Filho da puta é adjunto adnominal (ou paronomástico), se for "- Conheci um juiz filho da puta".
Se for "- O juiz é um filho da puta", daí é predicativo.
Agora, se for "- Esse filho da puta é um juiz", daí é sujeito.
Porém, se o cara aponta uma arma para a testa do juiz e diz: "- Agora nega a liminar, filho da puta!" - daí é vocativo.
Finalmente, se for: "- O ex-juiz Nicolau Nunsei das Quantas, aquele filho da puta, desviou o dinheiro da obra pública tal" - daí é aposto.
Que língua a nossa, não? Filho da puta pode ser tantas coisas...
Fantástico, hein?
Vai ver que é por isso que existe tanto juiz filho da puta!
Obs: A expressão filho da puta também é perfeitamente aplicável para pessoas queridas de outras ocupações ou profissões, ajustando-se de forma muito adequada para políticos, jogadores de futebol, apresentadores de programas de televisão - repórteres incluídos. Empresas também podem ser introduzidas no mesmo balaio de análise, como quase todas as emissoras de sinais de televisão, observando-se, neste caso, a aplicação do feminino, assim: "- A Grobu é uma filha da puta!", manjou!
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- Fonte: De um email que a minha querida irmã Aninha, que mora lá em Salvador (Que saudade!) me enviou.
- I bibida prus músicus!
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