quinta-feira, 30 de maio de 2013

Joaquim, Manuel, a bolsa de água quente e o gato

Chega Joaquim no armazém do Manuel:

- Manuel, quero uma dessas bolsas de borracha que você coloca água quente e que serve para esquentar a cama e manter os pés quentinhos.

- Que azar, Joaquim: hoje de manhã vendi a última para Maria.

- E o que eu faço com esse frio do diabo que faz à noite?

- Fique tranquilo, eu posso lhe emprestar meu gato.

- Seu gato?

- Meu gato é gordinho, você pode colocar nos pés na hora de deitar, e você vai ver como ele vai te esquentar a noite toda. Na próxima terça-feira chegam as bolsas, aí você vem pegar uma e me devolve o gato.

- Tudo bem! Obrigado!

Joaquim pega o gato e vai embora pra casa.

No dia seguinte, volta com a cara toda desfigurada, arranhada pelo gato.

- Manuel, eu vim devolver seu gato de merda! Olha como me deixou o filho da puta! Me arranhou todo!

- Mas como! O que aconteceu? Ele é tão manso!

- Manso? Uma ova! O funil no cu, até que ele aguentou bem, mas quando comecei a encher ele de água quente, aí, ele virou uma fera!

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- I bibida prus músicus!

terça-feira, 28 de maio de 2013

Manual do adepto a beber socialmente (parte)

Coisas que são DIFÍCEIS de dizer quando você está bêbado:
- Indubitavelmente;
- Preliminarmente;
- Proliferação;
- Inconstitucional.

Coisas que são EXTREMAMENTE DIFÍCEIS de dizer quando você está bêbado:
- Especificidade;
- Transubstanciado;
- Verossimilhança;
- Três tigres.

Coisas que são TOTALMENTE IMPOSSÍVEIS de dizer quando você está bêbado:
- Puta merda, que menina feia!
- Chega, já bebi demais!
- Sai fora, você não é o meu tipo!

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- I bibida prus músicus!

Coisa parecida - 03

 
- Pensaram que era um cãozinho, né não?

- Pois acertaram!

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- I bibida prus músicus!

Fotos em destaque - 017

Numa certa mesquita, na periferia a noroeste de Jerusalém, parece que o sermão de uma segunda ou terça-feira, talvez até mesmo uma sexta feira, - Quem, quem, vai saber? - não estava lá muito interessante...

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- I bibida prus músicus!

domingo, 26 de maio de 2013

Orações valem ou não valem?

Em Aquiraz, no Ceará, Dona Tarcília Bezerra construia uma expansão de seu cabaré, cujas "atividades" estavam em constante crescimento após a criação do seguro desemprego para pescadores e vários outros tipos de bolsa.

Em resposta, uma igreja prafrentex local, vizinha da "casa do pecado", iniciou uma forte campanha para bloquear a expansão, com sessões ininterruptas de orações em sua igreja, pela manhã, à tarde e à noite.

O trabalho de ampliação e reforma progredia célere até uma semana antes da reinauguração, quando um raio atingiu o cabaré danificando as instalações elétricas e provocando um incêndio que destruiu o telhado e grande parte do prédio. O quê havia ficado em pé, uma forte ventania cuidou de jogar tudo ao chão logo em seguida.

Após a destruição do cabaré, o pastor e os crentes da igreja passaram a se gabar "do grande poder da oração".

Então, Dona Tarcília processou a igreja, o pastor e toda a congregação, com o fundamento de que eles "foram os responsáveis pela destruição do prédio e de seu negócio, utilizando-se da intervenção divina, direta ou indireta, e das ações ou meios para aquele fim”.

Na sua resposta à ação judicial, a igreja, por seus procuradores, negou veementemente toda e qualquer responsabilidade ou qualquer ligação com o fim do edifício.

