quarta-feira, 30 de julho de 2008

Licença poética

A poesia pode fazer uso da chamada licença poética, que é a permissão para extrapolar o uso da norma culta da língua, tomando a liberdade necessária para recorrer a recursos como o uso de palavras de baixo calão, desvios da norma ortográfica que se aproximam mais da linguagem falada ou a utilização de figuras de estilo como a hipérbole ou outras que assumem o carácter "fingidor" da poesia, de acordo com a conhecida fórmula de Fernando Pessoa ("O poeta é um fingidor").

A matéria-prima do poeta é a palavra e, assim como o escultor extrai a forma de um bloco, o escritor tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique romper com as normas tradicionais da gramática. Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade da fala.

- Origem dessa informação: Wikipédia. Aqui tombém procuro por cultura, chê! E se gosto, copio e posto!

- I bibida prus músicus, porque arranjei uma justificativa, talqualmente uma muleta, para escrever do jeito que escrevo. Afinal, agora tenho a bandeira para desfraldar na frente de todo mundo, já que o escritor, ou um reles escrevinhador, aqui identificado como um aventureiro que aprendeu a escrever alguma coisa muito da embolada, como eu, "tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique romper com as normas tradicionais da gramática"!

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