Existem palavras ou expressões de certos idiomas que no caso de serem traduzidas jamais farão justiça às originais. Isso se deve à suas características particulares de descreverem emoções muito específicas ou que para serem melhor compreendidas precisam do contexto.
É o caso da palavra saudade, que é única e exclusiva da Língua Portuguesa e que sugere o sentimento de melancolia e a falta que uma pessoa que não está presente nos traz.
Abaixo, um punhado dessas pérolas publicadas no site 1001 Gatos do Schrödinger, cujo titular é o Ibraim César, havendo muitas mais por aí. Se souber de mais uma, enriqueça esta postagem com o seu comentário.
Petrichor
É a palavra para “cheiro de chuva”. Mais especificamente o cheiro de chuva após ela atingir o solo seco. Foi cunhada por dois pesquisadores da Austrália. “Eu adoro petrichor pela manhã”!
Schadenfreude
Sensação de prazer que a desgraça alheia nos provoca. Não basta ser bem sucedido, os outros também devem fracassar. É o sentimento de prazer que temos ao saber que algum desafeto nosso se deu mal. Schopenhauer chamava de “emoção diabólica, sinal de coração perverso”. É de origem alemã.
L’esprit de l’escalier
Francesa, cuja tradução literal seria algo como “O espírito da Escada”. A expressão se aplica às situações em que uma pessoa está em uma discussão e não consegue encontrar algo apropriado para dizer em resposta a algum argumento ou comentário do interlocutor. Depois de ir embora (descendo as escadas - daí a origem da expressão), a pessoa encontra a frase justa que teria sido a resposta perfeita e deixaria seu oponente sem nenhuma reação possível. O espírito da escada é a frase que teria decidido a discussão se não fosse pelo fato de já ser tarde demais.
Como se diz 70, 80 e 90 em francês?
Não se diz. Em francês não existem as palavras para setenta, oitenta e noventa. O que existe é sessenta-e-dez (soixante-dix), quatro-vintes (quatre-vingts) e quatro-vintes-e-dez (quatre-vingt-dix). Setenta-e-cinco, portanto, é sessenta-e-quinze: soixante-quinze.
Shoeburyness
É a sensação vagamente desconfortável que se tem ao sentar-se em um assento que continua aquecido pelo traseiro do ocupante anterior. É um termo inventado por Douglas Adams. Eu (conf. Ibrahim César) acrescentaria que é uma sensação totalmente desconfortável.
Outras palavras acrescidas nos comentários da postagem do Ibraim César:
Abilene (Contribuição de Peterson Espaçoporto)
É o outro lado do travesseiro, o que está sempre gelado.
Google (Contribuição minha, Norival R. Duarte)
É uma transmutação da palavra googol, que representa o número 1 seguido de 100 zeros, para demonstrar a imensidão da web.
Surgiu de um fato um tanto curioso: o matemático Edward Kasner questionou o seu sobrinho de oito anos sobre a forma como ele descreveria um número grande, um número realmente grande, o maior número que ele imaginasse. O pequeno Milton Sirotta emitiu um som de resposta que Kasner traduziu por “googol”. Mais tarde Kasner definiu um número ainda maior, o googolplex.”
Um “googol” é realmente um número muito grande. Não há um “googol” de nada no universo - nem estrelas, nem partículas de poeira, nem átomos. O uso dessa palavra reflete a missão de organizar a quantidade imensa (e aparentemente infinita) de informações existentes no mundo e torná-las universalmente acessíveis e úteis.
A história inusitada redundou na megamarca Google que, apenas no ano de 2005, registrou um rendimento líquido de 14 bilhões de dólares, gerando quase oito mil empregos.
(Eu sabia da história, mas não me lembrava de nomes, daí porque recorri à Wikipédia, que me forneceu as informações que me permitiram montar o meu comentário para o blog do Ibraim César).
Muvuco (Contribuição minha, Norival R. Duarte, que fiquei, porém, de dar o seu significado no meu blog, o que faço agora.)
Filho ilegítimo de lavadeira com cadete da AMAN – Academia Militar das Agulhas Negras, que a molecada do Bairro Lavapés, de Resende, usava para ofender, desafiar, vilipendiar ou se vingar de seus desafetos. A denominação de filho ilegítimo existiu até a Constituição de 1988, quando o pai não assumia a paternidade nem registrava a criança em seu nome.
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É o caso da palavra saudade, que é única e exclusiva da Língua Portuguesa e que sugere o sentimento de melancolia e a falta que uma pessoa que não está presente nos traz.
Abaixo, um punhado dessas pérolas publicadas no site 1001 Gatos do Schrödinger, cujo titular é o Ibraim César, havendo muitas mais por aí. Se souber de mais uma, enriqueça esta postagem com o seu comentário.
Petrichor
É a palavra para “cheiro de chuva”. Mais especificamente o cheiro de chuva após ela atingir o solo seco. Foi cunhada por dois pesquisadores da Austrália. “Eu adoro petrichor pela manhã”!
