quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Duas frábrulhas com formigas

Frábrulha com a formiga nº 1

Alguém, certo dia, ao passar por uma estrada de ferro, viu uma formiga, daquelas bem grandonas... Uma formiga saúva, digamos.

Estava sem a bunda e chorava copiosa, inconsolável e desesperadamente.

Então o dito alguém lhe perguntou:

- O que aconteceu dona formiga?

- Eu estava sentada no trilho quando veio um trem e cortou a minha bunda! - Respondeu a formiga.

Então, o alguém lhe deu uma sugestão:

- Volta lá e procura a sua bunda. Quem sabe ela ainda está inteira e você consiga enxertá-la novamente...

A formiga então voltou e começou a andar novamente pelo trilho, quando veio um outro trem e passou por cima da sua cabeça.

Moral da História:

- Nunca perca a cabeça por causa de uma bunda!


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Frábrulha com a formiga nº 2

Certo dia, uma formiga estava atolada na areia movediça, quase morrendo.

O elefante avista a cena e tenta a todo custo salvá-la. Estica uma pata, mas não consegue alcançá-la. Estica a tromba... Nada! Tenta com o rabo... Nada!

Então ele pensou:

- Vou jogar a maior parte do meu corpo: o meu pintão.

Dito e feito!

O elefante endureceu seu pintão e a formiga foi escalando, escalando... E salvou-se, ficando eternamente grata ao elefante.

Muito tempo se passou, a formiga foi para Wall Street, ganhou dinheiro na bolsa, ficou milionária e pensou: - Vou visitar os parentes!

Pegou então sua Cherokee e saiu pilotando por ai.

Eis que avista o elefante na mesma cena em que um dia ela se encontrou: atolado na areia movediça.

Foi lá avidamente salvar seu amigo.

Jogou a patinha e nada de alcançar o elefante.

Jogou a bundinha e nada. Jogou a anteninha e nada. Correu até a sua Cherokee e pegou seu enorme cabo de aço. Jogou-o para o elefante...

Amarrou-o e saiu acelerando, salvando finalmente seu amigo.

Moral da História:

- Quem tem carro importado não precisa ter o pinto grande.


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- Quem me deixou a par dessas duas super-construtivas frábrulhas foi a minha amiga Célia Borges, numa mensagem em pps que o papai aqui desmontou, copiou os textos, mexeu aqui, mexeu ali, saindo o que está aí em cima. Ah! Passei pela minha máquina de moer letras a palavra fábula, muito manjada, que me lembra das fábulas de Esopo, que eram a base do estudo do latim dos meus tempos de ginásio!

- I bibida prus músicus!

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