quarta-feira, 30 de abril de 2008

Abrem ou fecham amanhã, 1º de Maio, no Manejo

Abrirão:

Casa de Carnes Pika-Pau

Av. Cel Mendes, 296 (Em frente ao Supermercado Royal Center)

Abrirá das 07:00 às 13:30 horas

Frango e costela de boi, assados no infra-vermelho; carnes, frios, conservas e mais uma variada gama de produtos que poderão quebrar o seu galho na cozinha desse feriado. Coisinhas que você se esqueceu de comprar hoje.

Na compra de um frango assado, leva de lambuja um refri de 2 litros, gelado, e um pacotinho de farofafá.

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Farmácia Zélia

Av. Cel Mendes, 140

Abrirá das 08:00 às 22:00 horas

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- Todos os botequins atenderão como se fosse um dia normal (Aaaaaaaleluia!).

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Estarão fechados:

Todos os supermercados e similares, a saber:

- Supermercado Máximo

- Frutaria Nikkey

- Supermercado Muito Mais (ex-Avanço)

- Supermercado Royal Center

Na sexta-feira, dia 02, todos abrem normalmente, de acordo com seus horários de atendimento.

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- I bibida prus músicus!

terça-feira, 29 de abril de 2008

Fenômeno Mané

Tenho que tirar o chapéu pro rapaz, porque é muita palhaçada prum homem só, ao conseguir fazer tanta asneira em apenas uma madrugada! Com o nome que ele tem, com a fama internacional que ele tem, com o dinheiro que ele tem, com muita mulher, mas mulher mesmo, babando por ele, dando bola pra ele, querendo ser dele... e o babaca resolve espairecer a mente numa madrugada modorrenta com três travestis num motel na beira de qualquer coisa - talvez de uma estrada, talvez de uma praia. Aliás, de que interessa saber desse detalhe! Poderia ser até no Copacabana Palace! Mas aqui não é lugar apropriado pra pessoas mentalmente desequilibradas nem às em que a compostura - a elegância, a educação, os princípios morais, o caráter e todos os atributos inerentes a um homem de respeito e respeitador – esteja ausente!

Em matéria publicada neste blog em 16 de fevereiro pp, que você pode acessar pelo link de seu próprio título, aqui em Fenômeno desfenomenado, incluí-me na legião de seus ex-fãs e considerei impossível a sua recuperação para o futebol. Hoje, considero, além dessa impossibilidade, a do moço se transformar em algo melhor do que o que há de porcaria e de fedorento dentro da sua cabeça.

Peço, de joelhos, perdão a todos os Josés, quando em meus escritos usei, humoristicamente, a expressão de “Zé Mané” para designar homens chegados ao ridículo e, de forma quase gratuita, sujeitarem-se às mais estapafúrdias gozações pelos seus vacilos, pelas suas varadas n’água, pelas suas burrices, idiotices, doenças e taras sexuais.

Doravante, passarei a nomear esses homens de “Ronaldo Mané”.

- I bibida prus músicus!

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Adeus, amiguinho Au-au!

Muita gente diz que quanto mais conhece o ser humano, mais os cachorros ama. Balela pura! Pode-se gostar de forma igual dos dois.

O que acontece, é que quando algo de diferente nos é apresentado, partindo dos cachorros, um ser irracional, causa-nos grande admiração, impacto mesmo, nos deixa pasmados, imaginando de que tipos de pensamentos, ou mais corretamente, de que instintos eles são dotados, agindo como se fossem humanos.

Pois, para louvar certas atitudes deles, somos obrigados, forçosamente, a compará-las com o que seriam as nossas próprias atitudes, normalmente tiradas da nossa memória, da nossa experiência de vida. Tem que existir esse componente para que se estabeleça o confronto entre nós, animal x ser humano, que é fundamental para se dimensionar o ato daquele, do animal, como se ele – o ato, a atitude – pudesse ser medido ou pesado numa balança imaginária, onde os dois pratos acomodariam, para tal, para a comparação, as mesmas ações de dois seres de mundos diferentes! E medir, pesar pesos abstratos – atos, atitudes – está além da capacidade de raciocínio do homem.

O que realmente se sucede, nessa comparação imaginária, segundo o meu ponto de vista, é a nossa transposição espiritual, como se assumíssemos a posição ou a condição do animal, como no caso relatado abaixo, que muito me impressionou, a mim, que gosto de tudo que é animal, mas com uma guinada toda especial para os cães.

Um cachorro foi visto no meio de uma avenida com muito trânsito, cuidando de seu amigo que fora atropelado por um carro. Usando uma das patas dianteiras, uma das suas “maõs”, tentava acordar e reanimar seu amiguinho. Tentava, a seu jeito, empurrar seu amiguinho pra fora da avenida.

Uma pessoa tentou ajudá-lo, mas ele rosnava e afugentava os que se aproximavam dele. Apesar do tráfego muito rápido e pesado, o cachorrinho não abandonava seu amigo.

As pessoas ficaram impressionadas ao ver como um cachorro vira-latas podia ser tão leal!

Em situações difíceis, é quando sabemos quem é um verdadeiro amigo.

Definitivamente, não esperemos que situações difíceis sejam necessárias para demonstrarmos o quanto consideramos aqueles que nos são caros, nossos verdadeiros amigos.

Se você tem amigos, conserve-os, como jóias raras! E quando tiver oportunidade de demonstrar a sua amizade por eles, não espere: faça-o imediatamente. Diga a cada um, em particular: “- Fulano! Eu te amo!”

Como troco, corto o meu saco se o seu amigo não lacrimejar feito um babaca. Mas não ficará só assim, não! Quando ele recuperar a respiração, você ouvirá dele: “- Beltrano! Eu também te amo”. Depois, o problema é de vocês!

Afirmo que isso ocorrerá, porque já passei por essa experiência, provocada por mim!

O cachorrinho atropelado foi finalmente arrastado para a beira do meio-fio por alguma boa alma e ali deixado, inerte. O seu amiguinho também ali ficou acocorado, esperando que ele se levantasse e voltasse às brincadeiras.

Inútil: o seu amiguinho estava morto!

Não espere que o seu amigo morra sem ter ouvido a sua declaração de amor por ele!

Enfim, amemo-nos todos! Aleluuuuuuuia!

- Perdi o nome do remetente do email do cachorrinho. Você, que o enviou a mim, mande-me de volta para lhe dar os devidos créditos, please!

Rindo com portugueses

O Manuel estava perdido no deserto, até que ele viu um camelo, também perdido! Mais exatamente, uma camela! Manuel pensou assim:

- Não posso mataire essa camela para comeire porque senão eu não saio daqui! Pelo menos vou enrrabaire a gaja!
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Ai o Manuel fez um montinho de areia para ter altura de enrrabar a camela, desabotoou a calça, e na hora que estava encaixando na coitaddinha, ela de um passinho pra frente!

- Ôh, mas que raios!

Manuel desceu do montinho, fez outro montinho de areia, subiu, e quando tava encaixando na camela, ela deu um passinho pra frente.

- Ai, Jesus!

E foram nesse bota-e-sai-fora-ôh-meu, o Manuel fazendo montinho de areia e a camela dando um passinho, até não se conseguir contar o número de montinhos de areia da verdadeira trilha que o Manuel estava fazendo. Olhou pra trás e viu a trilha que não tinha mais tamanho. Olhou pra frente e viu um oásis! Foi correndo pro oásis e encontrou uma mulher linda, desacordada.

Deu-lhe de beber até que a mulher acordou nos braços do Manuel e então ela lhe disse:

- Pela lei do deserto, pois fui salva por você, faço qualquer coisa que quiser!
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- Jura?

- Claro que sim! - Disse a mulher fazendo beicinho. - Peça qualquer coisa! Sou toda sua!

- Então me faz um favor?

- Peça! Mande! Ordene!

- Então, segura a porra daquela camela para mim!
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O Manuel ligou pro João, e no telefone:

- Por favoire, eu queria falar com o João!

- Pode falar é o próprio.

- E aí Próprio, tudo bom? Chama o João pra mim!

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Tinha três portugueses conversando sobre as próprias mulheres e um deles diz :

- A minha mulher e tão burra que não sabe andar de bicicleta e comprou uma.

O outro fala:

- A minha é mais burra, veja só, comprou um baralho e não sabe jogar.

Ai o terceiro fala:

- A minha é mais burra ainda, sem querer olhei dentro da bolsa dela e estava cheia de camisinha. Ora, caralhos, nem pinto ela tem.

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O português estava andando pela calçada, avistou uma casca de banana, e disse para consigo mesmo:

- Ôh, raios! Vou caire de novo!
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Joaquizinho pergunta ao seu avô Manoel:

- O que é mais importante, vovôzinho? O sol ou a Lua?

- É a lua, guri! Ela ilumina tudo quando está mais escuro! Graças a ela, nós enxergamos um pouco à noite!

- Mas, e o sol?
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- O sol para nada serve! Ele brilha de dia, quando tudo está muito claro!

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Quatro soldados de diferentes países - um americano, um inglês, um espanhol e um português - encontravam-se presos em um campo de concentração. Só pra se divertir, o sádico diretor do campo propôs que cada um contasse uma piada. Se alguém do grupo não risse, o piadista seria executado.

Começou com o americano, que contou uma tremenda piada, todo mundo riu, menos o português. Aí o comandante mandou executar o americano. Em seguida, o inglês contou uma piada ainda melhor, todo mundo riu, menos o português. Aí o comandante mandou executar o inglês.

Chegou a vez do espanhol. Mas aí, quando o espanhol começou a falar, o português caiu na gargalhada. O comandante estranhou:

- Mas o espanhol mal começou a contar a piada! Do que diabo você está rindo, português?

- Muito boa a piada do americano!

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Um português estava andando de carro, quando viu uma placa: “Devagar, quebra-molas”. Ele acelerou ao máximo o carro e passou quase voando sobre o quebra-molas! O carro ficou acabado!

