segunda-feira, 1 de março de 2010

Porque os cães não vivem tanto quanto as pessoas


Sou veterinário e fui chamado para examinar um cão da raça Wolfhound Irlandês, chamado Belker. Os proprietários do animal, Ron, sua esposa Lisa, e seu garotinho Shane eram todos muito ligados a Belker e esperavam por um milagre.

Examinei Belker e descobri que ele estava morrendo de câncer. Disse à família que não haveria milagres no caso de Belker e me ofereci para proceder à eutanásia no velho cão, em sua casa.

Enquanto fazíamos os arranjos, Ron e Lisa me contaram que estavam pensando se não seria bom deixar que Shane, de quatro anos de idade, observasse o procedimento. Eles achavam que Shane poderia aprender algo da experiência.

No dia seguinte, senti o familiar “aperto na garganta” enquanto a família de Belker o rodeava. Shane, o menino, parecia tão calmo acariciando o velho cão pela última vez que imaginei se ele entendia o que estava se passando.

Dentro de poucos minutos, Belker foi-se, pacificamente.

O garotinho parecia aceitar a transição de Belker sem dificuldade ou confusão. Sentamo-nos juntos, logo após a morte de Belker, pensando alto sobre o triste fato das vidas dos animais serem mais curtas que as dos seres humanos.

Shane, que escutava tudo silenciosamente, disse:

"- Eu sei o porquê!"

Abismados, voltamo-nos para ele. O que saiu de sua boca, me assombrou. Eu nunca ouvira uma explicação mais reconfortante.

Ele disse:

“- As pessoas nascem para que possam aprender a ter uma vida boa, amar todo mundo todo o tempo e serem boas, certo?"

E o garoto de quatro anos concluiu:

“- Bem, cães já nascem sabendo como fazer isso, portanto, não precisam ficar aqui tanto tempo quanto os humanos."

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- Fonte: Mensagem em ppt que recebi da minha amiga Rosani Gomes, na qual nada consta sobre o autor do texto.

- I bibida prus músicus!

2 comentários:

valter ferraz disse...

A foto fala tudo. Felicidade é isso!
Abração

Norival R. Duarte disse...

Falôôôô, Valter!

Obrigado pela visita e um grande abraço.

Volte sempre!