segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O gato do Manuel


Num frio dia de inverno, Joaquim chega no armazém do Manuel.

- Manuel, quero uma dessas bolsas de borracha que você coloca água quente e que serve para esquentar a cama e manter os pés quentinhos.

- Que azar, Joaquim: hoje de manhã vendi a última pra Comadre Maria.

- E o que eu faço com esse frio do diabo que faz à noite?

- Fique tranquilo, eu posso lhe emprestar meu gato.

- Seu gato?

- Meu gato é gordinho, você pode colocar nos pés na hora de deitar, e você vai ver como ele vai te esquentar a noite toda. Na próxima terça-feira chegam as bolsas, aí você vem pegar uma e me devolve o gato.

- Tudo bem! E obrigado!

Joaquim pega o gato e vai embora pra casa. No dia seguinte, volta com a cara toda desfigurada, arranhada pelo gato.

- Manuel, vim devolver seu gato de merda! Olha como me deixou o filho da puta!

- Mas como! O que aconteceu? Ele é tão manso!

- Manso? Uma ova! O funil no cu, até que ele aguentou bem, mas quando comecei a jogar a água quente, aí virou uma fera!

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I bibida prus músicus!

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