1. Ouça com atenção
Muitas vezes nos concentramos tanto no que tencionamos dizer que não ouvimos realmente o que a outra pessoa está dizendo. Se você ouvir atentamente os outros, eles prestarão mais atenção quando chegar a sua vez de falar.
2. Fale sobre coisas que interessam à outra pessoa
Diz um psicólogo: “O encanto da conversa consiste menos em demonstrar o próprio espírito do que em abrir caminho para que o outro sujeito demonstre o seu”.
Muitas vezes nos concentramos tanto no que tencionamos dizer que não ouvimos realmente o que a outra pessoa está dizendo. Se você ouvir atentamente os outros, eles prestarão mais atenção quando chegar a sua vez de falar.
2. Fale sobre coisas que interessam à outra pessoa
Diz um psicólogo: “O encanto da conversa consiste menos em demonstrar o próprio espírito do que em abrir caminho para que o outro sujeito demonstre o seu”.
Quando se estimula o outro a falar sobre seus assuntos prediletos, nunca há razão para preocupar-se com silêncios constrangedores e, geralmente, fica-se tão absorvido que não há tempo para acanhamento... que é o maior obstáculo para uma conversa espontânea
3. Evite minúcias desinteressantes
“O segredo de ser cansativo consiste em contar tudo”, advertiu Voltaire. Todos nós conhecemos a pessoa que faz digressões e nunca omite um fato desnecessário. “Não sei bem se foi numa sexta ou num sábado. Mas deve ter sido por volta de dez e meia, porque eu acabava de sair da casa de meu irmão, do outro lado do parque, e depois...”. Muito antes de o narrador chegar ao clímax de sua história já estamos cansados.
3. Evite minúcias desinteressantes
“O segredo de ser cansativo consiste em contar tudo”, advertiu Voltaire. Todos nós conhecemos a pessoa que faz digressões e nunca omite um fato desnecessário. “Não sei bem se foi numa sexta ou num sábado. Mas deve ter sido por volta de dez e meia, porque eu acabava de sair da casa de meu irmão, do outro lado do parque, e depois...”. Muito antes de o narrador chegar ao clímax de sua história já estamos cansados.
4. Evite expressões cediças
Não deixe que o apontem como “uma pessoa de poucas palavras, que as usa continuamente”.
Algumas mulheres arrulham a palavra “maravilhoso” em quase todas as frases.
Outros adeptos do cediço repetem a todo instante: “É o que eu digo!”, “Esta é a maior!”, “Só mesmo você!”, “Está entendendo?”, “Entendeu?”, “Né?”.
Ainda entre algumas mulheres, a moda é dizer "chiquézi-mo", "elegantézimo", "bacanézimo" e outros "ézimos" mais, enquanto quase todos, homens e mulheres, acham que o supra-sumo da cultura é dizer “Com certeza!” para tudo com o que concordem ou para com o que querem que concordem, esquecendo-se, ou evitando - nesse caso, por puro e obscuro modismo mesmo ou, como o papagaio que só repete o que ouve, de forma instintiva, maquinalmente - substituir, de vez em quando, essa expressão pelos seus correspondentes "Cer-to!", "Correto!", "Positivo!", "Seguro!", também pelos seus correspondentes advérbios, ou um simples “Sim!”, o que embelezaria sobremaneira a qualidade da sua conversa, saindo do lugar comum da mesmice, já que em meia dúzia de palavras pronunciadas duas são “Com certeza!”, com certeza!
Outras duas corruptelas mais modernas da palavra ou expressão são “a nível de” e “tipo...“, posto que a expressão correta é “ao nível do” ou “ao nível da”, ou "do nível do" ou "do nível da", e ela só pode ser utilizada em relação às águas dos mares e dos rios, do topo do prédio, do 3° andar, do cume ou de algum lugar da montanha ou morro, da altura de cruzeiro de uma aeronave, balão ou coisa semelhante, da profundidade de um submarino. Deve ser sempre relacionada com altura ou profundidade. Mas jamais “a nível de chefia”, “a nível de propaganda bem bolada” e a nível de outras mais.
