Nunca tinha reparado pronto:
Está dado o laço.
Como é curioso um laço...
Uma fita dando voltas que se enrosca mas não se embola.
Vira, revira, circula e assim como um abraço,
Coração com coração, tudo isso cercado de muito braço.
É assim que é o laço:
Um abraço no presente, no cabelo, no vestido,
Em qualquer coisa que faço.
E quando puxo uma ponta, o que é que acontece?
Vai escorregando, devagarzinho,
Desmancha, desfaz o abraço.
Solta o presente, o cabelo...
E na fita, que curioso,
Não faltou nenhum pedaço.
Ah! Então é assim o amor, a amizade.
Tudo o que é sentimento?
Como um pedaço de fita?
Enrosca, segura um pouquinho,
Mas pode desfazer a qualquer hora,
Deixando livre as duas pontas do laço.
Por isso é que se diz:
Laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz:
Romperam-se os laços.
Assim é o amor:
Não prende, não escraviza,
Não aperta, não sufoca,
Porque quando vira nó,
Já deixou de ser laço.
~.~.~.~.~.
Desejo a você um laço bem dado
E um abraço apertado,
Nesta semana que se inicia
Com este belo feriado.
Os versos anteriores, em preto, retirei-os de uma mensagem em power point recebida da amiga Sandra de Andrade e que eu, tão rápido terminei de ver, resolvi desmontá-la com as ferramentas do embevecimento que ela mesma, a mensagem, me forneceu. É que achei que o poema que eles compõem constitui algo de maravilhoso exprimido na nossa língua, construindo um texto que, tal como a fita do laço, permite que algumas palavras escorreguem e mudem de posição de forma suave e envolvente, rodopiando como numa dança de valsa. Eu adoro esse estilo e – Juro! – tenho uma inveja - No bom sentido! – desgraçada de quem consegue fazer coisas tão bonitas.
E porque achei esse poema maravilhoso, porque me alegrei com a dança de suas palavras, poucas, mas suficientes para fornecerem uma analogia antológica entre o amor, o laço e o abraço, decidi pregá-lo no meu blog. Et c’est fini!
Na mensagem, os versos se sobrepõem a belas fotos e a seqüência dos slides rola sobre uma música de fundo espetacular. Não há nomes para os merecidos créditos. Se você desejar receber essa mensagem, mande-me o seu email para o respectivo envio ou manifeste o seu desejo num comentário, aqui mesmo, no final do post. Você gostará! Experimente!
- - - - - - - - - - - - - - -
- Fonte: De um email da minha amiga Sandra de Andrade.
- I bibida prus músicus!
Está dado o laço.
Como é curioso um laço...
Uma fita dando voltas que se enrosca mas não se embola.
Vira, revira, circula e assim como um abraço,
Coração com coração, tudo isso cercado de muito braço.
É assim que é o laço:
Um abraço no presente, no cabelo, no vestido,
Em qualquer coisa que faço.
E quando puxo uma ponta, o que é que acontece?
Vai escorregando, devagarzinho,
Desmancha, desfaz o abraço.
Solta o presente, o cabelo...
E na fita, que curioso,
Não faltou nenhum pedaço.
Ah! Então é assim o amor, a amizade.
Tudo o que é sentimento?
Como um pedaço de fita?
Enrosca, segura um pouquinho,
Mas pode desfazer a qualquer hora,
Deixando livre as duas pontas do laço.
Por isso é que se diz:
Laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz:
Romperam-se os laços.
Assim é o amor:
Não prende, não escraviza,
Não aperta, não sufoca,
Porque quando vira nó,
Já deixou de ser laço.
~.~.~.~.~.
Desejo a você um laço bem dado
E um abraço apertado,
Nesta semana que se inicia
Com este belo feriado.
Os versos anteriores, em preto, retirei-os de uma mensagem em power point recebida da amiga Sandra de Andrade e que eu, tão rápido terminei de ver, resolvi desmontá-la com as ferramentas do embevecimento que ela mesma, a mensagem, me forneceu. É que achei que o poema que eles compõem constitui algo de maravilhoso exprimido na nossa língua, construindo um texto que, tal como a fita do laço, permite que algumas palavras escorreguem e mudem de posição de forma suave e envolvente, rodopiando como numa dança de valsa. Eu adoro esse estilo e – Juro! – tenho uma inveja - No bom sentido! – desgraçada de quem consegue fazer coisas tão bonitas.
E porque achei esse poema maravilhoso, porque me alegrei com a dança de suas palavras, poucas, mas suficientes para fornecerem uma analogia antológica entre o amor, o laço e o abraço, decidi pregá-lo no meu blog. Et c’est fini!
Na mensagem, os versos se sobrepõem a belas fotos e a seqüência dos slides rola sobre uma música de fundo espetacular. Não há nomes para os merecidos créditos. Se você desejar receber essa mensagem, mande-me o seu email para o respectivo envio ou manifeste o seu desejo num comentário, aqui mesmo, no final do post. Você gostará! Experimente!
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- Fonte: De um email da minha amiga Sandra de Andrade.
- I bibida prus músicus!
Update em 15/04/2011: O autor deste texto é o fabuloso Mário Quintana, conforme me informou a minha amiga Margarida Ferraz, pelo seu email de 10/05/2011.
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