O juiz a quem o processo foi submetido leu a reclamação da autora e a resposta dos réus e, na audiência de abertura, comentou:

- Eu não sei como vou decidir neste caso, mas uma coisa está patente nos autos:

- Temos aqui a proprietária de um cabaré que firmemente acredita no poder das orações e uma igreja inteira declarando que as orações não valem nada!”


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- I bibida prus músicus!

sábado, 18 de maio de 2013

O craque francês

Craque do Rio Grande do Norte com nome francês

Dirran foi um jogador do Rio Grande do Norte, meio agalegado/sarará. Era entroncadinho e tinha as pernas curtas.

Falemos sobre ele:

Há alguns anos, quando o Clube Atlético Potengi ainda jogava no Machadão contra o Potyguar de Currais Novos, na 2ª Divisão do Campeonato do Rio Grande do Norte, um jogador atleticano se destacava fazendo dribles desconcertantes, lançamentos perfeitos e fazendo gols. O narrador da Rádio Poti não cansava de gritar:

- Dirran é um craque, Dirran é uma revelação do futebol norte-riograndense!

E era Dirran prá cá, Dirran pra lá...

O Clube Atlético Potengi ganhou esse jogo por 5 x 1, com o indiscutível destaque para o jogador Dirran, responsável pela marcação de 4 dos 5 gols.

Vendo aquele sucesso todo do jogador atleticano, um jovem repórter da Rádio Poti foi fazer uma entrevista com o craque na beira do gramado e foi logo perguntando:

- Você tem parentes na França? Esse seu nome é de descendência francesa?

O jogador, olhando espantado para o repórter, respondeu:

- Não sinhô, meu apelido é Cú de Rã porque eu sou baixim, mas como num pode falar na rádio… Então, eles abreveia!

Observação: Esse diálogo existiu de fato. O jornalista Maurício Menezes, que corre o Brasil apresentando o show "Plantão de Notícias", possui uma cópia dessa gravação e a apresenta no seu espetáculo. A platéia quase morre de rir!

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- I bibida prus músicus!

terça-feira, 14 de maio de 2013

Fotos em destaque - 016


Trens de carga sendo preparados no pátio de manobras da estrada de ferro em Maschen, cidade próxima de Hamburgo, Alemanha, em 23/09/2012. (Foto de Fabian Blimmer/Reuters)

- Essa imagem faz parte da reportagem fotográfica intitulada Bay rail, composta de 47 fotos, que apresenta uma ampla visão do mundo dos trens, por várias partes do globo, publicada pelo blog Boston.com. Leia mais, aqui.

- Olhando essa imagem, fico a imaginar o quê seria um Brasil ferroviário se nossos políticos não houvessem optado de maneira tão radical pela opção rodoviária.

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- I bibida prus músicus!

terça-feira, 7 de maio de 2013

Como os estrangeiros veem o Brasil

Matéria publicada na iG-Internet Generation, no caderno Delas, escrita pela jornalista Renata Reif, faz uma interessante análise da personalidade e do comportamento do brasileiro, que ultrapassa as barreiras do trinômio samba-praia-futebol. Gringos que moram no país apontam, entre outras coisas, a falta de autoestima e outros detalhes aos quais não estamos acostumados a enxergar.

Chamou-me especial atenção a postagem de um link existente nela, que nos leva ao blog do engenheiro de informática Olivier Teboul, francês, 29 anos, que cita, entre outras coisas, a lembrança do dia em que colocou os pés no Brasil, há quase dois anos: “saí do aeroporto com três números de telefone de gente que disse ‘qualquer coisa, pode me ligar’. Psicologicamente, é um apoio enorme”.

Há algumas semanas, Olivier ganhou repercussão nas redes sociais com essa postagem, que marcou a abertura de seu blog e em que listou 65 impressões e costumes dos brasileiros que lhe causaram surpresa. Elas vão de observações divertidas – “Aqui no Brasil, comida salgada é muito salgada e comida doce é muito doce. Até comida é muita comida.” – a coisas que jamais supomos ser espantosas para alguém, como “os brasileiros escovam os dentes no escritório depois do almoço”.

