sábado, 4 de abril de 2009

Cabine ”cornofônica” faz sucesso em bar de SP

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Ela tem opções que simulam barulho de trânsito, aviões, tiros e até gemidos. Foi criada para “salvar” clientes que não querem revelar que estão em um bar.

Tarde da noite, preocupada, a mulher liga para saber o paradeiro do marido. Ele atende o telefone e, ao fundo, barulho de carros, buzina, avião, tiroteio e até gemidos. Na verdade, o homem está em um bar, mas corre para a cabine “cornofônica”, onde pode falar “tranqüilamente” depois de acionar os ruídos para disfarçar e tentar enganar a esposa ou namorada. A cabine, também usada pelas clientes, foi montada em um bar inaugurado em 1964, nos Jardins, área nobre de São Paulo, e vem atraindo curiosos.

A idéia foi do proprietário do Boteco Brasil, Leopoldo Buosanti Neto, de 40 anos. “- Eu via o pessoal saindo desesperado até a rua para atender o celular porque não queria que a mulher descobrisse que ele estava em um bar.”, explicou. O empresário jura que a invenção tem feito sucesso até mesmo entre as mulheres. “- A opção que mais usam é a do barulho do trânsito!”.

Para chamar a atenção, a cabine “cornofônica” é vermelha - lembra as de telefone usadas na Inglaterra - e fica logo na entrada do bar. Para o consultor Leonardo de Andrade, 53, não tem como não enganar a companheira. “- A mulher acredita! Se eu não avisasse minha namorada de que estou aqui, ia dizer que estava em Cumbica, indo para Manaus. Ela ia ficar maluca!”, brincou ele.

Para isso, Andrade apertaria o botão ”aeroporto”, em que uma voz simula aquelas que anunciam vôos pelos alto-falantes. “- Eu nunca vi isso em lugar nenhum. É a cara do brasileiro. É zoeira pura!”, disse. Se escolhesse a opção “chute o balde”, gemidos intensos de mulher poderiam ser ouvidos.

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- I bibida prus músicus!

2 comentários:

conduarte disse...

Muito engraçado e pior é o cara que ja tem complexo de corno, ter seu celular quebrado, ou com a bateria arreada?! Ai ai ai, não vai ter jeito, tem que se fingir de morte, e telefonar... ahahahahhahahahahha Puro preconceito, né?
Sou da opinião que um dia na vida, ao menos um dia, todos fomos cornos.
kakakakak bj, CON

Norival R. Duarte disse...

Tens uns que se acostumam!

Grande abranço.