Voltou à placa, pegou um lápis que estava atrás da orelha e escreveu: “Depressa também quebra”!

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Maior festa no aeroporto de Lisboa. O primeiro Jumbo português estava pra decolar. Ouve-se no alto-falante a voz do comandante:

- Senhores passageiros, aqui quem vos fala é o comandante Oliveira! Eu quero dizeire em meu nome e em nome da tripulação qui: no primeiro andaire do nosso Jumbo tem 824 poltronas absolutamente reclináveis e confortáveis. No segundo andaire, temos 1800 poltronas-leito! No terceiro andaire, temos ainda uma piscina olímpica, sauna com hidromassagem, além de uma quadra de tênis, outra de vôlei, piscina térmica, um supermercado e um moderníssimo shopping center! Mas, senhores passageiros: antes de desejar-lhes uma boa viagem, quero informar-lhes que eu dou o cu se esta porra saire du chão!

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Uma família resendense, do Manejo, estava passando as ferias em Portugal. Alugaram um Audi A4, novinho em folha. E lá vinha o Audi a 150/180 Km/h na estrada quando, de repente, vê-se lá na frente um guarda fazendo sinal para parar. Estacionam o carro e o guarda anuncia:

- O senhor esta multado!

- Ora, seu guarda! As placas indicavam que a velocidade máxima podia alcançar os 200 km/h. Eu só estava a 180 km/h.

- Mas não é por isso que estou a multaire, ora pois! É que seu carro é um Audi A4 e tu estás a levaire 5 pessoas !

- Mas eu não acredito! Esse carro pode trafegar com 5 passageiros. O que o senhor esta me dizendo é um absurdo !

- Olhe, cidadão! Se o seu carro é um Audi A4, só pode trafegaire com 4 passageiros!

- Tá bom! Eu não quero ficar discutindo com o senhor! Será que tem por ai algum superior seu ?

- Tem sim! só um minutinho!

E o guarda foi chamar o tenente:

- Ôh, tenente! Será que o senhor poderia vir aqui?

- Aguarde um instante, soldado! Agora estou a resolvere o caso desses dois sujeitos aqui do Uno.

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Manoel era muito tímido, mas arranjou uma namorada num dia de inspiração. Daí que saíram de carro para um passeio em Itatiaia. Depois de rodar uns quinze quilômetros, Manoel ganhou coragem e botou as mãos nas pernas da garota. E ela:

- Se quiser, pode ir mais longe.

Animado, Manoel engatou a quarta e foi até Pindamonhagaba.

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Manoel:

- Acho que estou com um problema! Se aperto o peito com o dedo, me dói. Se aperto a cabeça, me dói. Se aperto a perna, me dói.

Joaquim: - Estás mesmo com um problema, vou enviar-te ao meu medico!

Após uma semana:

Joaquim: - E então, foste ao meu medico?

Manoel: - Fui!

Joaquim: - E resolveste o problema?

Manoel: - Sim! Totalmente! Aquele seu doutoire é muito competente! Matou a charada na hora!

Joaquim: - E o que tinhas? Que te disse o doutor?

Manoel: - Que eu estava com o dedo quebrado!

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Uma firma contratou um grupo de americanos e outro de portugueses para colocar postes na cidade. No final do primeiro dia, os americanos haviam colocado 20 postes e os portugueses só 2. No final do segundo dia, os americanos haviam colocado 30 postes e os portugueses só 3.

O dono da firma foi tirar satisfação:

- Porque os americanos estão colocando dez vezes o número de postes que vocês?

Um dos portugueses respondeu:

- É verdade! Mas olha o pedação que eles deixaram para fora!

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O português foi até uma loja comprar uma moto serra. Lá o vendedor mostrou-lhe o modelo mais moderno, dizendo ser capaz de cortar até 50 árvores por hora. O português comprou a máquina e sumiu. Passados 30 dias, retorna trazendo a máquina e reclamando que só conseguia cortar 4 árvores por hora, no máximo.

O vendedor examina a máquina, nada encontra de anormal e sai com o português pra fazer um teste numa mata próxima. Lá chegando, puxa o cordel do start do motor pra fazê-la funcionar.

O português, com os olhos arregalados, pergunta:

- Mas que raio de barulho é este?

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Um português se aproxima de uma máquina de refrigerante e coloca uma ficha. Ele pega a lata de refrigerante e põe outra ficha, depois outra, outra, outra, até que se aproxima um rapaz que o estivera observando, que pergunta:

- Por que você está pegando tantas latas de refrigerante?

O português responde:

- Enquanto eu estiver ganhando eu vou jogando!...

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O português trava o seguinte papo com seu chefe, também português:

- Chefe! Nossos arquivos estão abarrotados! Será que nós poderíamos jogar fora as pastas e documentos com mais de vinte anos?

- Ótima idéia! Mas antes tire uma cópia de tudo!

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O português foi ao médico e reclamou de fortes dores no estômago:

- Acho que foram as ostras que eu comi ontem!

- Elas estavam frescas? - Quis logo saber o médico.

- Bem... não tenho certeza!

- Mas quando você abriu as conchas, que cor elas tinham?

- Ah, Doutor! Tinha que abrir as conchas?

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Desde solteiro, o Manoel tinha vontade de comer um rabinho. Conheceu uma garota, apaixonou-se por ela e se casou. Mas ela nunca liberava o tão sonhado rabinho. Durante seis anos o portuga lutou com todas as suas armas para atingir o seu objetivo, mas a mulher era irredutível.

Um dia, saindo do trabalho, sentou-se num boteco enquanto descansava e pensava na recusa permanente da mulher em lhe ceder o tão sonhado rabo.

Foi quando alguém bateu em seu ombro. Era um amigo seu que sempre teve fama de comedor. E o papo que travaram não poderia deixar de desandar, naturalmente, para o que o Manoel desejava, aquilo que lhe roía a cabeça de dia e de noite.

Aí ele disse pro amigo:

- Ora, veja tu! Venho tentando enrabar minha mulher desde que éramos namorados e até hoje, nada!

Ao que o amigo responde:

- Mas isso é muito simples, Manoel! Basta você usar a criatividade.

Com essas palavras na cabeça, Manoel foi embora prá casa. No caminho, passou por uma loja de tintas e comprou tintas de várias cores. Na hora da preparação, antes de se deitar, foi ao banheiro com suas tintas e começou a pintar a região, uma bola amarela, outra rosa, cabeça azul e o membro zebrado de verde e violeta. Volta ao quarto e retira o robe.

A mulher espantada diz:

- O que é isso, Manoel ?

O portuga, sem pestanejar:

- Não gostou? Então enfia no cú!

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Estavam demolindo um velho casarão em Portugal. Depois de quebrarem boa parte dele ,descobriram, atrás de uma parede, um esqueleto com um cinturão e uma fivela de ouro no qual estava escrito: MANOEL - CAMPEÃO MUNDIAL DE ESCONDE-ESCONDE DE 1904.
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O mineiro, toda vez que ia na barbearia do portuga, contava uma piada onde o lusitano sempre levava a pior. Até que um dia, o mineiro encontrou o portuga emputecido. Esperou o mineiro sentar na cadeira e, com a navalha no pescoço do gozador, falou:

- Hoje, ou você me conta uma piada onde o português leva vantagem ou vou lhe cortaire o pescoço!

E o mineiro, meio assustado:

- Tá bem, uai! Era uma veiz um mineiro e um português que resolveram assartá um banco. Só que no meio do assarto a policia apareceu e os dois fugiram pelos fundos. E a polícia atrás. Até que os dois encontraram dois barris: um cheio de merda e outro cheio de mel. E aí o portuga, como era mais esperto, entrou no barril de mel e o mineiro, otário, entrou no barril de merda.

Isso foi o bastante para o portuga cair na gargalhada, enquanto terminava de fazer a barba do mineiro. Mas riu tanto que nem cobrou. Só que quando o mineiro já estava indo embora, o galego quis saber:

- E depois?

E o mineiro, apressando o passo:

- Depois a polícia prendeu os dois, botou eles na mesma cela e obrigou um a lamber o outro!

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Você sabe porque os portugueses só usam a letra T da sua agenda de telefones?

- ????????

- Porque eles escrevem: telefone do Joaquim, telefone da Maria, telefone do Manuel. etc.

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O Manuel entra para a Aeronáutica, na divisão de pára-quedismo, e recebe a primeira aula prática:

- Estamos a dois mil metros de altura. Seu equipamento foi todo checado. O senhor saltará por aquela porta. Ao puxar a primeira cordinha, o para-quedas se abrirá. Se isso não acontecer, o que é pouco provável, puxe a segunda cordinha. Se ainda assim o para-quedas não se abrir, o que é improbabilíssimo, puxe a terceira cordinha e ele se abrirá. Lá embaixo, haverá um jipe à sua espera, para levá-lo de volta ao quartel.

- O Manuel salta. Puxa a primeira cordinha e o para-quedas não se abre. Puxa a segunda, nada. Puxa a terceira, e nem assim o equipamento funciona.

Então, começa a ficar preocupado:

- Ai, Jesus! Agora só falta o jipe não estar lá embaixo!
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Manoel ia casar, mas nunca tinha dado "umazinha" com a sua futura esposa. Ai ele foi falar com o padre:

- Padre, eu tô com um problema: vou me casaire hoje, o senhor sabe, e na lua-de-mel não sei bem o que falaire prá minha mulher na hora do... o senhor sabe!

- Claro, meu filho! Faça o seguinte: abra a janela, olhe para o céu e diga - "- Olhe que céu lindo, as estrelas, tão juntas, tão próximas umas das outras, a lua majestosa parece dominá-las, uma harmonia perfeita". E quando a mulher estiver caidinha, você vai e crau! Não tem erro!

- Ôh, senhor padre! Muito obrigado! Vou fazeire exatamente como o senhor falou!

Assim sendo, na noite de núpcias, Manoel chega no quarto, abre a janela. Tá o maior temporal!