Então, aqui vão, ipsis litteris, as 65 curiosidades brasileiras anotadas e publicadas pelo Olivier Teboul em seu blog:

Curiosidades Brasileiras

Aqui são umas das minhas observações, as vezes um pouco exageradas, sobre o Brasil. Nada serio.

Aqui no Brasil, tudo se organiza em fila: fila para pagar, fila para pedir, fila para entrar, fila para sair e fila para esperar a próxima fila. E duas pessoas ja bastam para constituir uma fila.

Aqui no Brasil, o ano começa “depois do Carnaval”.

Aqui no Brasil, não se pode tocar a comida com as mãos. No MacDonalds, hamburger se come dentro de um guardanapo. Toda mesa de bar, restaurante ou lanchonete tem um distribuidor de guardanapos e de palitos. Mas esses guardanapos são quase de plastico, nada de suave ou agradável. O objetivo não é de limpar suas mãos ou sua boca mas é de pegar a comida com as mãos sem deixar papel nem na comida nem nas mãos.

Aqui no Brasil todo é gay (ou ‘viado’). Beber chá: é gay. Pedir um coca zero: é gay. Jogar vólei: é gay. Beber vinho: é gay. Não gostar de futebol: é gay. Ser francês: é gay, ser gaúcho: gay, ser mineiro: gay. Prestar atenção em como se vestir: é gay. Não falar que algo é gay : também é gay.

Aqui no Brasil, os homens não sabem fazer nada das tarefas do dia a dia: não sabem faxinar, nem usar uma maquina de lavar. Não sabem cozinhar, nem a nível de sobrevivência: fazer arroz ou massa. Não podem consertar um botão de camisa. Também não sabem coisas que estão consideradas fora como extremamente masculinas como trocar uma roda de carro. Fui realmente criado em outro mundo...

Aqui no Brasil, sinais exteriores de riqueza são muito comuns: carros importados, restaurantes caríssimos em bairros chiques, clubes seletivos cujos cotas atingem valores estratosféricas.

Aqui no Brasil, os casais sentam um do lado do outro nos bares e restaurantes como se eles estivessem dentro de um carro.

Aqui no Brasil, os homens se vestem mal em geral ou seja não ligam. Sapatos para correr se usam no dia a dia, sair de short, chinelos e camisetas qualquer é comum. Comum também é sair de roupas de esportes mas sem a intenção de praticar esporte. Se vestir bem também é meio gay.

Aqui no Brasil, o cliente não pede cerveja pro garção, o garção traz a cerveja de qualquer jeito.

Aqui no Brasil, todo mundo torce para um time, de perto ou de longe.

Aqui no Brasil, sempre tem um padre falando na televisão ou na radio.

Aqui no Brasil, a vida vai devagar. E normal estar preso no transito o dia todo. Mas não durma no semáforo não. Ai tem que ser rápido e sair ate antes do semáforo passar no verde. Não depende se tiver muitas pessoas atrás, nem se estiverem atrasados. Também é normal ficar 10 minutos na fila do supermercado embora que tenha só uma pessoa na sua frente. Ai demora para passar os artigos, e muitas vezes a pessoa da caixa tem que digitar os códigos de barra na mão ou pedir ajuda para outro funcionário para achar o preço de um artigo. Mas, na hora de retirar o cartão de credito, ai tem que ser rápido. Não é brincadeira, se não retirar o cartão na hora, a mesma moça da caixa que tomou 10 minutos para 10 artigos vai falar agressivamente para você agilizar: “pode retirar o cartão!”.

Aqui no Brasil, os chineses são japoneses.

Aqui no Brasil, a música faz parte da vida. Qualquer lugar tem musica ao vivo. Muitos brasileiros sabem tocar violão embora que não consideram que toquem se perguntar pra eles. Tem músicos talentosos, mas não tantos tocam as musicas deles. Bares estão cheios de bandas de cover.

