Você sabe como dobrar lençóis com elástico? Aqui em casa, sempre ajudei a Luísa, minha mulher, a realizar essa operação e digo-lhes, francamente, que por mais de mil vezes, sempre que ela vinha solicitar a minha colaboração eu dizia:
Mulher, pelamor di Jisuis! Nunca mais, mas nunca mais meeeesmo, compre essa bosta de tipo de lençol!
Porque, pra quem não sabe, nunca ajudou ou não ajuda a sua mulher a dobrar um lençol com elástico, é um saco, literalmente, embrulhar o filho-da-puta. Pra começar, ela pegava duas pontas de uma lateral, ou cabeceira, eu pegava as duas pontas opostas; esticávamos e segurávamos no meio do desgraçado; aí ela pegava as duas pontas que estavam comigo e juntava com as duas pontas que estavam com ela, sempre com o nazarento do elástico esticado. Se alguma ponta escapasse de nossas mãos... Destrambelhava tudo, virava um merdel, o desgraçado enrugava de tal maneira que sempre me lembrava da caroçada que sempre aparece no angu que faço (estou falando do angu mesmo, aquela comida feita de fubá e água) e a solução, muito simples, era começar tudo de novo.
Terminava o serviço sozinha...
Eu nem gostava de ver o que ela fazia depois com o filho-da-mãe. Só sei que o dito cujo virava um montulho de quase cincoenta centímetros de altura, ficava todo desalinhado, não tinha laterais aparadas – ficava cheio de pontas. Uma verdadeira merda!
Aí, treisantionti, como não querendo nada, mas nadinha mesmo, abri o vídeo que me foi enviado pela amiga Zilmar Guerson, que é prima da minha mulher, e fiquei admirado em ver a manha de uma senhora, uma pessoa apenas, dobrar um dito semelhante, sem complicações, sem ficar estressada, alegre o tempo todo, e deixando o citado, tão mencionado aqui, quadradinho, com todas as arestas laterais lisas, digamos, planas, como se fosse um lençol sem elástico e, melhor lembrando, como se fosse um paralelepípedo.
Não contente em ver e aprender os passos que a dona dobradeira - de nome Jill Cooper, dentro do site http://www.livingonadime.com/ - mostra no vídeo, procurei na minha casa por um lençol com elástico e, depois de abrir e fechar com relativa facilidade e calma umas trinta e poucas gavetas, finalmente achei um. Um montulho, diga-se de passagem.
Desdobrei-o, ou desmanchei o troço, ou trouxa, repeti passo-a-passo a dança da dobradeira e para minha própria, pessoal, intransferível e íntima surpresa, constatei que... Acertei na primeira tentativa!
Achando que tinha sido uma grande cagada minha, fiz tudo novamente e... Acertei na segunda tentativa!
Guardei o lençol com elástico dobradinho, bunitinho, no mesmo lugar de onde o tirara.
Minha mulher estava ausente quando dessas minhas estrepolias. Quando ela chegou, depois dos nossos amassos costumeiros, falei-lhe que eu descobrira sobre como uma pessoa, SOZINHA, consegue dobrar o tão malfadado lençol com elástico e deixá-lo como uma caixa de sapato de criança. Ela, naturalmente, duvidou de mim. Vejam que humilhação, que ingratidão, que descrença cruel!
Pedi-lhe, então, que me trouxesse um lençol com elástico.
Lá foi ela pro cômodo onde estava guardado o lençol. Não demorou 30 segundos (Que rapidez! Deve tê-lo apanhado logo na primeira gaveta que puxou, cacete!) e lá vem ela segurando e olhando fixamente o mesmo lençol que eu havia dobrado. Seus olhos, quando desfocaram do lençol e me miraram, tinham um ar de incredulidade e espanto... E pediu-me para repetir o feito.
Enchi o peito, com o que o meu tórax se expandiu, aproveitei e levantei os ombros, para parecer mais alto, e desmanchei o embrulho que causava dúvidas na minha mulher. Com ar de professor de geografia de curso ginasial, sério, uma das sobrancelhas levantada e a aplicação daquele sorriso maroto do Harrição Fordi, com o qual me pareço e cujo sorriso ele deve ter aprendido com alguma foto minha que chegou às suas mãos, dobrei o lençol e... Acertei novamente (pela terceira vez consecutiva).
Não acreditando no que via, minha mulher pediu que eu repetisse a operação de dobradura do lençol.
Fi-lo e... Batata! Acertei (pela quarta vez consecutiva)!
Sem esperar por outras ou maiores explicações, foi direta e sucinta:
Muito bem! De hoje em diante, você é o dobrador oficial dos lençóis com elástico daqui da nossa casa!
Tudo bem, pensei com os meus botões. Afora esse que sempre foi uma aporriação em casa, pra mim fica ainda o pobrema do meu angu com caroço...
Como essa dica é uma daquelas que pode alterar o rumo dos acontecimentos que norteiam a caminhada da humanidade à sua completa realização e felicidade, decidi publicar aqui e agora o citado vídeo, distribuido no, ou na, You Tube, como não podia deixar de ser.
Se você não sabia, fique sabendo agora como se dobram lençóis com elástico, acessando aqui.