- Porcaria, vou ter que improvisar! - Pensa ele. E diz em seguida;

- Maria, tá chovendo prá caralho! Aliás, falando em caralho...

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O brasileiro, em visita a Portugal, pergunta pro dono do restaurante onde almoçava:

- Português, qual é o peixe de que vocês mais gostam em Portugal?

- Bacalhau!

- Pois prepara o cú que lá vai pau!

O português ficou puto da via!

Um belo dia, também visitando o Brasil, ao se encontrar por acaso com o brasileiro num restaurante do Rio, resolveu se vingar:

- Brasileiro, qual é o peixe do qual vocês mais gostam aqui no Brasil?

- Pirarucu.

- Pois prepara o pau que lá vai cú!

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O português entrou nervoso no edifício, meteu um chute no vaso da recepção, gritou com as criancinhas que por ali brincavam e deu um murro no botão para chamar o elevador. Quando este chegou, o ascensorista perguntou:

- Para que andar o senhor quer ir?
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O português, muito malcriado, respondeu:

- Qualquer um, já errei de prédio mesmo!

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Um alemão, um italiano e um português foram condenados a 30 anos de cadeia. Cada um deles tinha direito a um pedido.

O alemão pediu pizza suficiente para os 30 anos que por ali iria passar. Não muito longe dele, o italiano pediu vinho suficiente para os 30 anos também. Já o português, pensando também ser muito vivo, pediu cigarros suficientes para todo o seu tempo de jaula.

30 anos depois foram retirar o alemão, que precisou de um enorme guindaste de tão gordo que estava. Para o italiano, que estava na cela ao lado, precisaram trazer uma enfermeira, para aplicar litros de glicose no bebewrrão.

Quando abriram a terceira cela, de cara o esperto do português perguntou:

- Alguém aí tem um fósforos?
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Cérebro de menininho

Um menino de quatro anos no banho examina seus testículos. Ele pergunta à mãe:

- Mãe, isto é o meu cérebro?

E a mãe:

- Ainda não, filho!

- Contada pela Francine Grossi.

Nomeação do genro

A filha entra no escritório do pai, com o marido a tiracolo e indaga sem rodeios:

- Papai, por que você não coloca meu marido no lugar do seu sócio que acaba de falecer?

O pai responde de pronto:

- Conversa com o pessoal da funerária. Por mim, tudo bem!

- Contada pela Francine Grossi.

Velhinhas

Duas velhinhas bem velhinhas estão jogando sua canastra semanal. Uma delas olha para a outra e diz:

- Por favor, não me leve a mal. Nós somos amigas há tanto tempo e agora eu não consigo me lembrar do seu nome, veja só a minha cabeça. Qual é o seu nome, querida?

A outra olha fixamente para amiga por uns dois minutos, coça a cabeça, e diz:

- Você precisa dessa informação para quando?

- Contada pela Francine Grossi.

Velhinhos

Dois velhinhos conversam num asilo:

- Macedo, eu tenho 83 anos e estou cheio de dores e problemas.

- Você deve ter mais ou menos a minha idade. Como é que você se sente?

- Como um recém-nascido!

- Como um recém-nascido?

- É! Sem cabelo, sem dentes e acho que acabei de mijar nas calças!

- Contada pela Francine Grossi.

Polonês

Um imigrante polonês está fazendo exame de vista para obter carteira de motorista em Nova Iorque. O examinador lhe mostra um cartão com as seguintes letras: C Z A J K O W S K I.

O examinador pergunta:

- Você consegue ler isso?

E o polonês:

- Ler? Eu conheço esse cara!
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- Contada pela Francine Grossi.

Confissão para um condenado

O condenado à morte esperava a hora da execução, quando chegou o padre:

- Meu filho, vim trazer a palavra de Deus para você.

- Perda de tempo, seu padre. Daqui a pouco vou falar com Ele pessoalmente. Algum recado?
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- Contada pela Francine Grossi.

Emergência

Um eletricista vai até a UTI de um hospital, olha para os pacientes ligados a diversos tipos de aparelhos e diz-lhes:

- Respirem fundo: vou mudar o fusível!

- Contada pela Francine Grossi.

Divisão de bens

Dois amigos se encontram depois de muito anos.

- Casei, separei e já fizemos a partilha dos bens.

- E as crianças?

- O juiz decidiu que ficariam com aquele que mais bens recebeu!

- Então ficaram com a mãe?

- Não, ficaram com nosso advogado!

- Contada pela Francine Grossi.

No posto de saúde

Seu nome ?

- Abu Abdalah Sarafi.

- Sexo ?

- 4 vezes por semana.

- Não, não, não! Homem ou mulher?

- Homem, mulher... Algumas vezes o Shamir, meu camelo...

- Contada pela Francine Grossi.

Lógica para emagrecer

O garoto apanhou da vizinha e a mãe, furiosa, foi tomar satisfação:

- Por que a senhora bateu no meu filho?

- Ele foi mal-educado, e me chamou de gorda.

- E a senhora acha que vai emagrecer batendo nele?

- Contada pela Francine Grossi.

Gosto de gente

Gosto de gente com brilho nos olhos, que incendeia os outros com a chama do fogo da paixão, o que é próprio das pessoas que escolheram fazer o que gostam. Presto mais atenção, ainda, naquela gente que aprende a gostar do que está fazendo.

Gosto de gente que não recua frente aos desafios de modificar o que precisa ser modificado. Essas pessoas sabem que a força e o sucesso da transformação está em saber que o primeiro e o mais importante passo é modificar a si próprias.

Gosto de gente que se emociona com o singelo da vida. Esses são diferenciados, pois nunca perdem a oportunidade de enxergar o óbvio e desfrutar da beleza nem sempre aparente das coisas simples.

Gosto de gente que planta, de gente que colhe e de quem sabe plantar para colher. Esses têm a iniciativa dos empreendedores.

Gosto de gente que resiste às tentações do ilícito e do mal e repudia todas as suas outras formas de manifestação. Esses podem ter convivido uma vida inteira na pobreza, mas nunca conhecerão a sua pior forma de expressão: a pobreza do espírito.

Admiro muito os que sabem reconhecer e compartilhar o crédito com o autor da obra. Gente assim tem uma maneira a mais de se realizar e crescer pelo sucesso do outro.

Gosto daquele que tem o hábito de agradecer. Essa prática combina gratidão e humildade, dois ingredientes imprescindíveis para a manutenção do sucesso.

Gosto de gente perseverante, pois, sem dúvida, a tenacidade é a forma mais certa de superação.

Admiro as pessoas que brilham como as estrelas. Mas aprendi a gostar e a apreciar o brilho maior, muitas vezes invisível... dos produtores de estrelas.

Gosto de gente que repudia o preconceito em todas as suas formas de manifestação. Esses sabem o valor da inclusão e da importância de conviver com a diversidade.

Gosto de gente que engravida além do biológico. Esse ser, masculino ou feminino, gera a vida por solidariedade e dá abrigo ao próximo. Pessoas assim, com certeza, têm um órgão a mais que os outros... um útero no coração.

Gosto de estar perto de gente jovem de qualquer idade. Pessoas com essa característica, jamais criarão rugas na alma.

Gosto de gente que sabe que o crescimento, como pessoa, vem da capacidade de tolerar o intolerável, de conviver com o que parece impossível de conviver, e muito, mas muito acima, perdoar o que todos imaginam imperdoável.

Gosto de gente que faz da atitude do presente a grande construtora do futuro. Esses terão sempre sua história conspirando a seu favor.

Gosto dos amantes do belo e estou desconfiado, que é de gente assim que Deus também gosta.

Fonte: Edson de Piracibada
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Extraí esse texto da mensagem de mesmo nome, feita por Edison de Piracicaba, na qual está impresso sobre belíssimas paisagens de fotos feitas por ele mesmo, tanto de Piracicaba/SP, sua terra querida, como de Bertioga, aqui focalizando alguns detalhes da deslumbrante estância do SESC paulista, além de Natal/RN, Porto de Galinhas/PE, João Pessoa/RN e Rio de Janeiro, desta feita visto de um ângulo completamente diferente daqueles usualmente mostrados em postais da Cidade Maravilhosa e tiradas quando de um cruzeiro de navio. Seria como se víssemos o Rio de alguma praia de Niterói. Muito lindo!

Para completar a sua mensagem, ele inseriu a música Despertar da Montanha, executada em violão por – Olhem só que beleza, gente! – nada mais, nada menos do que Dilermano Reis.

Mas, em blogs não existe a possibilidade de inclusão de sons. Sugiro, então, que façam uma visita neste endereço e usufruam de momentos inesquecíveis, vendo e ouvindo esta mensagem nota 10. Tem outras lá no site dele, cada uma mais bonita do que a outra. Dá pra passar um bom par de horas inebriantes lá.

Quanto ao seu texto, mais uma informação minha, espontânea: ele reflete inteiramente os meus pensamentos e os meus modos de ver, ser, agir e reagir e, por isso, tentei transformá-lo num apêndice do meu perfil, escondido sob o link do elemento denominado “Quem sou eu”, estacionado na coluna à direita desta, onde posto minhas idiossincrasias. Tentei! Mas o filho-da-puta do Blogger não aceita mais do que 1.500 caracteres!

sábado, 26 de abril de 2008

Bota a bota, meu bem!

Cedim, cedim, fui à padaria hoje cedo (Ops!). Caminhando, como sempre, saí da minha rua e dobrei à direita, adentrando na Uol Street de Resende. Logo de cara, dou de cara com uma peãozada, que aguardava o ônibus que os levaria pras obras da Votorantin. Um monte de homens, na maioria relativamente jovens, vindos de todos os cantos do Brasil, e que aqui encontraram trabalho, carteira assinada e esperança de que essa assinatura permaneça sozinha por muito tempo na página desse novo emprego, porque, abaixo dessa assinatura, existe outro local, desconjurado, amaldiçoado, mas que está lá, não preenchido, em branco, para, talvez, a repetição da mesma assinatura do funcionário da mesma empresa: na demissão.

