segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Mais uma regrinha da bela flor do Lácio

Como fiquei enroscado sobre uma concordância gramatical do texto anterior, num lapso corriqueiro de memória que está se tornando crônico e galopante, publico a regrinha que regula um importante complemento de alguns verbos da nossa língua, não sem antes publicar também os versos do poema feitos em tributo a ela por Olavo Bilac, numa completa expiação pela minha deficiência mental confessada.

Língua Portuguesa

Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...

Amote assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,

Em que da voz materna ouvi: "meu filho!"
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!

Então, lá vai a regrinha, a 11ª de um total de 100:

A 11ª - Vai assistir “o” jogo hoje. Assistir como presenciar exige “a”: Vai assistir ao jogo, à missa, à sessão. Outros verbos com “a”: A medida não agradou (desagradou) à população. / Eles obedeceram (desobedeceram) aos avisos. / Aspirava ao cargo de diretor. / Pagou ao amigo. / Respondeu à carta. / Sucedeu ao pai. / Visava aos estudantes.

As outras noventa e nove estão aqui, ó!

I bibida prus músicus!

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