domingo, 2 de março de 2008

Caminhando no Tobogã

Retomamos as nossas caminhadas diárias esta semana, eu e a Croá, minha cadela, que anda meio gordinha, após uns três meses de completa inatividade de caminhantes. Caminhamos sempre juntos, daí eu ter falado em caminhantes... Caminhantes contra o vento, sem lenço nem documento, lá-lá-riiiii-lá-lá...

Demos 4 voltas no Parque do Tobogã, num percurso já medido de 4.400 metros, da saída do portão de minha casa até o retorno à mesma. Levamos 46 minutos, coisa que normalmente realizamos em 40.

Pra quem não sabe, o Parque do Tobogã é uma referência importante em Resende e fica ali no Bairro Alvorada, um temporão nascido lá pelas décadas de 30 ou 40 do século passado, coladinho e bem nas barbas do meu bairro Manejo, possuindo uma área de aproximadamente 400 x 400 metros, o que dá 16 hectares (160.000 metros quadrados), sendo bastante arborizado e possuindo quadras para a prática de vários esportes, iscrusive malha e local para a prática de Tai-chi-chuan, além de algumas unidades da prefeitura para atendimentos sociais os mais diversos.

Na caminhada de volta, parei numa farmácia aqui do Manejo, uma das várias existentes no meu querido pedaço, que oferece essa mordomia gratuita aos passantes, não precisando ser freguês ou gastar algum trocado pelo fato de nos utilizarmos dela e com o que ficamos sabendo se precisamos parar de comer frituras e comer mais legumes e verduras. Pertinho dela, distante somente uns 50 metros, existe outra farmácia que também tem uma balança, melhor dizendo, tem uma engenhoca eletrônica muito utilizada pelos astronautas da NASA, que nos dá na hora informações digitais como pressão, altura, tamanho dos pés, presença, ou não, de piolhos, frieiras e grau de sudorese, só faltando locais para se fazer xixi e um dois feijão com arroz, e isso tudo pela bagatela (?) de R$ 1,00, pago com uma moeda desse valor que a gente enfia num buraquinho dela e que ela aceita sem chiar, já que não faz barulho nenhum, nem mesmo um simpático bip.

O peso: 84 quilos! O meu, porque a Croá não liga pra isso e não quis se pesar.

Concruzão: Tô 8 quilos mais gordo além do meu peso normal!

Também, pudera! Estou parado com as minhas caminhadas desde 13 de novembro do ano passado! É o dia inteiro com o bundão colado na cadeira aqui na frente do PC ou então jogando tranca no meu botequim predileto, também aqui no meu bairro, com uma marrecada que também o freqüenta, o Bar Snoker (É Snoker mesmo, sô! Us cara, us donus dele, são uns jacus vindos de algum grotão de Bulhões que, apesar de alfabetizados, dizem que moram no Brasil, onde se fala português, e quem quiser que eles falem ou escrevam corretamente em inglês que vá prantá bananeira!).

Corrigindo, em tempo hábil, depois de já ter escrito o parábrafro anterior - Que não pretendo eliminar desta crônica! - com una non correcta informacción, que não condiz com a verdade e que devo alterar: a palavra SNOKER foi devidamente corrigida para SNOOKER, graçias al Bruno, nirro del Mauro, um dos donos do boteco. Ahora si puede mirar en la farrada principal do prédio, a que dá de frente para a Av. Cel Mendes, o nome do meu esconderijo secreto, o meu batbar, talqualmente sempre deveria estar: BAR SNOOKER. Botei aí do ladin a fotin tirada esta semana pelo Pedro Luz, mui digno diretor do Site Oficial de Resende, quando ali estivemos reunidos para deliberação sobre a verba pra eu viajar pra Coréia do Sul e fazer uma reportagem sobre o trem-bala deles, já que o Silvinho, que lá esteve, não disse nada, e nós, que queríamos ver trens, ficamos a ver navios.

Óia só qui maravidjia di fotin! Dá inté pra inxergá u telefoni púbrico, cê viu?

Voltando à caminhada, é de se louvar as performances minha e dá Croá, um evento excepcional, coisa comemorada por um dos donos do meu botequim assim que me viu com um “- Aê, Norival! Continua firme, hein, véio viado!”, quando passava batido por lá na volta da caminhada. Em resposta a tão gentil tratamento, fui obrigado a ir lá para encarar o desafeto que, com a maior cara de pau, me recebe com uma dose de 80 ml da minha Capelinha. Na outra fotin aí do ladin, também tirada pelo Pedro Luz num dos intervalos da nossa reunião de trabalho, aparece, dentro do balcão, o jacu mór do boteco, o Mauro, há três dias com essa cara de espanto e estupefação, desde que ele viu um ônibus de dois andares lá na Graal.

Pode? Quero dizer: o cara me vê retornando de uma caminhada, um exercício saudável, e me oferece uma cachaça para estragar todo o meu sacrifício!

Constrangido e muito, mas muuuuuuito aborrecido mesmo, depois de muitas negativas e justificativas, resolvo aceitar apenas uma dose. Foi justamente nesse momento de profunda tristeza, depressão e comiseramento pelo qual eu passava que apareceu o Pedro Luz com a pauta da reunião, lápis e câmera nas mãos, não dizendo ainda pra que viera, e depois, com a garrafa ali do lado...

I bibida prus músicus!

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