Vão todos uniformizados, de certa forma: as calças, próprias, como num festival, em todas as cores, imperando aquela de estilo americano, de brim grosso, azul desbotado, aqui e ali com uma sujeira de barro ou a marca de uma ferrugem de algum tubo de ferro arrastado sabe-se lá de onde pra onde; todos com um jaleco amarelo, cor da segurança, com o emblema da empresa pintado em silk-screen nas costas; e, ainda, todos calçados com botas de borracha, de cano longo, preta.

Que tenham um bom dia e que as forças do universo os protejam, rogo no meu caminhar silencioso. Em obras como essa acontecem muitos acidentes. Todo cuidado é pouco!

Continuo andando, me aproximo de uma parada de ônibus. Mais gente indo pro trabalho, algumas esperando sentadas, outras em pé, outras simplesmente passando, indo, vindo... mas o que é aquilo no meio delas? Uma mulher na faixa dos 30 anos, penteadinha, toda pintadinha, bunitinha, gostosinha, tesãozinha, com uma bolsa de napa preta, onde seguramente caberiam folgados dois Aurélios, de saia creme e uma bluzinha na mesma cor, bem arrumadinha... calçando um par daquelas botas de borracha dos peões vistos há pouco, apenas mais curtas e na cor azul?

Ora, véio safado! Deve estar indo diretamente pro trampo, lavar alguma varanda, escadaria, isso não é da sua conta, cuida da sua vida!

O tempo passa, o tempo passa, dá 13:30. Estou vendo o Jornal da Tarde, da Globo. Abre-se uma nova matéria e a apresentadora, aquela moça simpática lá de Brasília, começa o seu blá-blá-bla... “- Em Nova York as mulheres lançaram como última novidade no seu cotidiano...” e o que se apresenta a seguir são vários pares de pernas caminhando juntas, todas ostentando como calçados a mesma indumentária, nada mais, nada menos do que... botas, que agora passaremos a chamar de galochas! Do mesmo tipo daquelas usadas pelos peões!

Isso mesmo, gente! Galochas de peão, de borracha. Como a daquela moça que vi no ponto de ônibus. E mais: pintadas e decoradas com os motivos e cores os mais variados. E a porra da moda já chegou ao Brasil. Não sei se em Resende, já que estamos muito longe da civilização dos grandes centros.

A reportagem foi mais longe, foi parar em São Paulo que, para quem não conhece ou não tem noção de onde fica, basta pegar a Dutra e, ao invés de ir pro Rio, virar a 180 graus, isto é, se ia pro Rio, voltar pela outra pista e ir em frente, até chegar em São Paulo. Não se preocupe se, como jacu papagoiaba, nunca esteve lá! Você achará a cidade com relativa facilidade, dado o grande número de placas que indicam a sua aproximação e localização. Lá tem mais placas e faróis de trânsito do que em Resende, pode crer, amizade! Mas cuidado! Se bobear, poderá parar em Curitiba que, afinal, também é uma grande parada, sem trocadilho.

E lá em São Paulo, uma repórter, ao entrevistar a gerenta de uma loja num grande shopping center, uma dona meio gorduchela, uma coisa assim, como diria... uma coisa assim como umas três Xuxas coladinhas uma na outra, mas muito simpática (Afinal, qual pessoa gorda que não é simpática. Apontem-me uma! Só uma!), que, em seus desvarios pelos 15 minutos de fama, e gesticulando tanto com os braços que parecia estar querendo alçar vôo e sair pelos ares, à procura do padre Aderli de Carli, colocou-nos a par daquela novidade, a transformação das galochas em artigo cult de última moda, pintadas, decoradas, com pircings, lacinhos e mais algumas tralhas do escambau.

Falou das vantagens, do fato de serem forradas (A dos peões sempre o foram!), dos cuidados, da higiene, da combinação com as outras vestimentas, enfim, tudo muito simples, sem complicaduras. Foi um verdadeiro tratado, completo, sobre essa nova moda que, segundo o meu ponto de vista – o esquerdo, porque do direito sou cego– tem tudo pra pegar.

Sempre consideradas como uniformes de equipes de limpeza, item de segurança no trabalho ou dia chuvoso, as botas de borracha ganharam status fashion e viraram febre em Nova York, Londres, Paris e outros lugarezinhos menos pitorescos.

Alguns estilistas “combinam a galocha a vestidos e meia-calça”, dizendo que “fica bonito o contraponto da delicadeza do vestido com o plástico mais pesado da galocha”, conta Olívia Hanssen, responsável pelo blog Oh!. “A idéia é justamente mostrar as galochas, que estão supercoloridas. Uma alternativa para os dias mais frios são as leggings e catsuits, coladinhos ao corpo”. “Shorts, macaquinhos e saias também são uma boa pedida para acompanhar o calçado, de preferência sem meia aparente. Quem quiser fazer a combinação com calça deve tomar alguns cuidados. Tem de usar por cima calça mais sequinha. Com a boca larga fica ruim”, sugere Olívia.

Acredito que por ser prática e econômica, tem tudo para se transformar numa moda universal, podendo serem fabricadas em qualquer fundo de quintal.

Filosoficamente, isso mesmo, filosoficamente entra também neste papo, tem um perfil social altamente nivelador, porque mostra a inclusão – essa palavra tão em voga - de camadas menos favorecidas em desfrutar de algo novo e moderno que as camadas mais favorecidas usam, que iguala a Dona Maria, faxineira, que não tem carro nem casa própria, à Doutora Maria, que tem dois carros, uma casa na cidade, outra em Angra dos Reis e um apartamento no Rio, quando as duas usarem o mesmo par de botas, comprado na mesma sapataria, pelo mesmo preço.

Nessa o Lula não pensou! Mas a Dilma, experta como ela é, dará uma mexidinha nos panos, como incluir no Bolsa Família o fornecimento de um par de galochas por mês. Assim, no decorrer de algum tempo, toda a família poderá sair pra missa envergando os mais variados tipos de acabamento pras galochas. Pode-se até pensar num desenho único, indicando o clã familiar. Já pensaram na paisagem desse família? Todos calçadinhos de galochas!

Mesmo sendo um pouco desconfortável, é muito, mas muito econômica, porque substitui salto alto, saltinho, sapatos, sandálias e outros apetrechos para os pés. Nunca mais a dúvida sobre qual sapato usar para ir a algum lugar. Tá na dúvida? Bota a bota! A Imelda Marcos deve estar roendo algum dos seus 3.000 sapatos de tanta réiva. Os donos de sapataria que se cuidem: pra descompensar a venda do que era tradicional, incluam as botas, ou galochas, como queiram, em suas prateleiras femininas, com dezenas de modelos de pintura e acabamento. Coloquem à venda também modelos populares, sem pintura ou acabamento nenhum, que poderão ser perfeitamente executados pela própria compradora ou por algum profissional especializado que, se ainda não existe, não demora para algum aparecer com a sua barraquinha no calçadão.

E a não duvidar muito, já, já estaremos vendo aqueles marmanjos enchendo a cara lá no Cospe Grosso, calçados tranqüilamente com as suas botas de serviço. Why not?

Gostei da moda, congratulo-me com as mulheres que, por incrível que apareça, tiveram essa idéia e-s-p-e-t-a-c-u-l-a-r, e não dou garantias de que não me tornarei um véio safado e ficar fazendo fiu-fiu praquelas com quem eu cruzar e que estiverem usando as suas galochinhas. Vou comprar uma do Fluminense pra minha mulher. Ou será melhor aquela com o tema Girassóis, copiado diretamente do quadro do mestre Van Gogh?

Finalmente, a minha conclusão sobre tudo o que escrevi acima:

- Desta vez, as mulheres chutaram o pau da barraca, definitivamente! Eita!

Trem-bala Rio-SP sai em outubro

Em notícia publicada hoje no Jornal do Brasil, ficamos sabendo que Lula afirmou, ontem, em Campinas, onde deu início às obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que Dilma foi ao Oriente em busca de financiamento para a obra de R$ 9 bilhões.

Disse ainda que a licitação para o trem-bala que ligará as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas deve ser anunciada em outubro. O projeto será executado pelo consórcio formado pelas empresas Balman Consultores Associados e Sinergia Estudos e Projetos, brasileiras, e a inglesa Halcrow Group. Somente essa etapa deverá levar cinco anos e ficará pronta a partir de 2009.

- Talvez em outubro seja anunciada a licitação do trem-bala que ligará Rio, São Paulo e Campinas. É uma obra de quase US$ 9 bilhões, é uma obra muito grande. Está tudo mais ou menos encaminhado. – Palavras do presidente de vocês.

Existe discrepância na notícia sobre os valores R$ 9 bilhões e US$ 9 bilhões. Vou deixar isso pra lá! Faço uma média aritmética e deixo por uns R$ 15 bilhões.

Não quero grafitar de modo algum sobre essa notícia e não me espantaria se a Dilma voltasse do Oriente montada num tapete voador, trazendo consigo o chequinho pra tocar as obras.

Em outra notícia, entretanto, na mesma página, relata-se que a primeira tentativa de implantação de um trem-bala no Brasil aconteceu em 1978, mas fracassou. Brasília e Goiânia também pensaram (Cidades pensam?) em um inviável projeto semelhante, mas desistiram.

Apesar de um certo ceticismo geral que pairava sobre a iniciativa e do apelido que adversários mais maldosos logo deram à obra, de Trans-pequi (pequi é fruta típica de Goiás), os goianos Roriz e Perillo, então governadores do Distrito Federal e de Goiás, respectivamente, investiram pesado na idéia. Anunciaram cronogramas. Desenterraram projetos antigos. Gastaram mais de R$ 4 milhões com estudos iniciais.

No começo de 2004, reuniram ampla delegação e visitaram França, Espanha e Itália.