Aqui no Brasil, a política não funciona só na dimensão esquerda - direita. Brasil é um pais de esquerda em vários aspectos e de direita em outros. Por exemplo, se pode perder seu emprego de um dia pra outro quase sem aviso. Tem uma diferencia enorme entre os pobres e os ricos. Ganhar vinte vezes o salario minimo é bastante comum, e ganhar o salario minimo ainda mais. As crianças de classe media ou alta estudam quase todos em escolas particulares, as igrejas tem um impacto muito importante sobre decisões politicas. E de outro lado, existe um sistema de saúde publico, o estado tem muitas empresas, tem muitos funcionários públicos, tem bastante ajuda para erradicar a pobreza em regiões menos desenvolvidas do país. O mesmo governo é uma mistura de política conservadora, liberal e socialista.

Aqui no Brasil, é comum de conhecer alguem, bater um papo, falar “a gente se vê, vamos combinar, ta?”, e nem trocar telefone.

Aqui no Brasil, a palavra “aparecer” em geral significa, “não aparecer”. Exemplo: “Vou aparecer mais tarde” significa na pratica “não vou não”.

Aqui no Brasil, o clima é muito bom. Tem bastante sol, não esta frio, todas as condicões estão reunidas para poder curtir atividades fora. Porem, os domingos, se quiser encontrar uma alma viva no meio da tarde, tem que ir pro shopping. As ruas estão as moscas, mas os shopping estão lotados. Shopping é a coisa mais sem graça do Brasil.

Aqui no Brasil, novela é mais importante do que cinema. Mas o cinema nacional é bom.

Aqui no Brasil, não falta espaço. Falam que o pais tem dimensões continentais. E é verdade, daria para caber a humanidade inteira no Brasil. Mas então se tiver tanto espaço, por que é que as garagens dos prédios são tão estreitos? Porque existe até o conceito de vaga presa?

Aqui no Brasil, comida salgada é muito salgada e comida dolce é muito doce. Ate comida é muita comida.

Aqui no Brasil, se produz o melhor café do mundo e em grandes quantidades. Uma pena que em geral se prepare muito mal e cheio de açúcar.

Aqui no Brasil, praias bonitas não faltam. Porem, a maioria dos brasileiros viajam todos para as mesmas praias, Búzios, Porto de Galinhas, Jericoacoara, etc.

Aqui no Brasil, futebol é quase religião e cada time uma capela.

Aqui no Brasil, as pessoas acham que dirigir mal, ter transito, obras com atraso, corrupção, burocracia, falta de educação, são conceitos especificamente brasileiros. Mas nunca fui num pais onde as pessoas dirigem bem, onde nunca tem transito, onde as obras terminam na data prevista, onde corrupção é só uma teoria, onde não tem papelada para tudo e onde tudo mundo é bem educado!

Aqui no Brasil, esporte é ou academia ou futebol. Uma pena que só o futebol seja olímpico.

Aqui no Brasil, existe três padrões de tomadas. Vai entender porque...

Aqui no Brasil, não se assuste se estiver convidado para uma festa de aniversário de dois anos de uma criança. Vai ter mais adultos do que crianças, e mais cerveja do que suco de laranja. Também não se assuste se parece mais com a coroação de um imperador romano do que como o aniversário de dois anos. E ‘normal’.

Aqui no Brasil, não tem o conceito de refeição com entrada, prato principal, queijo, e sobremesa separados. Em geral se faz um prato com tudo: verdura, carne, queijo, arroz e feijão. Dai sempre acaba comer uma mistura de todo.

Aqui no Brasil, o Deus esta muito presente... pelo menos na linguagem: ‘vai com o Deus’, ‘se Deus quiser’, ‘Deus me livre’, ‘ai meu Deus’, ‘graças a Deus’, ‘pelo amor de Deus’. Ainda bem que ele é Brasileiro.

