quinta-feira, 1 de maio de 2008

Ouvindo Dona Adriana

A matéria que publiquei aqui no meu blog em 24 pp e intitulada Comprinhas no Manejo nesta sexta-feira, que também foi publicada no Site Oficial de Resende, rendeu uns comentários entre uma ilustre visitante deste site, de nome Adriana, e este escriba que aqui rabisca, obrigando-me, ao responder o último post dela, a tecer um texto que extrapola a nossa relação ou posição de meros coadjuvantes da minha matéria, meio que escondidos naquelas páginas destinadas a essas manifestações, posicionamentos, opiniões, ou criticas.

Dessa maneira, resolvi transformar o que seria um simples comentário dirigido a ela e inserido naquele site em um post capitulado neste blog, que também será publicado no Site Oficial de Resende, a fim de que todos os visitantes deles - que não têm o hábito de ler comentários – fiquem a par de determinadas decisões e mudanças de rumo nas minhas proposituras aqui descritas anteriormente, que de certa forma atingiram indiscriminadamente todos os que me visitam e não apenas a ela. Aqui e lá!

Então, considerem que o que se segue é dirigido a todos os meus queridos leitores, e não apenas à Dona Adriana.

I vamu qui vamu!

~.~.~.~.~.

Prezada Dona Adriana!

A senhora vem de fora, chega em Resende esbravejando contra tudo e contra todos, inclusive botando bronca com o coitadinho deste editor do site Oficial de Resende, e pensa que tudo fica assim do jeito que a senhora diz e quer, sem receber um contra-ataque correspondente? Pensa que também não pode levar umas cipoadas?

A senhora pensa que, sozinha, conseguirá mudar as coisas e o modo como elas funcionam e sempre funcionaram na nossa querida Vila de Nossa Senhora da Conceição do Campo Alegre da Paraíba Nova?

A senhora está muuuuuuito enganada!

A senhora já reclamou do nosso prefeito, do trânsito da nossa cidade, do horário de funcionamento dos nossos supermercados, da falta de um hipermercado do tipo Carrefour ou Pão-de-Açúcar na nossa cidade, e até do coitadinho deste editor! Porque a senhora não cutuca os outros editores do Site Oficial de Resende também? Acha que a sua vara é curta demais para eles? Tem medo deles? Olha que eles são melhores do que eu no trato das réplicas aos comentários sobre as suas matérias! A senhora está me perseguindo? Por acaso bati com o meu carro no seu? Deixei de atender a algum telefonema seu, ou teria deixado de responder a alguma carta, telegrama ou email? Teria sido eu quem pisou no seu pé em alguma missa na fila da comunhão, procissão ou fila de banco? Ou é só porque sou um tricolor temporariamente desiludido?

Porque a senhora não posta comentários nas matérias minhas existentes neste mesmo site e que tratam, por exemplo, das extensões dos metrôs do Rio e de São Paulo até a nossa cidade? E da minha sugestão para que se fizesse a estação deles aqui no Manejo? E cuja estação poderia também servir como o ponto de parada para o trem-bala?

Ah! Já sei! Isso são coisas materiais, a senhora poderá me responder. É ou não é? A senhora só quer tratar de coisas espirituais, de seus desejos, como, por exemplo, que os supermercados abram de madrugada nas segundas-feiras, que o Carrefour ou o Pão-de-Açúcar abram filiais em Resende, e outras vontades suas mais. Tudo coisas do espírito, da alma.

Hê-hêêêêê! Cansei! Pausa para matutar sobre como devo continuar escrevendo pra Dona Adriana...

Bem! Tudo o que escrevi até agora parece um desabafo, um momento de catarse pessoal de mágoas reprimidas e que, neste momento inesperado, resolvo eliminar, da mesma forma como se tira o carnegão de um tumor. Não é mesmo, Adriana? Não é nada disso, porém, minha adorada visitante e reclamante!

O que acontece é que andei pensando sobre aquela frescurada minha de Nug A, B, C e D. Eu tinha os meus motivos: cagaço, medo de incorrer em algum crime de violação de direitos das empresas correspondentes ou coisa parecida.

E na minha resposta ao seu comentário anterior naquela matéria, no Site Oficial de Resende, considerei seriamente a sua sugestão de dar nomes aos burros, mas não me senti, ainda então, com atrevimento suficiente para gritar “- Independência ou morte!”.