O projeto parou no entendimento do Ministério dos Transportes de que a população potencialmente beneficiada pelo trajeto não justificava o elevado custo das obras, calculado em torno de R$ 1 bilhão. Tentativas de revisão do projeto, com a inclusão de mais cidades no trajeto, ainda foram feitas. Mas a distância curta entre paradas impedia que o trem alcançasse velocidades elevadas.

Com a eleição dos atuais governadores do Distrito Federal, José Roberto Arruda, e de Goiás, Alcides Rodrigues, o trem-pequi foi, ao menos por enquanto, sepultado.

O penúltimo parágrafo dessa notícia me lembrou a gozação que fiz com a minha matéria sobre o trem-bala, com o qual se pretende ligar o Rio a São Paulo, arquivada aqui.

Desconsiderando as minhas gozações sobre o tema, aprovo o projeto que, num de seus aspectos principais, promoverá um forte solavanco (uma coisa própria de trens) na engenharia nacional no setor ferroviário. Podem passar aqui na minha casa e pegarem a minha assinatura para levar adiante o projeto e as obras. Se não tiverem aberto ainda uma conta bancária para depositar o chequinho de R$ 15 bilhões, conforme calculei, cedo sorridente e provisoriamente a minha. Eita!

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Comprinhas no Manejo nesta sexta-feira

Essa história da gente se meter a besta e escrever alguma coisa sobre assunto de âmbito nacional e, sendo desse universo, nos atinge aqui no Manejo, iscrusive, pode nos colocar pregados num paredão pior do que aquele que existe do lado esquerdo da janela da sala onde, neste momento, estou escrevendo estas poucas e mal traçadas linhas. Fazendo divisa com o vizinho e medindo 2,40 x 15,00 m, ele, o muro, é todo - mas todo de totalmente, inteiramente, completamente - “revestido” por aquela hera de folhinhas verdes, cuja eliminação é uma das coisas mais difíceis de se realizar. Não que eu queira partir para essa empreitada, mesmo porque é um dos xodós dos jardins suspensos, digo, jardins verticais da minha mulher. Todo mês tem que podar o fiadazunha. Mas também, até já tirei umas fotos dele, nas duas situações, antes e depois da podada, pru modi de transformá-las em pano de fundo ou papel de parede do meu PC. Como ficaram bacanas, bonitas, acho que aqui na minha frente também darão um belo resultado.

Assim, tal como a hera que precisa ser periodicamente inspecionada, revista e podada, também a divulgação de matéria sobre um assunto específico, como disse, em âmbito nacional, que não seja apenas acidental, porém de caráter permanente, exige do seu autor uma continuidade de informações aos seus leitores que o tornam prisioneiro do tema apresentado.

É o que está acontecendo comigo, quando ontem, na matéria intitulada “No jornal de hoje, no meu barbeiro”, andei a cavucar nas plantações de arroz e a tecer comentários sobre a crise que se previa avizinhar nas prateleiras dos nossos supermercados.

De ontem pra hoje, o cozido empapou e todo mundo está falando do coitadinho do grãozinho branco. Como mexi na panela antes que ele cozinhasse – uma atitude errada pra quem não conhece os meandros da cozinha, digo, os meandros da economia em larga escala, agora transformado em assunto mundial - sou obrigado a ater-me no que presencio, no que vivo, no que pago pelo meu arroz do dia-a-dia aqui no Manejo, o meu bairro.

Assim, saí às compras. De antemão, informo que existem três supermercados no Manejo (que denominarei como Nug A, Nug B e Nug C, para torná-los indistintos), entendidos como tais dentro da nossa visão interiorana, onde tudo que se parece com um ovo nos remete logo ao galinheiro. Não são aquelas bigs lojas das capitais nem de cidades que se confundem com capitais. Mas são estabelecimentos que preenchem perfeitamente as suas destinações, e quanto a isso ninguém pode reclamar. Se quiser fazer isso, que vá fazer suas compronas em Taubaté ou na Baixada Fluminense, locais onde lojas do tipo big são as mais próximas de Resende. Nem em Volta Redonda tem uma loja do tipo big. E vão pentear macacos, se me contestarem.

Então encontrei os seguintes melhores preços nas prateleiras, no horário em torno das 10:30 horas de hoje, sexta-feira, dia 25 de abril de 2008:

Arroz tipo 1, pacote de 5 quilos:

Carreteiro, pacote de 5 quilos, no Nug B: R$ 6,99

Boa Dica, pacote de 5 quilos,no Nug C: R$ 6,98

Outros precinhos, a título de curiosidade:

Feijão preto Zanfas, no Nug B: R$ 3,90/kg

Feijão preto Tarumã, no Nug C: R$ 3,58/kg

Pão de milho Panco 500 g: R$ 4,08 no Nug B, R$ 4,40 no Nug C

Pão Milani light aveia 450 g, no Nug B: R$ 3,29

Pão Wickbold light aveia 400 g, no Nug C: R$ 4,99

Batata escovada: R$ 0,64/kg no Nug B, R$ 0,99/kg no Nug C

Leite condensado 395 g da marca Triângulo, no Nug B, (Promoção!): R$ 1,64/latinha

Vortarei ao assunto quando de novas compras! Inté!
Em tempo: Não tive tempo para ir no Nug A, por isso, a sua não citação nesta matéria.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Uma borboleta no meu (?) jardim

Nas vastas planícies a descoberto que sobraram do terreno onde se erige a minha casa tem plantas pra caramba. Tudo plantado, adubado e cuidado pela minha esposa, Luísa Maria, que sempre demonstrou um grande carinho e uma dedicação ferrenha com todas elas, cuidando, verificando e controlando os gramados, os pingos de ouro, as bromélias, azaléias e outras tetéias, a touceira de um bambuzinho japonês, umas bananeiras malucas que dão cachos de flores vermelhas, dezenas de pés de antúrio, uma goiabeira que dá goiabas brancas pra cacete na época própria, um pé de abacateiro que já foi gigantesco mas que agora anda meio jururu em virtude da queda de todos os seus galhos superiores (pra minha economia, pois quando o desgraçado carregava e começava a largar aqueles baitas abacates sobre o telhado da minha carpintaria - pra hobby, que anda parada - quebrava umas vinte telhas todo ano), um pezão de unha de vaca, branca (Essa fui eu quem plantou, em 1975, e é oriunda de uma semente da sua mãe, que está plantada até hoje – Acho! – ao lado da área das mesas de ping-pong do refeitório da antiga IQR.), e mais uma dezena ou mais de flores e outras raridades próprias de uma verdadeira floresta. Ainda 1000 (?) tipos de ervas diferentes, para chás de tudo quanto é tipo e contra qualquer coisa, até para parafuso enferrujado.

É bacana essa atividade, mas normalmente me mantenho afastado de tudo quando é “mato” na minha própria casa, porque a minha mulher tem um ciúme que chega às raias da loucura pelas suas filhas do reino vegetal. Também pudera! Sempre que intervenho – e isso ocorre quando ela se ausenta por um ou dois dias de Resende - vou armado de foice, machado e facão, de enxada, picareta e chavanca. A poda radical, coisa que ela abomina, acontece cruelmente. Depois fico dormindo alguns dias perto da Croá, minha cadela boxer, na rede, na área da carpintaria...

Ah! Tem ainda um pé de pitanga e um de romã, o primeiro com o volume da sua copa muito bem controlado, o segundo com os seus galhos todos desgrelhados, e um pé de pimenta que – Gente, vocês precisam ver! – é maior do que o pé de pitanga, com uma altura aproximada de 1,5 m e copa com o mesmo diâmetro. E o fabricante de bolinhas verdes ardidas pra diabo produz o ano inteiro, para júbilo e pândega de sabiás, bem-te-vis, sanhaços, pardais e outros passarinhos, todos visitantes diários e bem-vindos no nosso mini-latifúndio. Bons pra eles também são os mamãos amadurecidos em três pés e que eu ia me esquecendo de incluir na ficha do estoque domiciliar.

Ora, pois! Onde tem muito “mato”, tem passarinhos e... borboletas.

E no último dia 21, feriado de Tiradentes, encontrei uma bela e enorme borboleta pousada sobre uma vara da moita do bambuzinho japonês, imóvel, com as asas fechadas, mas mostrando todo o seu esplendor e a sua beleza. Chamei rápido meu filho Ni, que apanhou a sua câmara fotográfica e bateu algumas fotos dela. Tentei abrir a asa dela para ver como era por dentro, digamos assim, mas que na verdade seria o lado superior do seu corpo, e também para fotografar mas, tão logo encostei nela, ela bateu asas e voou... voou pra nunca mais voltar. Mas o seu retratin ficou conosco. Óia só qui bunitinha:

Não é a primeira vez que essa espécie de borboleta aparece por aqui e após a sua fuga e transferida a sua foto pro meu PC, fiquei com uma coceira atrás da orelha que só sumiu, como a borboleta, depois que consultei o Google, essa ferramenta fantástica (Já pensarem se o Leonardo Da Vinci tivesse acesso a ela?) de pesquisa, e logo de cara achei o que queria: uma descrição da espécie da minha borboleta com foto e tudo o mais. Comparei a foto apresentada com aquela minha e não tive dúvidas: tudo batia.

Então fiquei sabendo que ela é conhecida como Borboleta Coruja, tendo o nome científico de Caligo eurilochus brasiliensis.

Apesar da referência brasiliensis, ela existe em toda a América do Sul, e somente nesse continente, sendo, em geral, muito grandes e estando entre as maiores de toda a região continental. Essa espécie é a maior borboleta do Brasil, podendo medir até 17 cm de envergadura, ou seja, de ponta a ponta das asas. Seus hábitos são crepusculares: permanecem pousadas em troncos durante o dia e voam de manhã ou nas últimas horas do dia, antes do anoitecer.

As fases de ovo, lagarta e pupa duram cerca de 3 meses e meio. O tempo de vida da borboleta adulta pode chegar a mais de 3 meses.

