sábado, 2 de agosto de 2008

Tripé?

Olha só a confusão que o mal entendimento de uma determinada diretriz ou a falta de um diálogo esclarecedor podem levar a uma conclusão precipitada e o que isso pode causar.

Em um determinado país foi criado um programa de incentivo à natalidade, pois o número de habitantes estava caindo e a proporção de idosos crescia assustadoramente.

Necessitando de mão-de-obra, o governo decretou uma lei que obrigava os casais a terem um certo número de filhos. Previa também uma tolerância de cinco anos após o casamento, no fim dos quais o casal deveria ter pelo menos um pimpolho.

Aos casais que no fim do prazo não conseguissem ter um filho, o governo destacaria um agente auxiliar para que a criança fosse gerada.

Neste cenário se deu o seguinte diálogo entre um casal:

MULHER: - Querido, completamos hoje 5 anos de casamento.

MARIDO: - É, querida, e infelizmente não tivemos um filho sequer.

MULHER: - Será que eles vão mandar o tal agente?

MARIDO: - Não sei! Talvez mandem.

MULHER: - E se ele vier?

MARIDO: - Bem, eu não posso fazer nada.

MULHER: - E eu, menos ainda.

MARIDO: - Vou sair, já estou atrasado para o trabalho.

Logo após a saída do MARIDO, bateram à porta: TOC, TOC, TOC! A MULHER abriu e encontrou um HOMEM de boa aparência à espera.

(Tratava-se de um fotógrafo que saiu para atender um chamado de uma família que queria fotografar sua criança recém-nascida, mas que por um engano, errara o endereço procurado.)

E o seguinte diálogo se seguiu:

HOMEM: - Bom dia! Eu sou...

MULHER: - Ah, já sei! Pode entrar.

HOMEM: - Obrigado! Seu esposo está em casa?

MULHER: - Não! Ele foi trabalhar.

HOMEM: - Presumo que esteja a par da minha vinda aqui, que é para...

MULHER: - Sim! - Responde a mulher, interrompendo-o. - O meu marido também já está sabendo de tudo. E, eu concordo.

HOMEM: - Ótimo. Então vamos começar.

MULHER: - Mas já? Tão rápido!

HOMEM: - Preciso ser breve, pois ainda tenho 16 casas para visitar hoje.

MULHER: - Minha nossa! O senhor agüenta?

HOMEM: - O segredo é que eu gosto do meu trabalho, me dá muito prazer!

MULHER: - Então vamos começar. Como faremos e onde você prefere?

HOMEM: - Permita-me sugerir: uma no quarto, duas no tapete, duas no sofá e uma... Que tal ali, em pé, ao lado da mesinha do telefone.

MULHER: - Serão necessárias tantas?

HOMEM: - Bem, talvez possamos acertar na mosca já na primeira tentativa.

MULHER: - O senhor já visitou alguma casa neste bairro?

HOMEM: - Não, mas tenho comigo uma variedade de amostras do meu trabalho e... (E mostrou algumas fotos de crianças). - Não são lindas?

MULHER: - Como são belos estes bebês! Foi o senhor mesmo quem fez?

HOMEM: - Sim! Veja esta aqui, por exemplo, foi conseguida na porta do supermercado.

MULHER: - Que horror! O senhor não acha muito público?

HOMEM: - Sim, mas a mãe queria muita publicidade.

MULHER: - Eu não teria coragem!

HOMEM: - Esta aqui foi em cima do ônibus.

MULHER: - Cacilda!

HOMEM: - Foi um dos serviços mais difíceis que já fiz.

MULHER: - Claro, eu imagino!

HOMEM: - Esta foi feita no inverno, em um parque de diversões.

MULHER: - Credo! Como o senhor conseguiu? Não sentiu frio?

HOMEM: - Não foi fácil! Como se não bastasse a neve caindo, tinha uma multidão em volta. Quase não consegui acabar.

MULHER: - Ainda bem que sou discreta e não quero ninguém nos olhando.

HOMEM: - Ótimo! Eu também prefiro assim. Agora, se me der licença, eu preciso armar o tripé.

MULHER: - Tripé?

HOMEM: - Sim, Madame! Pois o negócio, além de pesado, depois de armado mede quase um metro.

A mulher desmaiou.
______________

- Quem contou essa foi a minha amiga Neide Borges.

- I bibida prus músicus!

3 comentários:

valter ferraz disse...

Norrival,
uótima, essa!
Abraço forte

Lord Broken Pottery disse...

Norival,
Bom passar por aqui e encontrar bom humor. Ótima! Obrigado, amigo.
Abração

Norival R. Duarte disse...

Caros Valter e Lord Broken:

Obrigado pelas visitas, o que me deixa sempre lisonjeado.

Continuem assim, pois as suas visitas funcionam como uma forma de incentivo às minhas atividades por aqui.

Abração pros dois.