E naquela mesma resposta, eu forneço, a mim mesmo e a todos os que me acompanham nessa empreitada, a opção de proceder da forma como você, e seguramente todos os meus visitantes, desejariam que eu procedesse, declinando claramente os nomes dos estabelecimentos que eu, intencionalmente, omiti, escondi, quando isso era completamente desnecessário. O meu procedimento chegou às raias do ridículo - o que procuro fazer que não seja do meu estilo, ou do meu feitio, tampouco do meu caráter - quando fiz com todos um jogo idiota de esconde-esconde, como se fosse aquela brincadeira de criança, quando se esconde alguma coisa para uma delas procurar e quando vai chegando perto do esconderijo, a gente fica falando “- Tá quente!”, “- Tá esquentando!”, numa verdadeira molecagem que, me desculpem todos, não era absolutamente a minha intenção. Foi uma atitude contrária a tudo o que combato, a tudo que possa me desabonar, a tudo o que possa me conspurcar, a tudo o que possa denegrir a minha imagem e, principalmente, a tudo o que desrespeita os visitantes do meu blog e do Site Oficial de Resende.

Consultei um advogado, para agir dentro da lei. Fui liberado!

Sendo assim, passarei a fazer as minhas listinhas de compras semanais e citarei os nomes dos estabelecimentos que sofrerão as minhas visitas. Conforme o seu desejo, conforme o desejo não revelado de outros leitores, conforme como devia e deve ser feito.

Devo essa decisão principalmente a você, Adriana, que de forma manhosa, devagarzinho, foi me virando, me virando, até que mexeu com a minha cuca e me levou a tomar essa decisão que espero, me redima da minha falha. Orientando-me pelos mais honestos e sinceros pensamentos que me ocorrem no momento, creio que são de pessoas como você de que Resende precisa: pessoas que denunciam, que reclamam, mas que também indicam metas e objetivos, sem serem estapafúrdias. Pessoas que trazem suas experiências e vivências de grandes centros e que não se submetem como burrinhos de presépios às coisas erradas ou esquisitas que encontram na nova cidade que escolheram para viver, trabalhar, estudar, crescer profissionalmente, espiritualmente também, erigir fábricas, construir famílias, conquistar novos amigos, encontrar jornais, revistas, sites e blogs onde possam expor livremente seus pensamentos, seus anseios, seus desejos, suas opiniões – sobre tudo e sobre todos.

Sou um leitor ferrenho de todos os comentários dos blogs e sites que visito. Considero-os tão importantes quanto a matéria à que eles se referem, havendo até um que me impressionou vivamente e onde o dono do matéria, o seu editor, responde a um comentário correlato: “- Devia ser proibido a qualquer pessoa postar um comentário mais bonito do que a própria matéria!”. Era o que havia acontecido, realmente, naquele minúsculo centro de opiniões em torno da sua matéria, mas que para mim se transformou na resposta mais inteligente a um comentário que eu jamais li.

O seu segundo comentário, aquele que deu mote a esta minha ladainha, considero, lembrando a citação do parágrafo anterior, com conteúdo mais consistente e inteligente do que tudo o que escrevi até então sobre a matéria em questão, incluindo a dita cuja.

E, como leitor viciado em ler comentários, não poderia deixar de agir de forma diferente em relação aos comentários que são exibidos no Site Oficial de Resende. Leio todos! De todas as matérias, de todos os editores. E tenho reparado que você, Adriana, é uma costumeira comentarista no Site Oficial de Resende, brindando a todos os editores com as suas opiniões sempre bem fundamentadas. Continue assim! É um prazer quando encontramos você fazendo parte das nossas opiniões.

Dito isso tudo, coloquemos um pano quente nas feridas de todo mundo, saiamos do fundo do precipício, galguemos o Pico das Agulhas Negras e gritemos, uníssonos: “- Norival! A gente pensava que você era cabeça dura. Agora a gente não pensa mais (Por enquanto!)”.

Ah! A propósito: Na matéria que é motivo desta agradável troca de opiniões, o Nug A era a Frutaria Nikkey, o Nug B era o Supermercado Muito Mais, o Nug C era o Supermercado Royal Center e o Nug D, que ainda não entrou em nenhuma relação, seria o Supermercado Máximo. Assim, acabou, findou, maleaw aquela história de Nug A, Nug B, Nug C e Nug D. Doravante serão Frutaria Nikkey, Supermercado Muito Mais, Supermercado Royal Center e Supermercado Máximo. Aliás, serão simplesmente denominados Nikkey, Muito Mais, Royal Manejo e Máximo. (Ara pombas, Norival! Mas aquela história de Nug A, Nug...)

~.~.~.~.~.

Um bom feriado para todos, com os meus cordiais abraços, Norival.

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- I bibida prus músicus!

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