Mulher, pelamor di Jisuis! Nunca mais, mas nunca mais meeeesmo, compre essa bosta de tipo de lençol!
Porque, pra quem não sabe, nunca ajudou ou não ajuda a sua mulher a dobrar um lençol com elástico, é um saco, literalmente, embrulhar o filho-da-puta. Pra começar, ela pegava duas pontas de uma lateral, ou cabeceira, eu pegava as duas pontas opostas; esticávamos e segurávamos no meio do desgraçado; aí ela pegava as duas pontas que estavam comigo e juntava com as duas pontas que estavam com ela, sempre com o nazarento do elástico esticado. Se alguma ponta escapasse de nossas mãos... Destrambelhava tudo, virava um merdel, o desgraçado enrugava de tal maneira que sempre me lembrava da caroçada que sempre aparece no angu que faço (estou falando do angu mesmo, aquela comida feita de fubá e água) e a solução, muito simples, era começar tudo de novo.
Terminava o serviço sozinha...
Eu nem gostava de ver o que ela fazia depois com o filho-da-mãe. Só sei que o dito cujo virava um montulho de quase cincoenta centímetros de altura, ficava todo desalinhado, não tinha laterais aparadas – ficava cheio de pontas. Uma verdadeira merda!
Aí, treisantionti, como não querendo nada, mas nadinha mesmo, abri o vídeo que me foi enviado pela amiga Zilmar Guerson, que é prima da minha mulher, e fiquei admirado em ver a manha de uma senhora, uma pessoa apenas, dobrar um dito semelhante, sem complicações, sem ficar estressada, alegre o tempo todo, e deixando o citado, tão mencionado aqui, quadradinho, com todas as arestas laterais lisas, digamos, planas, como se fosse um lençol sem elástico e, melhor lembrando, como se fosse um paralelepípedo.
Não contente em ver e aprender os passos que a dona dobradeira - de nome Jill Cooper, dentro do site http://www.livingonadime.com/ - mostra no vídeo, procurei na minha casa por um lençol com elástico e, depois de abrir e fechar com relativa facilidade e calma umas trinta e poucas gavetas, finalmente achei um. Um montulho, diga-se de passagem.
Desdobrei-o, ou desmanchei o troço, ou trouxa, repeti passo-a-passo a dança da dobradeira e para minha própria, pessoal, intransferível e íntima surpresa, constatei que... Acertei na primeira tentativa!
Achando que tinha sido uma grande cagada minha, fiz tudo novamente e... Acertei na segunda tentativa!
Guardei o lençol com elástico dobradinho, bunitinho, no mesmo lugar de onde o tirara.
Minha mulher estava ausente quando dessas minhas estrepolias. Quando ela chegou, depois dos nossos amassos costumeiros, falei-lhe que eu descobrira sobre como uma pessoa, SOZINHA, consegue dobrar o tão malfadado lençol com elástico e deixá-lo como uma caixa de sapato de criança. Ela, naturalmente, duvidou de mim. Vejam que humilhação, que ingratidão, que descrença cruel!
Pedi-lhe, então, que me trouxesse um lençol com elástico.
Lá foi ela pro cômodo onde estava guardado o lençol. Não demorou 30 segundos (Que rapidez! Deve tê-lo apanhado logo na primeira gaveta que puxou, cacete!) e lá vem ela segurando e olhando fixamente o mesmo lençol que eu havia dobrado. Seus olhos, quando desfocaram do lençol e me miraram, tinham um ar de incredulidade e espanto... E pediu-me para repetir o feito.
Enchi o peito, com o que o meu tórax se expandiu, aproveitei e levantei os ombros, para parecer mais alto, e desmanchei o embrulho que causava dúvidas na minha mulher. Com ar de professor de geografia de curso ginasial, sério, uma das sobrancelhas levantada e a aplicação daquele sorriso maroto do Harrição Fordi, com o qual me pareço e cujo sorriso ele deve ter aprendido com alguma foto minha que chegou às suas mãos, dobrei o lençol e... Acertei novamente (pela terceira vez consecutiva).
Não acreditando no que via, minha mulher pediu que eu repetisse a operação de dobradura do lençol.
Fi-lo e... Batata! Acertei (pela quarta vez consecutiva)!
Sem esperar por outras ou maiores explicações, foi direta e sucinta:
Muito bem! De hoje em diante, você é o dobrador oficial dos lençóis com elástico daqui da nossa casa!
Tudo bem, pensei com os meus botões. Afora esse que sempre foi uma aporriação em casa, pra mim fica ainda o pobrema do meu angu com caroço...
Como essa dica é uma daquelas que pode alterar o rumo dos acontecimentos que norteiam a caminhada da humanidade à sua completa realização e felicidade, decidi publicar aqui e agora o citado vídeo, distribuido no, ou na, You Tube, como não podia deixar de ser.
Se você não sabia, fique sabendo agora como se dobram lençóis com elástico, acessando aqui.
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- Fontes: De um email da minha amiga Zilmar Guerson, que é prima da minha mulher, e do, ou da, You Tube.
- I bibida prus músicus!
- I bibida prus músicus!
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