Já o emprego da palavra “tipo” seguida de um “esclarecimento”, como “tipo cem reais”, “tipo dez horas” e mais “tipos...” é uma demonstração tipo Mary Shelley, criadora do monstro Frankenstein, pois quem o utiliza é um esmerado criador de tipos monstros lingüísticos.
Fuja desses exemplos estereotipados! E não faça citações de si mesmo! São poucas as pessoas tão espirituosas como Bernard Shaw, que podia gracejar: “ - Cito-me freqüentemente. Isso dá sabor à minha conversa!”.
5. Fale com precisão
Pare um instante para disciplinar suas palavras antes de falar; não mergulhe de cabeça numa frase, esperando que acabe dando certo. Evite pular de um tópico para outro; a conversa é mais interessante quando se prolonga um assunto por muito tempo para apreciá-lo do ponto de vista de quem dá e de quem recebe.
Muitos de nós somos culpados de tornar difícil a compreensão de nossa conversa com cacoetes e hesitações. Olhe de frente a pessoa com quem estiver conversando, mas olhe diretamente em seus olhos e não ponha a mão diante da boca para falar indistintamente. Não deve ser necessário que lhe peçam para repetir o que disse.
6. Faça as perguntas adequadas
Os bons entrevistadores – repórteres, advogados, psiquiatras etc – sabem que uma pergunta bem concebida e bem formulada ajuda a outra pessoa a se expandir. Indica um interesse sincero por ela e pelas suas opiniões.
Perguntas convencionais, no gênero de “Como vão as coisas?”, ou “O que há de novo?” não têm sentido. Por outro lado, perguntas do tipo “Como foi que o senhor começou o seu negócio?”, ou “Se tivesse de começar a vida de novo, escolheria esta cidade para morar?” indicam interesse sincero. E frases discretas como “”Não acha?”, ou “Qual é a sua opinião?” muitas vezes mantém a outra pessoa falando e evitam que nós falemos demais!
7. Aprenda a discordar sem ser desagradável
Muitas vezes o que mais importa não é o que se diz, mas a maneira de dizê-lo. Benjamim Franklin costumava observar diplomaticamente:
“Uma discussão amistosa muitas vezes enriquece uma conversa, mas não comece a discutir com uma declaração indiscriminada como “Detesto advogados. São todos uns chicanistas”. Tal observação dogmática fará com que todos os grupos tomem partido com uma violência que não permite conversação educada.
É importantíssimo não contradizer sumariamente pessoa alguma, mesmo quando se tenha certeza de que ela está errada. Use de sutileza!
8. Evite interromper os outros
Se você por vezes se vir obrigado a cortar uma conversa, sua interrupção parecerá menos descortês com uma frase amável como “João, você me permite acrescentar uma coisa ao que acaba de dizer?”. Diga-se de passagem que a pessoa interrompida ouvirá com mais atenção se você usar o nome dela.
Se você próprio for interrompido, nunca insista em voltar depois ao mesmo assunto. Procure interessar-se pela nova conversa. Se as pessoas quiserem que você volte ao que estava discutindo, elas mesmas o dirão.
9. Procure ser tolerante e diplomático
Todos nós conversamos às vezes com pessoas que nos irritam ou nos aborrecem. Nesse caso, procure concentrar-se no assunto em discussão. Afinal de contas, os fatos são impessoais. Se você procurar honestamente assumir uma atitude generosa e tolerante, aprenderá a conversar muito melhor.
Sua conversa será mais rica se você aprender a elogiar as pessoas – desde que os elogios sejam sinceros! Pode-se elogiar ao mesmo tempo que se exprime apreciação.
--------------------------------------------
Post Scriptum: Este artigo, salvo pequena atualização realizada por mim, se constitui numa das aulas de oratória do Curso de Comunicações Verbais do Instituto Oswaldo Melantonio, São Paulo/SP, que, privilegiado, cursei, em 1976, e que reorientou a minha vida numa guinada magnífica de 180 graus, para melhor.
I bibida prus músicus!
Nenhum comentário:
Postar um comentário