terça-feira, 18 de novembro de 2008

Os bancos do meu Manejo

Demoraram, mas, finalmente, o Bairro Santa Cecília, que todo mundo chama simplesmente de Manejo - com o que não nos importamos nem um pouco, muito pelo contrário - ostenta, imponente, as fachadas de algumas agências de bancos até então plantados apenas nos Campos Elíseos e que nos obrigava, assim como aos moradores dos bairros nossos vizinhos, como o Alvorada, o Liberdade, o Nova Liberdade e outros, a nos deslocarmos até lá, do outro lado do Rio Paraíba, sempre que necessitávamos de alguma atendimento pessoal ou mesmo para uma simples operação bancária, como retirar talões de cheques, realizar saques, pagamentos, etc.

Há alguns anos, o extinto Bamerindus tentou uma investida semelhante, na mesma avenida que hoje ostenta as fachadas de instituições congêneres, havendo encerrado as suas operações quando da sua compra pelo HSBC.

Ficamos, uma boa parte de nós, aqueles que se tornaram clientes ou freqüentadores daquela agência cujas portas se fecharam, obrigados à mesma faina rotineira dos deslocamentos até o nosso novo banco, lá nos Campos Elíseos, que é, para quem não sabe e que não é daqui da região, o centro financeiro/comercial nervoso de Resende.

Não que a localização delas seja longe de nós, cá das cafunduras, pois, a pé, numa passada onde percorro 1 km em 10 minutos, desde a minha casa, que se localiza bem no centro do Manejo, até o Banco Itaú, alííííí, nos Campos Elíseos, realizo uma agradável caminhada de exatos 17 minutos. Isso, na ida!

Na volta são outros quinhentos, pois pode demorar umas 3 ou 4 horas, dependendo dos encontros com amigos há muito não vistos, da atualização dos papos, como das informações sobre as baixas ocorridas na cambada de colegas e onde, em que cidade ou local foi realizado o enterro (E, muito importante: como foi este? Tinha muita gente?), enfim, um monte de conversa amena e reconfortante, como todos os leitores deste post podem imaginar, e, como ninguém é de ferro, de algumas rodadas de chop no Cospe Grosso, entremeadas com algumas doses de cachaça bebidas em outros bares, outros botequins.

Se o percurso se realizar de carro, aí são outros quinhentos, pois esses deslocamentos, Manejo-Campos Elíseos ou vice-e-versa, durante os dois rushs diários, fazem a viagem durar bem mais do se fosse feita a pé. Por baixo, por baixo, deixo por mais de meia hora. No período escolar a coisa chega a ficar preta.

Passamos anos assim, sempre aguardando a abertura de qualquer agência próxima a nós, de qualquer banco, umazinha que fosse!

Alguns afortunados moradores daqui dispunham e dispõem de agências em seus empregos, em fábricas ou repartições públicas, como na prefeitura e na AMAN. Aqui, no Manejo, só se contava com um caixa eletrônico do Bradesco, localizado no Goiabão (Centro Empresarial do Manejo).

Recentemente, desde o ano passado, nossos desejos começaram a ser realizados, como conseqüência do extraordinário progresso por que passa toda a região e o Bairro Manejo, em particular, que é o que me interessa e por cujas ruas e avenidas reclamam e rangem os meus calos, pois, além daquele caixa eletrônico do Bradesco, contamos já com três agências bancárias que oferecem a seus clientes todas as comodidades de agências modernas e funcionais, servindo toda gama de produtos e serviços inerentes às suas atividades.
Ei-las:

Banco Itaú – Av. Cel Mendes, 209


Banco do Brasil, o pioneiro no Manejo, localizado em frente ao Banco Itaú


Banco Real, Av. Cel Mendes, 91


E isso aqui embaixo? O que estarão fazendo atrás daqueles tapumes?

Nas minhas divagações sobre o crescimento que o Manejo experimenta, imaginei que seria a estação do trem-bala que tanto almejo para nós. Já pensaram nisso e, mais ainda, combinando com as extensões das linhas dos metrôs do Rio e de São Paulo?


Não é nada disso, porém! Trata-se das obras da nova filial do Bradesco em Resende, que será a quarta agência bancária do nosso bairro e que fica coladinha com a agência do Banco Real.


Se já era bom viver, morar, estudar e trabalhar no Manejo, agora está melhor ainda e para que a nossa felicidade fique completa, sem motivo de grandes vontades ou reclamações reprimidas que nos levem a pensar em suicídio pessoal ou coletivo, bastar-nos-ia que se abrissem aqui no bairro uma sapataria muito da tchan e uma filial do Cospe Grosso.


- I bibida prus músicus!

8 comentários:

valter ferraz disse...

Noriva,
vou avisar o Boka. Ele vai incluir na lista dos próximos a ser "visitados". Em sampa tá muito manjado, entende?

