segunda-feira, 2 de novembro de 2009

A viagem da loira à Europa

Uma loura gostosíssima, mas desgostosa da vida, ia se jogar no mar, no cais da Praça Quinze, quando aparece um marinheiro.

- Moça, não faça isso!

- Vou "se" suicidar, minha vida é uma droga...

- Não faça isso! Olha, meu navio está de partida para a Europa. Por que você não vem comigo e pensa melhor? Se, chegando lá, você ainda quiser se matar, pelo menos terá conhecido a Europa.

A loura achou a proposta razoável. Seguiu com ele e foi escondida num bote salva-vidas, onde viajaria clandestinamente durante vários dias.

Nas próximas duas semanas o marinheiro a visitava à noite trazendo comida, água e transava com ela.

Comida, água e créu!

Agua, comida e créu!

Créu, comida e água!

E assim foi até que um dia o comandante da embarcação fez uma inspeção nos botes e descobriu a loura.

Ela, sem saída, lhe contou a verdade.

- Olhe, eu estou aqui, seguindo para a Europa, porque um marinheiro muito bonzinho me trouxe para salvar minha vida. Todas as noites ele me traz comida e água, e como agradecimento eu dou pra ele. E combinamos fazer assim até chegarmos à Europa... Ainda falta muito?

- Falta bastante, moça, porque, por enquanto, esta barca só faz a travessia Praça Quinze - Paquetá.

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- Fonte: De um email que recebi do meu sobrinho Rafael.

- I bibida prus músicus!

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