Essa espécie consegue safar-se dos predadores graças a sua semelhança com uma folha. Quando ameaçada, abre as asas de repente, revelando enormes olhos e empina o corpo. Para seu predador, a folha transformou-se em uma coruja, que é um dos maiores inimigos de pequenos animais. Aqui em baixo está a foto que capturei no Google. Reparem na incrível semelhança com a figura de uma coruja. Não poderia haver nome mais apropriado para defini-la: a senhora Borboleta Coruja.
E soltemos todos os passarinhos. Eles nunca praticaram crime nenhum. Por que prendê-los?

Advogado x Policial

Tenho muitos parentes e amigos que são advogados ou policiais. É a todos eles que presto uma homenagem ao incluir esta piada no meu blog. À parte que levar a pior peço desculpas pelo desfecho da história, mas alguém tinha que ser o mocinho nela.

Lá vai:


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Lição fundamental para advogados militantes: Jamais façam perguntas sem ter certeza da resposta.

Inquirição em Juízo de um policial pelo advogado que, em defesa do réu, tentava abalar a sua credibilidade:

Advogado: - Você viu meu cliente fugir da cena do crime?

Policial: - Não senhor! Mas eu o vi a algumas quadras do local do crime e o prendi como suspeito, pois ele é e se trajava conforme a descrição dada do criminoso.

Advogado: - E quem forneceu a descrição do criminoso?

Policial: - O policial que chegou primeiro ao local do crime.

Advogado: - Um colega policial forneceu as características do suposto criminoso. Você confia nos seus colegas policiais?

Policial: - Sim senhor! Confio a minha vida.

Advogado: - A sua vida? Então diga-nos se na sua delegacia tem um vestiário onde vocês trocam de roupa antes de sair para trabalhar.

Policial: - Sim senhor! Temos um vestiário.

Advogado: - E vocês trancam a porta com chave?

Policial: - Sim senhor! Nós trancamos.

Advogado: - E o seu armário? Você também o tranca com cadeado?

Policial: - Sim senhor! Eu tranco.

Advogado: - Por que, então, policial, você tranca seu armário, se quem divide o vestiário com você são colegas a quem você confia sua vida?

Policial: - É que nós estamos dividindo o prédio com o Tribunal de Justiça, e algumas vezes nós vemos advogados andando perto do vestiário.

Uma gargalhada geral da platéia obrigou o Juiz a suspender a sessão.


- Contada pela Célia Borges

No jornal de hoje, no meu barbeiro

É isso aí, moçada! Comigo e com a minha turma não tem esse papo de cabeleireiro, salão de beleza ou salão unisex não. É barbeiro, mesmo, com aquela poltrona de nave espacial com base de ferro fundido e tudo. A nossa barbearia, composta de uma única sala, onde existem duas dessas cadeiras centenárias, 6 cadeiras e uma pia, tem a porta escancarada para a Uol Street de Resende (Av. Cel. Mendes), aqui no Manejo, permanecendo aberta durante todo o dia e por onde entram igualmente no período uns 40 quilos de poeira. Não tem mesinha pro jornal, não. Eles (estoque presumido de uma semana) ficam empilhados numa cadeira, numa misturêra de cadernos pior do que cabelo de nego. Não tem aquela manha de lavar nossos cabelos antes do corte e para as barbas cada um tem o seu bic-barba azul. Ééééé! Aquele de duas lâminas mesmo, tão pensando o quê? Terminado o escanhoamento, da barba ou do pé do cabelo, tem um banho de álcool hidratado a 54º GL, daquele mesmo que serve pra limpar vidraças. Quem ainda não tinha tomado nenhuma, já começa por aí a ficar com a cuca rodopiando.

Mas se a gente chega cedim, dá para encontrar o jornal do dia sobre todos os outros. E se você for vivo, mas muito vivo mesmo, e chegar antes dos leitores contumazes - e de manhã lá só dá leitor contumaz, raramente tem um freguês de fato - pode ter a sorte de achar o primeiro caderno e ficar a par do que acontece no Brasil e no mundo. Foi o que aconteceu comigo hoje e vejam algumas coisas que capturei nele:

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Padre voador desaparece no litoral catarinense

Pombas! Mas esse padre Aderli de Carli devia ter merda na cabeça! Se acharem esse nazarento com vida, tem que dar um cacete nele! Além do mais, o desgraçado sobe pendurado em 1000 bichigas, levando um aparelho GPS, do qual ele nem pediu explicações como funcionava e no qual ele seguramente não sabia nem apertar a tecla ON... e lá pelas tantas, perdido sobre o mar azul, ainda diz “- Ai, meu Deus!”. Ora Norival, ele que vá peidar n’água, literalmente!

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Mega-sena não sai pra ninguém

No concurso 963, os números sorteados foram 15, 17, 37, 48, 50, 59. Com isso, o prêmio para o próximo sábado fica acumulado para aproximadamente 2,3 milhões de reais.

Vou fazer uma fezinha!

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Palocci é eleito presidente da comissão da reforma tributária

Gente fina! Trabalhando pelo engrandecimento do Brasil. Apesar de tudo, com ele nessa nova posição política da sua vida, pode ser que saia alguma coisa. Pra acabar de arrebentar com a gente!

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Brasil suspende exportação de arroz e pode taxar produtores

O Ministro da Agricultura Reinhold Stephanes disse que mandou suspender há uma semana a exportação desse grão dos estoques públicos, avaliados em 1,3 milhão de toneladas, depositados nos armazéns da Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB. Com a medida, evita-se a sua falta no mercado interno e dá-se um tranco na escalada inflacionária. Os produtores privados que não aderirem ao coro do governo poderão ter o seu produto sobretaxado.

Nesta quinta-feira (hoje), a CONAB leiloará parte dos estoques públicos de arroz, com o objetivo de forçar a queda do seu preço, que vem subindo em torno de 1% ao dia, segundo o Ministro Reinhold Stephanes.

Aí é que morre a mentira, pois enquanto o ministro sobe pelos degraus da escada, com os seus 1% ao dia, os donos de supermercados sobem de elevador. Só aqui pelas minhas bandas, arreparei aumentos superiores a 20% em relação aos preços da semana passada desse grãozinho gostoso.

Mas, de certa forma, parece que o nazarento não deixará de acompanhar as nossas feijoadas no inverno que se aproxima. Aleluia!

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Tinha mais notícias, mas chegou a minha hora de cortar o cabelo. Inté!

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Romantismo na terceira idade

Um casal de velhinhos está deitado na cama.

A esposa não está satisfeita com a distância que há entre eles.
Ela lembra:

- Quando éramos jovens, você costumava segurar a minha mão na cama.

Ele hesita e, depois de um breve momento, estica o braço e segura a mão dela.

Ela não se dá por satisfeita. E continua:

- Quando éramos jovens, você costumava ficar bem pertinho de mim.

Uma hesitação mais prolongada agora e, finalmente, resmungando um pouco, ele vira o corpo com dificuldade e se aconchega perto dela da melhor maneira possível.

Ela, ainda insatisfeita:

- Quando éramos jovens, você costumava morder minha orelha...

Ele dá um longo suspiro, joga a coberta de lado e sai da cama.

Ela se sente ofendida e grita:

- Aonde você vai?

- Buscar a dentadura, véia chata!

- Contada pela Célia.

Outdoor na minha rua 001

Iniciei hoje a aplicação de uma idéia que tive, nada original, de colocar um elemento na coluna da direita do meu blog, acima de todos os outros, onde, intempestivamente, colocarei um pensamento, um aviso ou coisa que o valha. A intenção é que você comece vendo as baboseiras que apresento no meu blog por ele, que funcionará – espero - como uma vacina contra maus fluidos esotéricos, celestiais ou infernais, ou terrenos, mesmo.

Hoje, a título de apresentação, posto-o aqui, na coluna principal. Óia aqui embaixo, óia bem:

Conforme apresentado naquela posição, a mensagem que o outdoor encerra poderá apresentar a alguns dos meus queridos visitantes um certo grau de dificuldade para a sua leitura. Sugiro aplicar o zoom para remediar esse problema que, infelizmente, já me tomou um bom par de horas, sem ter obtido um sucesso que me agradasse. Mas vou continuar tentando aumentar a imagem. Não existe possibilidade de desistência da minha parte. É simplesmente uma questã de tentativa e erro.

- Sendo assim, depenado, destrinchado e temperado o frango, assemo-lo!

Dois coroas muito doidos

Dois coroas, depois de encherem a cara, decidem ir a uma casa de baixo meretrício. A cafetina olha bem pros cornos dos dois, chama a sua gerente e diz a ela:

- Vá aos dois primeiros quartos e coloque uma boneca de inflar em cada cama. Esses dois velhotes estão tão mamados que não vão notar a diferença. Não vou gastar minhas meninas com esses dois.

A gerente cumpre as ordens, os dois coroas vão para os seus respectivos quartos e fazem os seus deveres de casa.

Já no trajeto de volta para casa, um dos coroas diz:

- Acho que a mulher que estava comigo estava morta!

- Morta? - Diz o outro. - Porque você acha isso?

- É que ela não se moveu e não falou nada enquanto eu fazia amor com ela.

- Podia ter sido pior, diz o outro. Eu acho que a minha era uma bruxa!

- Uma bruxa? Por que cargas d'água você acha isso?

- Bem, é que eu estava nas preliminares e dei uma mordida na bunda dela. Aí ela peidou na minha cara, saiu voando pela janela e ainda por cima levou a minha dentadura!

- Contada pela Célia.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Passagem pelo Cospe Grosso

Esta crônica ia se chamar “O urinol da Maria Amália” mas, ao passar pelo Cospe Grosso, a coisa toda mudou de figura. Ao final, vocês decidem sobre a minha escolha.

~.~.~.~.~.

Comecemos:

“Matou a cunhada com a tampa da privada enquanto esta urinava. A vítima tentou se defender utilizando um urinol de louça, tendo sido infrutífera a sua tentativa de sobrevivência.”