Aqui no Brasil, cada vez que ouço a palavra ‘Blitz’, tenho a impressão que a Alemanha vai invadir de novo. Reminiscência da consciência coletiva francesa...

Aqui no Brasil, pais com muita ascendência italiana, tem uma lei que se chama ‘lei do silencio’. Que mau gosto! Parece que esqueceram que la na Itália, a lei do silencio (também chamada de “omerta”) se refere a uma pratica da mafia que se vinga das pessoas que denunciam suas atividades criminais.

Aqui no Brasil, se acha tudo tipo de nomes, e muitos nomes americanos abrasileirados: Gilson, Rickson, Denilson, Maicon, etc.

Aqui no Brasil, quando comprar tem que negociar.

Aqui no Brasil, os homens se abraçam muito. Mas não é só um abraço: se abraça, se toca os ombros, a barriga ou as costas. Mas nunca se beija. Isso também é gay.

Aqui no Brasil, o polegar erguido é sinal pra tudo : “Ta bom?”, “obrigado”, “desculpa”.

Aqui no Brasil, quando um filme passa na televisão, não passa uma vez só. Se perder pode ficar tranquilo que vai passar mais umas dez outras vezes nos próximos dias. Assim já vi "Hitch" umas quatro vezes sem querer assistir nenhuma.

Aqui no Brasil, tem um jeito estranho de falar coisas muito comuns. Por exemplo, quando encontrar uma pessoa, pode falar “bom dia”, mas também se fala “e ai?”. E ai o que? Parece uma frase abortada. Uma resposta correta e comum a “obrigado” é “imagina”. Imagina o que? Talvez eu quem falte de imaginação.

Aqui no Brasil, todo mundo gosta de pipoca e de cachorro quente. Não entendo.

Aqui no Brasil, quando você tem algo pra falar, é bom avisar que vai falar antes de falar. Assim, se ouvi muito: “vou te falar uma coisa”, “deixa te falar uma coisa”, “é o seguinte”, e até o meu preferido: “olha só pra você ver”. Obrigado por me avisar, já tinha esquecido para que tinha olhos.

Aqui no Brasil, as lojas, o negócios e os lugares sempre acham um jeito de se vender como o melhor. Já comi em em vários ‘melhor bufe da cidade’ na mesma cidade. Outro superativo de cara de pau é ‘o maior da América latina’. Não costa nada e ninguém vai ir conferir.

Aqui no Brasil, tem uma relação ambígua e assimétrica com a América latina. A cultura do resto da América latina não entra no Brasil, mas a cultura brasileira se exporta la. Poucos são os brasileiros que conhecem artistas argentinos ou colombianos, poucos são os brasileiros que vão de ferias na América latina (a não ser Buenos Aires ou o Machu Pichu), mas eles em geral visitaram mais países europeus do que eu. O Brasil as vezes parece uma ilha gigante na América latina, embora que tenha uma fronteira com quase todos os outros países do continente.

Aqui no Brasil, relacionamentos são codificados e cada etapa tem um rótulo: peguete, ficante, namorada, noiva, esposa, (ex-mulher...). Amor com rótulos.

Aqui no Brasil, a comida é: arroz, feijão e mais alguma coisa.

Aqui no Brasil, o povo é muito receptivo. E natural acolher alguem novo no seu grupo de amigos. Isso faz a maior diferencia do mundo. Obrigado brasileiros.

Aqui no Brasil, o brasileiros acreditam pouco no Brasil. As coisas não podem funcionar totalmente ou dar certo, porque aqui, é assim, é Brasil. Tem um sentimento geral de inferioridade que é gritante. Principalmente a respeito dos Estados Unidos. To esperando o dia quando o Brasil vai abrir seus olhos.

