. Foi uma atitude contrária a tudo o que combato, a tudo que possa me desabonar, a tudo o que possa me conspurcar, a tudo o que possa denegrir a minha imagem e, principalmente, a tudo o que desrespeita os visitantes do meu blog e do Site Oficial de Resende.

Consultei um advogado, para agir dentro da lei. Fui liberado!

Sendo assim, passarei a fazer as minhas listinhas de compras semanais e citarei os nomes dos estabelecimentos que sofrerão as minhas visitas. Conforme o seu desejo, conforme o desejo não revelado de outros leitores, conforme como devia e deve ser feito.

Devo essa decisão principalmente a você, Adriana, que de forma manhosa, devagarzinho, foi me virando, me virando, até que mexeu com a minha cuca e me levou a tomar essa decisão que espero, me redima da minha falha. Orientando-me pelos mais honestos e sinceros pensamentos que me ocorrem no momento, creio que são de pessoas como você de que Resende precisa: pessoas que denunciam, que reclamam, mas que também indicam metas e objetivos, sem serem estapafúrdias. Pessoas que trazem suas experiências e vivências de grandes centros e que não se submetem como burrinhos de presépios às coisas erradas ou esquisitas que encontram na nova cidade que escolheram para viver, trabalhar, estudar, crescer profissionalmente, espiritualmente também, erigir fábricas, construir famílias, conquistar novos amigos, encontrar jornais, revistas, sites e blogs onde possam expor livremente seus pensamentos, seus anseios, seus desejos, suas opiniões – sobre tudo e sobre todos.

Sou um leitor ferrenho de todos os comentários dos blogs e sites que visito. Considero-os tão importantes quanto a matéria à que eles se referem, havendo até um que me impressionou vivamente e onde o dono do matéria, o seu editor, responde a um comentário correlato: “- Devia ser proibido a qualquer pessoa postar um comentário mais bonito do que a própria matéria!”. Era o que havia acontecido, realmente, naquele minúsculo centro de opiniões em torno da sua matéria, mas que para mim se transformou na resposta mais inteligente a um comentário que eu jamais li.

O seu segundo comentário, aquele que deu mote a esta minha ladainha, considero, lembrando a citação do parágrafo anterior, com conteúdo mais consistente e inteligente do que tudo o que escrevi até então sobre a matéria em questão, incluindo a dita cuja.

E, como leitor viciado em ler comentários, não poderia deixar de agir de forma diferente em relação aos comentários que são exibidos no Site Oficial de Resende. Leio todos! De todas as matérias, de todos os editores. E tenho reparado que você, Adriana, é uma costumeira comentarista no Site Oficial de Resende, brindando a todos os editores com as suas opiniões sempre bem fundamentadas. Continue assim! É um prazer quando encontramos você fazendo parte das nossas opiniões.

Dito isso tudo, coloquemos um pano quente nas feridas de todo mundo, saiamos do fundo do precipício, galguemos o Pico das Agulhas Negras e gritemos, uníssonos: “- Norival! A gente pensava que você era cabeça dura. Agora a gente não pensa mais (Por enquanto!)”.

Ah! A propósito: Na matéria que é motivo desta agradável troca de opiniões, o Nug A era a Frutaria Nikkey, o Nug B era o Supermercado Muito Mais, o Nug C era o Supermercado Royal Center e o Nug D, que ainda não entrou em nenhuma relação, seria o Supermercado Máximo. Assim, acabou, findou, maleaw aquela história de Nug A, Nug B, Nug C e Nug D. Doravante serão Frutaria Nikkey, Supermercado Muito Mais, Supermercado Royal Center e Supermercado Máximo. Aliás, serão simplesmente denominados Nikkey, Muito Mais, Royal Manejo e Máximo. (Ara pombas, Norival! Mas aquela história de Nug A, Nug...)

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Um bom feriado para todos, com os meus cordiais abraços, Norival.

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- I bibida prus músicus!