
Há coisa de alguns meses (Tenho a imagem aí de cima captada na internet e arquivada desde Maio.2006.), o diretor de desenvolvimento pra novos projetos - ou coisa que o valha - de uma grande empresa fabricante de aviões de passageiros - americana ou européia, não me recordo - foi incumbido de analisar a possibilidade de empanturrar ainda mais os aviões produzidos até então e os que viriam a ser produzidos com maiores números de passageiros por unidade, de todos os modelos, sem alterar as dimensões físicas externas dos mesmos.
Passada a tarefa a seus subordinados, que foram orientados a usar de muita imaginação e infinita criatividade, criando o que bem entendessem, desde que fosse lógico, surgiu, entre muitas aberrações, esta solução aí de cima, onde o “boi”, ou a “vaca”, viajam de pé, tendo um encosto traseiro que vai do piso do avião até à nuca do/a viajante, equipado com um assento tipo pára-choques de automóvel (Aquêêêêle, que procê se manter sobre ele tem que usar as pernas como alavancas, apoiar firmemente os pés no piso de onde você se encontra e empurrar-se todo contra o carro com uma força filho-da-puta pra sua bunda permanecer sobre o dito cujo e não escorregar. Deu pra entender?). O projeto tinha até uma mesinha pro lanchinho do/a infeliz passageiro/a que, segundo a minha experiência, poderia ser dispensado/a de mais este sofrimento durante a viagem.
Seu criador justificou que o projeto era viável e até mesmo aceitável pra pequenos percursos, como a ponte aérea Rio-São Paulo, Resende-Rio, Resende-São Paulo, pra citar apenas alguns exemplos de pontes aéreas tupiniquins, uma vez que mais assentos comuns - dos que eram usados à época e continuam a ser usados até hoje – não poderiam ser mais acrescentados dentro das aeronaves, que já haviam chegado ao limite a partir do qual os passageiros ficariam desconfortáveis, fato que omite a grande verdade de que eles são, até hoje, o local de espera – a espera pra chegar logo no destino – mais apertado do mundo.
O projeto foi engavetado, não vingou e o seu projetista não ganhou o aumento de salário com o qual ele sonhou numa noite de verão. Ou inverno, sei lá!
Atualmente, com o visível aumento do número de passageiros de viagens aéreas do mundo todo e pra todo canto do mundo a cada ano, penso que a qualquer momento o projeto possa ser desengavetado, ir adiante e vingar, e os aviões existentes e os que vierem a ser construídos passarão a comportar muito mais passageiros dos que aqueles que se vêem habitualmente embarcados. Isso, naturalmente, pra viagens de percurso curto.
E se for pra aumentar de vez o número de passageiros por aeronave, dou a minha modesta sugestão pra que se ofereça a casais a possibilidade de viajarem agarradinhos, ocupando apenas um encosto. Seria assim: o cara se encosta, a dona chega de frente, os dois se abraçam e o avião parte pro seu destino. Já pensaram? Tão próximos assim estando... Quem duvida de que não sairia uns beijinhos ou que rolaria uma chegaçãozinha? O que não deveria ser permitido seria a dona chegar de costas pro cara que estiver colado no encosto. Já pensaram no que poderia acontecer e que não seria difícil de ser realizado? E, eureka! A oferta de tais posições de ocupação pra duas pessoas poderia até ser estimulada com um descontozinho pro casal, mas não seria admitida pra homem com homem. Pra mulher com mulher...
Passada a tarefa a seus subordinados, que foram orientados a usar de muita imaginação e infinita criatividade, criando o que bem entendessem, desde que fosse lógico, surgiu, entre muitas aberrações, esta solução aí de cima, onde o “boi”, ou a “vaca”, viajam de pé, tendo um encosto traseiro que vai do piso do avião até à nuca do/a viajante, equipado com um assento tipo pára-choques de automóvel (Aquêêêêle, que procê se manter sobre ele tem que usar as pernas como alavancas, apoiar firmemente os pés no piso de onde você se encontra e empurrar-se todo contra o carro com uma força filho-da-puta pra sua bunda permanecer sobre o dito cujo e não escorregar. Deu pra entender?). O projeto tinha até uma mesinha pro lanchinho do/a infeliz passageiro/a que, segundo a minha experiência, poderia ser dispensado/a de mais este sofrimento durante a viagem.
Seu criador justificou que o projeto era viável e até mesmo aceitável pra pequenos percursos, como a ponte aérea Rio-São Paulo, Resende-Rio, Resende-São Paulo, pra citar apenas alguns exemplos de pontes aéreas tupiniquins, uma vez que mais assentos comuns - dos que eram usados à época e continuam a ser usados até hoje – não poderiam ser mais acrescentados dentro das aeronaves, que já haviam chegado ao limite a partir do qual os passageiros ficariam desconfortáveis, fato que omite a grande verdade de que eles são, até hoje, o local de espera – a espera pra chegar logo no destino – mais apertado do mundo.
O projeto foi engavetado, não vingou e o seu projetista não ganhou o aumento de salário com o qual ele sonhou numa noite de verão. Ou inverno, sei lá!
Atualmente, com o visível aumento do número de passageiros de viagens aéreas do mundo todo e pra todo canto do mundo a cada ano, penso que a qualquer momento o projeto possa ser desengavetado, ir adiante e vingar, e os aviões existentes e os que vierem a ser construídos passarão a comportar muito mais passageiros dos que aqueles que se vêem habitualmente embarcados. Isso, naturalmente, pra viagens de percurso curto.
E se for pra aumentar de vez o número de passageiros por aeronave, dou a minha modesta sugestão pra que se ofereça a casais a possibilidade de viajarem agarradinhos, ocupando apenas um encosto. Seria assim: o cara se encosta, a dona chega de frente, os dois se abraçam e o avião parte pro seu destino. Já pensaram? Tão próximos assim estando... Quem duvida de que não sairia uns beijinhos ou que rolaria uma chegaçãozinha? O que não deveria ser permitido seria a dona chegar de costas pro cara que estiver colado no encosto. Já pensaram no que poderia acontecer e que não seria difícil de ser realizado? E, eureka! A oferta de tais posições de ocupação pra duas pessoas poderia até ser estimulada com um descontozinho pro casal, mas não seria admitida pra homem com homem. Pra mulher com mulher...
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- I bibida prus músicus!
- I bibida prus músicus!
2 comentários:
Os preços das passgens aéreas tem caído muito, e junto com ele, a qualidade dos serviços também.
Alguns anos atrás, viajar de avião era mais caro, mas te davam algumas regalias, bons serviços de bordo, etc...
Daqui a algum tempo, vai ter peão levando marmita para comer no avião, igual pau da arara...
É foda!
É verdade, Vinicius!
Você sabia que as azeitonas já foram tiradas daquele lanchinho semvergonha que nos era oferecido durante o vôo?
Só pra acrescentar: junto com a marmita, vamos ter que levar papel higiênico também!
Grande abraço!
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