Não! Isso não é nenhuma manchete de jornal! É uma criação minha e o seu parto se deu em 1970. Você sabe como são os nossos momentos de criação: inesperados, diferentes, inusitados, pessoais, acontecendo quando nossos mais grandiosos pensamentos se misturam com todos os tipos de ondas emanadas das estrelas - ondas luminosas, elétricas, sonoras, ultravioletas, eletromagnéticas, raios gama, ondas de fundo, de rádio, dos raios que nos partam...

Aconteceu que eu estava saindo junto com um monte de gente ao final do expediente na então IQR - Indústrias Químicas Resende, uma joint venture entre as firmas suíças Sandoz e Ciba-Geigy.

É bom identificar a empresa, porque ela já malaew e tem muita gente nova em Resende, nascida aqui ou que chegou aqui depois dessa época que poderá deduzir que IQR signifique a abreviatura de Issu quié Resende?

Hoje, suas antigas instalações são ocupadas por outras empresas, como a Novartis, a Clariant, quiçá outras mais.

Pois bem! Trabalhei naquela firma por 8 anos e esse momento de saída do seu território parecia uma procissão, com mais figurantes do que aquela das atuais Sextas-feiras Santas. Afinal, éramos uns 1.800 funcionários.

Por sinal, era uma sexta-feira, final de semana prometendo, começando por uma visitinha dali a pouco no Cospe Grosso - um bar-lanchonete recém-nascido e já fincando sua bandeira de permanência definitiva nos Campos Elíseos - com os amigos pra tomar umas cervejinhas e umas cachacinhas. É meu! Nós, César, Isnaldo, Freddy, compadre Edson, que malaew recentemente, Willy, Alonso Fontanezzi, Sampaio, Luiz Perez Leon, Mário Siqueira, Elzo Glória, que também já malaew, Nelson Elefante, Paschoino, Paschoeto, Aldo Stagi, Bosco, Conrado, e outros cujos nomes não me vêem à mente no momento, como fundadores do estabelecimento que começou com uma única porta e meia-dúzia de gatos pingados como fregueses, tivemos esse privilégio de beber cachaça pura ali! No balcão e à vista de todo mundo! Uns, menos chegados na marvada na sua forma mais pura ou na forma que fosse (Coisa de cachaceiro! - Diziam.), como o Mário, o Willy, o Conrado, o Bosco e o Freddy, preferiam caipirinha com vodka. E os nojentos exigiam aquela da Becosa, com recipiente de cerâmica! O resto do pessoal era da pesada mesmo: cachaça pura, Fontanezzi, Capelinha e, algumas vezes, Babilônia, que também já malaew, soomew. Pra acompanhar, mocotó, dobradinha, com pão sempre fresquinho da Padaria N. Sra. de Fátima, que permanece no mesmo prédio em frente, costelinha frita, lingüiça e torresmo. Quando havia sardinha frita, era um verdadeiro Deus nos acuda! Essas frescuradas de hoje, como coxinhas, risolis, enroladinhos, empadinhas, eram – para os cachaceiros - coisas de extraterrestres, pelo menos no balcão e no nosso horário. Caso contrário, que fosse lá durante o dia, mesmo porque era apenas um balcão em L, com uns 3 x 1,5 metros. E só! Quando a nossa tropa entrava, não cabia mais ninguém! Pra tirar a água do joelho, nos fundos do bar, era necessária uma boa meia hora de previsão e planejamento para execução de tal tarefa. Se a coisa apertasse, a solução era sair correndo, atravessar a rua e botar o biló pra fora na Cantina Portuguesa. Não havia nenhuma mesinha nem balcãozinho em torno de coluna, mesmo porque nenhuma era visível, com todo o bar se resumindo num único salão! E, por incrível que apareça, eram necessários apenas um cozinheiro e 3 funcionários para atender aos fregueses. No começo, todos eram meio lerdos. Também, vindos desses grotões da Serra da Mantiqueira, matutos de primeira, chegando meio abobalhados na cidade grande, onde o trânsito de carroças chegava quase a competir com o de meia dúzia de ônibus urbanos e uns quinhentos automóveis, sendo estes inferiores em número em relação ao do das bicicletas.

Esses números poderão estar admiravelmente (Gostei desta minha colocação!) incorretos estatisticamente mas, pela falta de outra fonte que não a da minha memória, cito-os apenas para ilustrar um hipotético diálogo no palco de uma representação teatral futura. Cedo a idéia para alguém com um intelecto-papagoiabense maior do que o meu. E não precisa ser muito grande: basta pensar, coisa impensada para mim.

Quanto aos quatro moicanos que lambuzei com um pouco de tinta ali em cima e que tocavam o Cospe Grosso naquela época, continuam os mesmos: Jairo, fundador, cozinheiro (Ele não abandona o posto nem com reza brava!), seus irmãos Daniel e Paulinho, e o Russo, todos meus amigos, todos donos de uma simpatia que não respeita a muralha representada pelo balcão e que é o único obstáculo que nos separa nesse bar que para mim é um lugar sagrado. Sem gozação!

Na continuação desse programa, invariável por alguns anos, íamos, quase todos, quase sempre, tomar uma sauna no Bertell, a única que então explorava esse espaço comercial no Penedo, onde acabávamos a bebedeira enchendo o rabo de pinga com agrião da Dona Margarida (Margaret?), que voltou pra Finlândia, sua terra natal, e comendo o sanduba feito por ela, um monstrengo de quase um metro cúbico de pão integral recheado com chutney de manga. Era tão grande o mata-fome que alguém invariavelmente levava alguma sobra pra casa no acabar dos finalmentes. Ninguém nunca passou mal por causa dessa esquisitice - para nós - e na falta de outro tira-gosto, até que achávamos gostoso o ditocujado (o cujo que já foi dito). Também, amortecido com pinga e agrião!

Voltando ao tema do urinol: após passar pela portaria, segurava um jornal com as duas mãos e ia andando de cabeça baixa, como que compenetrado com o que lia, quando resolvi ler num tom de voz para que algumas pessoas próximas pudessem me ouvir. Óbvio que criei cucalmente o texto na hora, para meu próprio deslumbramento intelecto-papagoiabense.

A grande amiga Maria Amália - Que esteja bem misturada com as estrelas! -, que caminhava ao meu lado, quase teve um catiripapo.
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Levantou a cabeça, olhou para o céu, levou uma das mãos à boca e disse:
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- Vige Maria, que morte horrorosa! Se pelo menos o urinol estivesse cheio de bosta, ela ainda poderia deixar o seu assassino todo sujo e fedorento! Só queria ver a cara dele!

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- E então? Acertei na troca de título deste post?

O Brasil nunca pertenceu aos índios

Por sua importância e oportunidade, apresento abaixo o artigo sobre os 500 anos do Descobrimento do Brasil, de autoria de Sandra Cavalcanti, ex-deputada e atual Secretária Municipal de Projetos Especiais do Rio de Janeiro, originalmente publicado no Jornal do Brasil em 21 de abril de 2000.
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O Brasil nunca pertenceu aos índios

Por Sandra Cavalcanti

Quem quiser se escandalizar, que se escandalize. Quero proclamar, do fundo da alma, que sinto muito orgulho de ser brasileira. Não posso aceitar a tese de que nada tenho a comemorar nestes quinhentos anos. Não agüento mais a impostura dessas suspeitíssimas ONGs estrangeiras, dessa ala atrasada da CNBB e dessas derrotadas lideranças nacional-socialistas que estão fazendo surgir no Brasil um inédito sentimento de preconceito racial.

Para começo de conversa, o mundo, naquela manhã de 22 de abril de 1500, era completamente outro. Quando a poderosa esquadra do almirante português ancorou naquele imenso território, encontrou silvícolas em plena idade da pedra lascada. Nenhum deles tinha noção de nação ou país. Não existia o Brasil.

Os atuais compêndios de história do Brasil informam, sem muita base, que a população indígena andava por volta de cinco milhões. No correr dos anos seguintes, segundo os documentos que foram conservados, foram identificadas mais de duzentos e cinqüenta tribos diferentes. Falando mais de 190 línguas diferentes. Não eram dialetos de uma mesma língua. Eram idiomas próprios, que impediam as tribos de se entenderem entre si. Portanto, Cabral não conquistou um país. Cabral não invadiu uma nação. Cabral apenas descobriu um pedaço novo do planeta Terra e, em nome do rei, dele tomou posse.

O vocabulário dos atuais compêndios não usa a palavra tribo. Eles adotam a denominação implantada por dezenas de ONGs que se espalham pela Amazônia, sustentadas misteriosamente por países europeus. Só se fala em nações indígenas.

Existe uma intenção solerte e venenosa por trás disso. Segundo alguns integrantes dessas ONGs, ligados à ONU, essas nações deveriam ter assento nas assembléias mundiais, de forma independente. Dá para entender, não? É o olho na nossa Amazônia. Se o Brasil aceitar a idéia de que, dentro dele, existem outras nações, lá se foi a nossa unidade.

Nos debates da Constituinte de 88, eles bem que tentaram, de forma ardilosa, fazer a troca das palavras. Mas ninguém estava dormindo de touca e a Carta Magna ficou com a palavra tribo. Nação, só a brasileira.

De repente, os festejos dos 500 anos do Descobrimento viraram um pedido de desculpas aos índios. Viraram um ato de guerra. Viraram a invasão de um país. Viraram a conquista de uma nação. Viraram a perda de uma grande civilização.

De repente, somos todos levados a ficar constrangidos. Coitadinhos dos índios! Que maldade! Que absurdo, esse negócio de sair pelos mares, descobrindo novas terras e novas gentes. Pela visão da CNBB, da CUT, do MST, dos nacional-socialistas e das ONGs européias, naquela tarde radiosa de abril teve início uma verdadeira catástrofe.