Abraço forte

conduarte disse...

Querido, dizem que país que tem muito banco, é porque a coisa não anda bem.... Será? Parece que sim,,, hehehe Bjus veja por lá o nosso blog , tem coisas novas para te provocar rsrsrs To lá com gente conhecida sua...

Tinha tudo isto no meu orkut, e saí dele há uns tempos. Recentemente voltei, mas ainda nao me animei a colcoar tantas fotos como antigamente.

bjus CON DUARTE

Norival R. Duarte disse...

Pô, Valter!

Apenasmente três, aliás, quatro perguntinhas:

1. Quem é Boca?

2. O Boca vai incluir quem na lista de “visitados”?

3. Que lista de ”visitados” é essa?

4. Quem está muito manjado em sampa?

Como você pode bem observar, se não fossem essas três pequenas dúvidas teria entendido a sua mensagem.

Grande abraço, meu querido amigo.

valter ferraz disse...

Norival,
volto para esclarecer:
1. O Boka é o personagem principal do meu livro;
2.O "negócio" dele é banco (não, não é banqueiro; assalta bancos, sacumé?)
3.A lista é dos bancos a ser "visitados";
4. Quem está muito manjado em Sampa é o Boka e sua firma. Precisam diversificar, ampliar o mercado. Essas coisas.

Bem se vê que vc frequenta o meu blog há pouco tempo, não sabe muito bem com quem andou lidando.
Mas, não vou ficar aqui te metendo medo. Fica tranquilo, volta a tomar tuas pingas sossegado.
Quando passar no Cospe Grosso, toma um chopps e dois pastel por mim.
Forte abraço

Norival R. Duarte disse...

Bom dia, Conceição!

Esse ditado sobre bancos no seu comentário, novíssimo, apareceu por conta desse rebu que começou lá nos steites e carece de fundamentos. Veja o caso da Islândia: um país pequeno, gelado pra caramba, rico pra dedéu, com poucos bancos - Você conhece algum banco islandês? -, pediu arrego esta semana e conseguiu 3 bilhões de dólares emprestados da União Européia pra salvar algumas instituições suas, entre as quais deve se incluir algum banco.

Estive no seu blog ontem e fiquei babando de inveja, principalmente com a sua foto junto ao Antony Hopkins, que é um dos meus maiores ídolos e que considero como sendo um dos maiores atores de todos os tempos. Ainda vou deixar alguns comentários nas respectivas postagens. Aguarde!

Esse negóss de orkut, msn ou outro treko semelhante não me atrai nem um pouquinho. Toma muito tempo da gente com papos furados, como, por exemplo, este papo de dois paulistanos, moradores aí em São Paulo:

- Tá chuveno na sua rua?

– Tá!

– Chuva com vento ou chuva sem vento?

– Com vento!

– Pouco vento ou muito vento?

– Muito!

- Uma ventania?

- É!

- Uma ventania meeeesmo?

- É!

- Já derrubou alguma árvore?

- Já?

- Quantas?

- Daqui da janela do 32º andar estou vendo umas 10 árvores tombadas pela ventania.

- Será que vai parar de chover?

E por aí vai. É mais rápido achar o ânus de uma formiguinha do que acabar com um papo desse tipo.

Grande abraço.

Norival R. Duarte disse...

Bom dia, Valter!

Tomei no cú!

Na minha mais pura, santificada e cândida inocência, me declarei um desconhecedor do seu livro, o que é lastimáááável, quando as nossas relações virtuais são tão antigas – e não recentes, como você decrara em seu brog (pra quebrar um pouco o meu galho).

Agora, não tem mais jeito, não! Vou partir pra ingnorância e adquirir um exemplar dele. Me diz o nome dele, se o adquiro com você, diretamente, ou 1) procuro numa das milhaaaares de livrarias de Resende ou 2) mando minha muié adquiri-lo em Sunpaulo, já ela que está prestes pra fazer compras do Natal lá, na 23 de Março ou na Zé Paulino.

Grande abraço.

valter ferraz disse...

Noriva,
vais ficar sem saber da vida do Boka.
O livro foi uma produção independente totalmente patrocinada pelo Tiago(meu filho) e alguns amigos do blog que contribuiram financeira e moralmente com o véio aqui. Totalmente vendidas as duzentas(!) unidades.
Vc pode baixar o indigitado no formato .pdf e ler (tem gente que não gosta, eu sou um deles). A única vantagem se é que tem alguma é que é de grátis. Pode pedir que te mando o arquivo.
No mais,
bibida prus musicús!

Norival R. Duarte disse...

Caro Valter:

Consegui colocar meu pedido de compra de seu livro “Capão, outras histórias” junto à fale@osviralata.com.br. Recebendo-o, mando-lhe notícias.

Abraços papagoiabenses.