A senhora esquimó está servindo sua família, dentro do seu iglu, com as pontas dos dedos, todos sujos de sangue, com uns pedaços apetitosos de fígado de foca, crus, sem tempero nenhum, ao natural - uma iguaria finíssima para eles, exclusiva pras tardes de domingo. Dentro do iglu, o cheiro de peixe predomina sobre todos os outros. Todo mundo está vestido como de praxe, com grossos casacos de pele de urso branco, uma fofura! Fora do iglu, a temperatura é de – 40 ºC. A televisão está ligada e sintonizada na Globo. O que está sendo exibido é o desfile de carnaval das escolas de samba do grupo A, do Rio de Janeiro.
Ela dá uma olhada rapidinha na telinha, vira-se pro seu marido esquimó, e diz:
- Puta-que-pariu, Grxkoji! Toda essa mulherada pelada, suada... Deve ser horrível viver numa terra tão quente!
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Obs: Grxkoji é o apelido do marido da esquimó. Pronuncia-se Grxkoji!
- I bibida prus músicus!
Ela dá uma olhada rapidinha na telinha, vira-se pro seu marido esquimó, e diz:
- Puta-que-pariu, Grxkoji! Toda essa mulherada pelada, suada... Deve ser horrível viver numa terra tão quente!
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Obs: Grxkoji é o apelido do marido da esquimó. Pronuncia-se Grxkoji!
- I bibida prus músicus!
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