Frequentava um pequeno bairro de São Paulo, daqueles em que todo mundo conhece todo mundo, um sujeito malhado, bombado, sarado, vitaminado, mas que por conta de tanta malhação acabou ficando com um corpão, porém com o pescoço muito fino, motivo pelo qual ficou conhecido em toda vizinhança com o apelido de Pescocim. Como era muito nervoso, acabava dando porrada em qualquer um que se atrevesse a lhe chamar pelo apelido.
Certo dia, num barzinho da esquina, estava o Pescocim com a sua turma tomando umas calibrinas, quando chega no bar um bebum já com a cara cheia e sem dinheiro, pedindo pro seu Zé lhe vender pinga fiado. Pra tirar uma onda com o bebum o dono do bar desafia:
- Te dou de graça quantas doses da cachaça da mais cara que tenho no bar e que você conseguir beber a cada vez que você chamar aquele sujeito grandão ali de Pescocim. Você topa?
Sem saber mais o que fazer pra conseguir beber, o pinguço aceita o desafio e se dirige à mesa do tal sujeito:
- E aí meu grande amigo, como tem passado?
E o sujeito responde:
- Como assim? Eu nem te conheço, cara!
- Mas que absurdo você não lembrar de mim, amigão. Quantas e quantas vezes a gente pescamo juntos no rio Tietê!
- Tu deve tá enganado, a gente nunca pescou junto!
- Pescô, sim!
- Pescamo, não, meu chapa.!
- Pescô, sim!
- Eu tô falando que não pescamo!
- Pescô, sim, rapaz! Pescô, sim! Juro por minha mãe que pescô, sim! Ora, se pescô! Pescô, sim!
Após dez minutos dessa discussão, resta imaginar quantas doses de cachaça seu Zé teve que fiar pro bebum.
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- Fonte: Blog Orapois
- I bibida prus músicus!
Certo dia, num barzinho da esquina, estava o Pescocim com a sua turma tomando umas calibrinas, quando chega no bar um bebum já com a cara cheia e sem dinheiro, pedindo pro seu Zé lhe vender pinga fiado. Pra tirar uma onda com o bebum o dono do bar desafia:
- Te dou de graça quantas doses da cachaça da mais cara que tenho no bar e que você conseguir beber a cada vez que você chamar aquele sujeito grandão ali de Pescocim. Você topa?
Sem saber mais o que fazer pra conseguir beber, o pinguço aceita o desafio e se dirige à mesa do tal sujeito:
- E aí meu grande amigo, como tem passado?
E o sujeito responde:
- Como assim? Eu nem te conheço, cara!
- Mas que absurdo você não lembrar de mim, amigão. Quantas e quantas vezes a gente pescamo juntos no rio Tietê!
- Tu deve tá enganado, a gente nunca pescou junto!
- Pescô, sim!
- Pescamo, não, meu chapa.!
- Pescô, sim!
- Eu tô falando que não pescamo!
- Pescô, sim, rapaz! Pescô, sim! Juro por minha mãe que pescô, sim! Ora, se pescô! Pescô, sim!
Após dez minutos dessa discussão, resta imaginar quantas doses de cachaça seu Zé teve que fiar pro bebum.
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- Fonte: Blog Orapois
- I bibida prus músicus!
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