Um grupo de brancos teve a audácia de atravessar os mares e se instalar por aqui. Teve e audácia de acreditar que irradiava a fé cristã. Teve a audácia de querer ensinar a plantar e a colher. Teve a audácia de ensinar que não se deve fazer churrasco dos seus semelhantes. Teve a audácia de garantir a vida de aleijados e idosos. Teve a audácia de ensinar a cantar e a escrever. Teve a audácia de pregar a paz e a bondade. Teve a audácia de evangelizar.

Mais tarde, vieram os negros. Depois, levas e levas de europeus e orientais. Graças a eles somos hoje uma nação grande, livre, alegre, aberta para o mundo, paraíso da mestiçagem. Ninguém, em nosso país pode sofrer discriminação por motivo de raça ou credo.

Portanto, vamos parar com essa paranóia de discriminar em favor dos índios. Para o Brasil, o índio é tão brasileiro quanto o negro, o mulato, o branco e o amarelo. Nas nossas veias correm todos esses sangues. Não somos uma nação indígena. Somos a nação brasileira.

Não sinto qualquer obrigação de pedir desculpas aos índios, nas festas do Descobrimento. Muitos índios hoje andam de avião, usam óculos, são donos de sesmarias, possuem estações de rádio e TV e até cobram pedágio para estradas que passam em suas magníficas reservas. De bigode e celular na mão, eles negociam madeira no exterior. Esses índios são cidadãos brasileiros, nem melhores nem piores. Uns são pobres. Outros são ricos. Todos têm, como nós, os mesmos direitos e deveres. Se começarem a querer ter mais direitos do que deveres, isso tem que acabar.

O Brasil é nosso. Não é dos índios. Nunca foi.

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O Laço e o Abraço

Nunca tinha reparado pronto:
Está dado o laço.
Como é curioso um laço...

Uma fita dando voltas que se enrosca mas não se embola.
Vira, revira, circula e assim como um abraço,
Coração com coração, tudo isso cercado de muito braço.

É assim que é o laço:
Um abraço no presente, no cabelo, no vestido,
Em qualquer coisa que faço.

E quando puxo uma ponta, o que é que acontece?
Vai escorregando, devagarzinho,
Desmancha, desfaz o abraço.

Solta o presente, o cabelo...
E na fita, que curioso,
Não faltou nenhum pedaço.

Ah! Então é assim o amor, a amizade.
Tudo o que é sentimento?
Como um pedaço de fita?

Enrosca, segura um pouquinho,
Mas pode desfazer a qualquer hora,
Deixando livre as duas pontas do laço.

Por isso é que se diz:
Laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz:
Romperam-se os laços.

Assim é o amor:
Não prende, não escraviza,
Não aperta, não sufoca,
Porque quando vira nó,
Já deixou de ser laço.

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Desejo a você um laço bem dado
E um abraço apertado,
Nesta semana que se inicia
Com este belo feriado.

Os versos anteriores, em preto, retirei-os de uma mensagem em power point recebida da amiga Sandra de Andrade e que eu, tão rápido terminei de ver, resolvi desmontá-la com as ferramentas do embevecimento que ela mesma, a mensagem, me forneceu. É que achei que o poema que eles compõem constitui algo de maravilhoso exprimido na nossa língua, construindo um texto que, tal como a fita do laço, permite que algumas palavras escorreguem e mudem de posição de forma suave e envolvente, rodopiando como numa dança de valsa. Eu adoro esse estilo e – Juro! – tenho uma inveja - No bom sentido! – desgraçada de quem consegue fazer coisas tão bonitas.

E porque achei esse poema maravilhoso, porque me alegrei com a dança de suas palavras, poucas, mas suficientes para fornecerem uma analogia antológica entre o amor, o laço e o abraço, decidi pregá-lo no meu blog. Et c’est fini!

Na mensagem, os versos se sobrepõem a belas fotos e a seqüência dos slides rola sobre uma música de fundo espetacular. Não há nomes para os merecidos créditos. Se você desejar receber essa mensagem, mande-me o seu email para o respectivo envio ou manifeste o seu desejo num comentário, aqui mesmo, no final do post. Você gostará! Experimente!

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- Fonte: De um email da minha amiga Sandra de Andrade.

- I bibida prus músicus!

Update em 15/04/2011: O autor deste texto é o fabuloso Mário Quintana, conforme me informou a minha amiga Margarida Ferraz, pelo seu email de 10/05/2011.

domingo, 20 de abril de 2008

O Vento Canta

Era uma vez uma indústria de calçados aqui no Brasil que desenvolveu um projeto de exportação de sapatos para a Índia.

Em seguida, mandou dois de seus consultores a pontos diferentes daquele país para fazer as primeiras observações do potencial daquele futuro mercado.

Depois de alguns dias de pesquisa, um dos consultores enviou o seguinte fax para a direção da industria: “Senhores: Cancelem o projeto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos."

Sem saber desse fax, alguns dias depois o segundo consultor mandou o seu: “Senhores: Tripliquem o projeto da exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos, AINDA.”

MORAL DA HISTÓRIA:

A mesma situação era um tremendo obstáculo para um dos consultores e uma fantástica oportunidade para o outro. Da mesma forma, tudo na vida pode ser visto com enfoques e maneiras diferentes. A sabedoria popular traduz essa situação nas seguintes frases:

"OS TRISTES ACHAM QUE O VENTO GEME;

OS ALEGRES ACHAM QUE ELE CANTA."

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos.
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A maneira como você encara a vida, faz TODA a diferença.

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“Os tristes acham que o vento geme; os alegres acham que ele canta.”

Porque achei o pensamento desta mensagem em power point recebida da amiga Sandra de Andrade muito bonito,
muito da legal mexmo – Viu, bicho! - desmontei-a e retirei todo o seu texto para pregá-lo aqui no meu brog. Nela, ele se sobrepõe a belas fotos e a seqüência dos slides rola sobre uma música de fundo espetacular. Não há nomes para os merecidos créditos. Se você desejar receber essa mensagem, mande-me o seu email para o respectivo envio ou manifeste o seu desejo num comentário, aqui mesmo, no final do post. Você gostará, tenho absoluta convicção disso!

Mija! Mija ni nóis!

Miiiija! Miiiija! Miiiija! Miiiija seu fiadazunha! Mija ni nóis!
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Como consolo, não conseguiu passar do um a zero!
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- Homenagem aos meus amigos botafoguenses -
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- I bibida prus músicus!

Turista com problemas em Manaus

O Ministério do Turismo e as Secretarias Estaduais deveriam investir mais e melhor na imagem do nosso país, inclusive com orientações detalhadas aos turistas, de forma a evitar inconvenientes como o abaixo relatado.

Um português chegou no hotel em Manaus, à noite, e como estava muito quente abriu a janela. Só que começaram a entrar vários pernilongos, borrachudos, cupins e afins.

Então ligou para a recepção e reclamou.

A atendente disse para ele apagar a luz que eles iriam embora.

Assim ele procedeu.

Depois de um tempinho começaram a entrar vários vaga-lumes e então ele tornou a ligar para a recepção reclamando.

A atendente pergunta:

- Mas o que foi agora?

Ele responde:

- Não adiantou nada! Os putos voltaram com lanternas!

- Piada contada pela amiga Célia Borges.

Soooou triiiicolor du coraçãããão


I vamu qui vamu, moçada!

Sem possibilidade de erro hoje:
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Fluminense 4 x 1 Botafogo

- I bibida prus músicus!

sábado, 19 de abril de 2008

O trem-bala não deverá parar em Resende

Papo ouvido no Bar Snooker Manejo, Bairro Manejo, Resende/RJ

O palco:

Roda de tranca, todo mundo mamado, 4 jogando, 7 sapeando, cerca de 23:oo hs, uma sexta-feira chuvosa, cachaça e cerveja ainda rolando bondosamente.

O papo:


- O trem-bala não fará parada em Resende!

- ???????

- Pelo seguinte: pra ele parar aqui, saindo de São Paulo, por exemplo, de onde ele desembesta que nem o corisco, tem que começar a frear lá em Cruzeiro ou talvez já em Aparecida do Norte. Aí, aqui, descem uns gatos pingados, sobem outros gatos pingados, fecham-se as portas, o trem parte, só atingindo a sua velocidade máxima lá na Serra das Araras, alí por Piraí. Aí, ele tem que começar a frear, pra poder parar na Estação Dom Pedro II, no Rio. Como resultado, a viagem de São Paulo ao Rio durará umas cinco horas. E na viagem de vice-e-versa, a mesma duração.

- Pô! Mas então ele será um trem-tartaruga, tanto indo, como vindo!

- E surgirão outros problemas...

- ???????

- Quando os trens-balas diretos - aqueles que farão o percurso São Paulo-Rio sem parar em qualquer cidade – passarem por Resende, quase na velocidade do som (Foi isso que ouvi, afinal, é um trem-bala e, como uma bala disparada, ele é tal qual uma delas, viajando na velocidade própria de uma bala disparada!), irão fazer uma barulheira tão alta e provocar uma ventania tão fiadazunha que o pessoal da Vila Araújo que mora na beira da estrada de ferro não conseguirá ouvir o seu cedezinho nem a sua novelinha. E a missa na Igreja de São Sebastião terá de ser interrompida. Se houver roupas em varais, elas sairão todas voando, caindo depois em quintais de outros donos; se houver galinheiros nos fundos dos quintais, as galinhas não botarão mais ovos e os galos ficarão impotentes, tal a situação permanente de estresse pela qual eles estarão submetidos. Como conseqüência, ali não nascerão mais pintinhos. Como o consumo das aves existentes não cessará, em pouco tempo a espécie dos galináceos, assim como seus primos anatídeos, popularmente conhecidos como patos, serão consideradas espécies extintas na Vila Araújo. Será uma tragédia ecológica local, isolada, circunscrita, porém, jamais deixará de ser uma tragédia ecológica que, no caso, poderá ser revertida: bastará fazer um novo traçado da linha férrea, desviando-a dos Campos Elíseos para o nosso Manejo.

- I bibida prus músicus!