Aqui no Brasil, de vez em quando no vocabulário aparece uma palavra francesa. Por exemplo ‘petit gâteau’. Mas para ser entendido, tem que falar essas palavras com o sotaque local. Faz sentido mas não deixa de ser esquisito.

Aqui no Brasil, tem um organismo chamado o DETRAN. Nem quero falar disso não, não saberia por onde começar...

Aqui no Brasil, dentro dos carros, sempre tem uma sacola de tecido no alavanca de mudança pra colocar o lixo.

Aqui no Brasil, os brasileiros se escovam os dentes no escritório depois do almoço.

Aqui no Brasil, se limpa o chão com esse tipo de álcool que parece uma geleia.

Aqui no Brasil, a versão digital de 'fazer fila' é  'digitar codigos'. No banco, pra tirar dinheiro tem dois códigos. No supermercado, o leitor de código de barra estando funcionando mal tem que digitar os códigos dos produtos. Mas os melhores são os boletos pra pagar na internet: uns 50 dígitos. Sempre tem que errar um pelo menos. Demora.

Aqui no Brasil, o sistema sempre ta “fora do ar”. Qualquer sistema, principalmente os terminais de pagamento de cartão de credito.

Aqui no Brasil, tem um lugar chamado cartório. Grande invenção para ser roubado direito e perder seu tempo durante horas para tarefas como certificar uma copia (que o funcionário nem vai olhar), o conferir que sua firma é sua firma.

Aqui no Brasil, parece que a profissão onde as pessoas são mais felizes é coletor de lixo. Eles estão sempre empolgados, correndo atrás do caminhão como se fosse um trilho do carnaval. Eles também são atletas. Tens a energia de correr, jogar as sacolas, gritar, e ainda falar com as mulheres passando na rua.

Aqui no Brasil, pode pedir a metade da pizza de um sabor e a metade de outro. Ideia simples e genial.

Aqui no Brasil, no tem agua quente nas casas. Dai tem aquele sistema muito esperto que é o chuveiro que aquece a agua. Só tem um porem. Ou tem agua quente ou tem um vazão bom. Tem que escolher porque não da para ter os dois.

Aqui no Brasil, as pessoas saem da casa dos pais quando casam. Assim tem bastante pessoas de 30 anos ou mais morando com os pais.

Aqui no Brasil, tem três palavras para mandioca: mandioca, aipim e macaxeira. La na franca nem existe mandioca.

Aqui no Brasil, tem o numero de telefone tem um DDD e também um numero de operadora. Uma complicação a mais que pode virar a maior confusão.

Aqui no Brasil, quando encontrar com uma pessoa, se fala: “Beleza?” e a resposta pode ser “Jóia”. Traduzindo numa outra língua, parece que faz pouco sentido, ou parece um dialogo entre o Dalai-Lama e um discípulo dele. Por exemplo em inglês: “The beauty? - The joy”. Como se fosse um duelo filosófico de conceitos abstratos.

Aqui no Brasil, a torneira sempre pinga.

Aqui no Brasil, no taxi, nunca se paga o que esta escrito. Ou se aproxima pra cima ou pra baixo.

Aqui no Brasil, marcar um encontro as 20:00 significa as 21:00 ou depois. Principalmente se tiver muitas pessoas envolvidas.

Aqui em Belo Horizonte, e a menor cidade grande do mundo. 5 milhões de habitantes, mas todo mundo conhece todo mundo. Por isso que se fala que BH é um ovo. Eu diria que é um ovo frito. Assim fica mais mineiro.

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- Fontes: Blogs da iG e do Olivier, aqui e aqui.

- I bibida prus músicus!

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Vais negar uma jogada de bola pro seu amiguinho?

Essa imagem me fez ganhar o dia de hoje e se o olhar de súplica do implorótico totó estivesse dirigido a mim, estaria lá fora, na rua, até agora, jogando bola com ele!

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- Fonte: Blog Joe-ks.com (link)

- I bibida prus músicus!