quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Depois dos 66 anos...


Mês passado completei 66 anos de idade e, desde então, tenho selecionado alguns pensamentos que capturei na Internet, os quais sintetizam um pouco dos meus pensamentos atuais, refletindo, também um pouco, as marcas da minha caminhada pelo meu tempo terrestre. Alguns deles foram burilados de acordo com o que a minha cuca achou que devia ser burilado, no sentido não de alterá-los na sua essência, mas apenas de refiná-los segundo o meu estado o d’alma do momento, que é de completa ironia.

Vejam que monte de besteiras amealhei na minha catação:

- Flores na minha idade me assustam.

- Não pretendo viajar nos próximos trinta anos para a Venezuela nem para o Afeganistão.

- Não andarei (voarei) mais de avião.

- Salvo relações muito especiais, não irei mais a velórios e enterros.

- A partir dos 66 anos de idade, você aprendeu praticamente tudo. Só tem que fazer um enorme esforço para se lembrar de coisas e fatos, inclusive da sua própria idade.

- Depois dos 66 anos, primeiro, você esquece os nomes, depois, os rostos. Numa sequência lógica e irreversível, em seguida você se esquece de abrir o zíper e, finalmente, se esquece de fechá-lo.

- Tudo o que sobe tem que descer. Mas chega um momento em que nem tudo o que está para baixo pode subir.

- Não posso me dar ao luxo de morrer... Eu pararia de receber todo o dinheiro da minha pensão do INSS.

- Eu amo cantar e adoro beber cachaça. A maioria das pessoas prefere ouvir-me beber cachaça.

- Eu fumo de trinta a quarenta cigarros por dia. Na minha idade, eu tenho que me agarrar a alguma coisa.

- Passei um ano naquela cidade, um domingo. (Essa é muito refinada, mesmo esculhambando com a tal cidade!)

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- I bibida prus músicus!

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