Schadenfreude
Sensação de prazer que a desgraça alheia nos provoca. Não basta ser bem sucedido, os outros também devem fracassar. É o sentimento de prazer que temos ao saber que algum desafeto nosso se deu mal. Schopenhauer chamava de “emoção diabólica, sinal de coração perverso”. É de origem alemã.
L’esprit de l’escalier
Francesa, cuja tradução literal seria algo como “O espírito da Escada”. A expressão se aplica às situações em que uma pessoa está em uma discussão e não consegue encontrar algo apropriado para dizer em resposta a algum argumento ou comentário do interlocutor. Depois de ir embora (descendo as escadas - daí a origem da expressão), a pessoa encontra a frase justa que teria sido a resposta perfeita e deixaria seu oponente sem nenhuma reação possível. O espírito da escada é a frase que teria decidido a discussão se não fosse pelo fato de já ser tarde demais.
Como se diz 70, 80 e 90 em francês?
Não se diz. Em francês não existem as palavras para setenta, oitenta e noventa. O que existe é sessenta-e-dez (soixante-dix), quatro-vintes (quatre-vingts) e quatro-vintes-e-dez (quatre-vingt-dix). Setenta-e-cinco, portanto, é sessenta-e-quinze: soixante-quinze.
Shoeburyness
É a sensação vagamente desconfortável que se tem ao sentar-se em um assento que continua aquecido pelo traseiro do ocupante anterior. É um termo inventado por Douglas Adams. Eu (conf. Ibrahim César) acrescentaria que é uma sensação totalmente desconfortável.
Outras palavras acrescidas nos comentários da postagem do Ibraim César:
Abilene (Contribuição de Peterson Espaçoporto)
É o outro lado do travesseiro, o que está sempre gelado.
Google (Contribuição minha, Norival R. Duarte)
É uma transmutação da palavra googol, que representa o número 1 seguido de 100 zeros, para demonstrar a imensidão da web.
Surgiu de um fato um tanto curioso: o matemático Edward Kasner questionou o seu sobrinho de oito anos sobre a forma como ele descreveria um número grande, um número realmente grande, o maior número que ele imaginasse. O pequeno Milton Sirotta emitiu um som de resposta que Kasner traduziu por “googol”. Mais tarde Kasner definiu um número ainda maior, o googolplex.”
Um “googol” é realmente um número muito grande. Não há um “googol” de nada no universo - nem estrelas, nem partículas de poeira, nem átomos. O uso dessa palavra reflete a missão de organizar a quantidade imensa (e aparentemente infinita) de informações existentes no mundo e torná-las universalmente acessíveis e úteis.
A história inusitada redundou na megamarca Google que, apenas no ano de 2005, registrou um rendimento líquido de 14 bilhões de dólares, gerando quase oito mil empregos.
(Eu sabia da história, mas não me lembrava de nomes, daí porque recorri à Wikipédia, que me forneceu as informações que me permitiram montar o meu comentário para o blog do Ibraim César).
Muvuco (Contribuição minha, Norival R. Duarte, que fiquei, porém, de dar o seu significado no meu blog, o que faço agora.)
Filho ilegítimo de lavadeira com cadete da AMAN – Academia Militar das Agulhas Negras, que a molecada do Bairro Lavapés, de Resende, usava para ofender, desafiar, vilipendiar ou se vingar de seus desafetos. A denominação de filho ilegítimo existiu até a Constituição de 1988, quando o pai não assumia a paternidade nem registrava a criança em seu nome.
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- A postagem original no site do Ibraim César tem o título “Você sabe o que é Razbliuto?”. - Quer saber o que significa? – Vá lá, vá! – Há outras palavras lá que deixei de reproduzir aqui para que você fosse lá!
- Os textos em escrita normal foram extraídos do site do Ibraim César, enquanto aqueles em itálico são da minha lavra.
- I bibida prus músicus!
2 comentários:
Caraca!
Norival,se foi fundo mesmo, né?
Adorei as explicações sobre o google. Muito interessante! Não sabia nadica disto! Aprendi mais uma! E incrível, me toquei que jamais havia pensado nisso... KKKKKKKKKKKKK Nossa!
Os números em francês é uma É na base loucura. Estudei um ano desta língua maravilhosa, sexy, linda! Mas para vc dizer os números é incrível, tem que fazer conta antes! Rsrsrsrsrsr É na base do quatro xs tanto, dá 70, masi o cinco! Que maravilha!!!!
E no mais, muito interessante também... Eu amei! Posta mais????
Vc é mara!
Bjus CON e bom final de semana
Pô, Conceição!
Obrigado pela visita e pelos elogios. Acontece que ainda estou postando, fazendo pequenas correções, alguns ajustes finos.
Quanto você voltar, leia o texto novamente, tá legal?
Abraços e beijos com sabor de goiaba, que está em plena safra, e um bom fim de semana pra você também.
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